2006-06-29

Evangelho de Domingo, 2 de Julho

S. Marcos 5,21-24.35-43.
Depois de Jesus ter atravessado, no barco, para a outra margem, reuniu-se uma grande multidão junto dele, que continuava à beira-mar.
Chegou, então, um dos chefes da sinagoga, de nome Jairo, e, ao vê-lo, prostrou-se a seus pés e suplicou instantemente: «A minha filha está a morrer; vem impor-lhe as mãos para que se salve e viva.»
Jesus partiu com ele, seguido por numerosa multidão, que o apertava. Ainda Ele estava a falar, quando, da casa do chefe da sinagoga, vieram dizer: «A tua filha morreu; de que serve agora incomodares o Mestre?»
Mas Jesus, que surpreendera as palavras proferidas, disse ao chefe da sinagoga: «Não tenhas receio; crê somente.» E não deixou que ninguém o acompanhasse, a não ser Pedro, Tiago e João, irmão de Tiago.
Ao chegar a casa do chefe da sinagoga, encontrou grande alvoroço e gente a chorar e a gritar. Entrando, disse-lhes: «Porquê todo este alarido e tantas lamentações? A menina não morreu, está a dormir.» Mas faziam troça dele. Jesus pôs fora aquela gente e, levando consigo apenas o pai, a mãe da menina e os que vinham com Ele, entrou onde ela jazia.
Tomando-lhe a mão, disse: «Talitha qûm!», isto é, «Menina, sou Eu que te digo: levanta-te!» E logo a menina se ergueu e começou a andar, pois tinha doze anos. Todos ficaram assombrados. Recomendou-lhes vivamente que ninguém soubesse do sucedido e mandou dar de comer à menina.

2006-06-28

Do evangelho de hoje


Toda a árvore boa dá bons frutos e
toda a árvore má dá maus frutos.

2006-06-27

do Evangelho de Hoje

Mt. 7,6.12-14.
«Portanto, o que quiserdes que vos façam os homens, fazei-o também a eles, porque isto é a Lei e os Profetas.»

2006-06-26

O essencial

Vale a pena ler o artigo de João César das Neves, no DN:

«Vivemos numa daquelas raras épocas que não sabe bem o que pensar acerca do Céu e do Inferno. A confusão nesta questão, de longe a mais decisiva de todas, é estranha porque, nos seus aspectos básicos, as coisas são realmente muito simples.
Primeiro, a eternidade não é, como tanta gente pensa, uma infinidade de tempo. Pelo contrário, a eternidade é a ausência do tempo, o "fim dos tempos". Isso significa que nessa situação perderemos este nosso terrível defeito de viver apenas um momento de cada vez e teremos a vida em pleno. Visto de outra forma, na eternidade as nossas opções tornam-se definitivas, consagradas acima do tempo, como a cerâmica ao sair do forno. Na eternidade cada um de nós viverá em integridade a opção básica a que decidiu entregar a sua vida.
O segundo elemento desta questão é que Deus nos ama apaixonadamente, a todos e a cada um, porque "Deus é amor" (1 Jo 4, 8 e 16). Assim, na Sua própria natureza, Deus quer a total felicidade para qualquer pessoa. Isso significa que Deus não condena ninguém. Ele leva sempre todos para o Céu.»

2006-06-24

Eco do Evangelho de DOMINGO, 25 Junho

Marcos 4,35-41.
Naquele dia, ao entardecer, disse: «Passemos para a outra margem.»
Afastando-se da multidão, levaram-no consigo, no barco onde estava; e havia outras embarcações com Ele.
Desencadeou-se, então, um grande turbilhão de vento, e as ondas arrojavam-se contra o barco, de forma que este já estava quase cheio de água. Jesus, à popa, dormia sobre uma almofada.
Acordaram-no e disseram-lhe: «Mestre, não te importas que pereçamos?»
Ele, despertando, falou imperiosamente ao vento e disse ao mar: «Cala-te, acalma-te!»
O vento serenou e fez-se grande calma.
Depois disse-lhes: «Porque sois tão medrosos? Ainda não tendes fé?»
E sentiram um grande temor e diziam uns aos outros: «Quem é este, a quem até o vento e o mar obedecem?»

2006-06-23

Nem só no Porto é S. João

A noite de S. João [em Arraiolos], Dordio Gomes, 1927
Para saber mais sobre S. João clique aqui (sugestão de umamigo)

logo já é SÃO JOÃO

evangelho para amanhã: Lucas 1,57-66.80.
Entretanto, chegou o dia em que Isabel devia dar à luz e teve um filho. Os seus vizinhos e parentes, sabendo que o Senhor manifestara nela a sua misericórdia, rejubilaram com ela. Ao oitavo dia, foram circuncidar o menino e queriam dar-lhe o nome do pai, Zacarias. Mas, tomando a palavra, a mãe disse: «Não; há-de chamar se João.» Disseram-lhe: «Não há ninguém na tua família que tenha esse nome.» Então, por sinais, perguntaram ao pai como queria que ele se chamasse. Pedindo uma placa, o pai escreveu: «O seu nome é João.» E todos se admiraram. Imediatamente a sua boca abriu-se, a língua desprendeu-se-lhe e começou a falar, bendizendo a Deus. O temor apoderou-se de todos os seus vizinhos, e por toda a montanha da Judeia se divulgaram aqueles factos. Quantos os ouviam retinham-nos na memória e diziam para si próprios: «Quem virá a ser este menino?» Na verdade, a mão do Senhor estava com ele. Entretanto, o menino crescia, o seu espírito robustecia-se, e vivia em lugares desertos, até ao dia da sua apresentação a Israel.

2006-06-22

do Evangelho de Hoje

Mateus 6,7-15
«Rezai, pois, assim:
'Pai nosso, que estás no Céu, santificado seja o teu nome, venha o teu Reino; faça-se a tua vontade, como no Céu, assim também na terra.
Dá-nos hoje o nosso pão de cada dia; perdoa as nossas ofensas, como nós perdoámos a quem nos tem ofendido; e não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do Mal.’
Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também o vosso Pai celeste vos perdoará a vós. Se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também o vosso Pai vos não perdoará as vossas.»

2006-06-21

Reza a teu Pai presente no segredo

comentário ao Evangelho de Hoje retirado de www.evangelhoquotidiano.org
escrito pelo Santo [Padre] Pio de Pietrelcina (1887-1968), capuchinho

“Fecha a porta e reza ao teu Pai que está presente no segredo”
Sê assíduo à oração e à meditação.
Disseste-me que já tinhas começado. Isso é um enorme consolo para um Pai que te ama como Ele te ama! Continua, pois, a progredir nesse exercício de amor a Deus. Dá todos os dias um passo: de noite, à suave luz da lamparina, entre as fraquezas e na secura de espírito; ou de dia, na alegria e na luminosidade que deslumbra a alma […].
Se conseguires, fala ao Senhor na oração, louva-o. Se não conseguires, por não teres ainda progredido o suficiente na vida espiritual, não te preocupes: fecha-te no teu quarto e põe-te na presença de Deus. Ele ver-te-á e apreciará a tua presença e o teu silêncio. Depois, pegar-te-á na mão, falará contigo, dará contigo cem passos pelas veredas do jardim que é a oração, onde encontrarás consolo.
Permanecer na presença de Deus com o simples fito de manifestar a nossa vontade de nos reconhecermos como seus servidores é um excelente exercício espiritual, que nos faz progredir no caminho da perfeição.Quando estiveres unido a Deus pela oração, examina quem és verdadeiramente; fala com Ele, se conseguires; se te for impossível, detém-te, permanece diante dele. Em nada mais te empenhes como nisso.

2006-06-20

Simpes, concreto, essencial

Sebastião Soares de Resende, português, bispo da Beira, que se fosse vivo faria agora cem anos, interveio no Concílio Vaticano II.
Registe-se o teor de duas intervenções suas:
- defendeu que a pobreza é a nota maior para a credibilidade da Igreja;
- pediu que o Concílio definisse solenemente como dogma que todos os homens são irmãos.

Simples, concreto e indo directo ao essencial.

2006-06-19

de volta ao tempo comum

sendo a menor das sementes, lançado à terra cresce e nos seus braços se abrigam as aves do céu

2006-06-17

Evangelho de Domingo, dia 18

S. Marcos 4,26-34.
Dizia ainda: «O Reino de Deus é como um homem que lançou a semente à terra. Quer esteja a dormir, quer se levante, de noite e de dia, a semente germina e cresce, sem ele saber como. A terra produz por si, primeiro o caule, depois a espiga e, finalmente, o trigo perfeito na espiga. E, quando o fruto amadurece, logo ele lhe mete a foice, porque chegou o tempo da ceifa.»
Dizia também: «Com que havemos de comparar o Reino de Deus? Ou com qual parábola o representaremos? É como um grão de mostarda que, ao ser deitado à terra, é a mais pequena de todas as sementes que existem; mas, uma vez semeado, cresce, transforma-se na maior de todas as plantas do horto e estende tanto os ramos, que as aves do céu se podem abrigar à sua sombra.»
Com muitas parábolas como estas, pregava-lhes a Palavra, conforme eram capazes de compreender. Não lhes falava senão em parábolas; mas explicava tudo aos discípulos, em particular.

2006-06-16

2006-06-15

CORPUS CHRISTI o corpo de Deus

Corpus Christi
imagem recolhida aqui

«Não é o cálice de benção que abençoamos a comunhão com o Sangue de Cristo?
Não é o pão que partimos a comunhão com o Corpo de Cristo?
Visto que há um só pão, nós, embora sejamos muitos, formamos um só corpo, porque participamos do único pão.»
1 Cor 10, 16-17

do Evangelho de Hoje

Mt. 5, 13-19

«Vós sois a luz do mundo.
Não se pode esconder uma cidade situada sobre um monte;
nem se acende a candeia para a colocar debaixo do alqueire, mas sim em cima do candelabro, e assim alumia a todos os que estão em casa.
Assim brilhe a vossa luz diante dos homens, de modo que, vendo as vossas boas obras, glorifiquem o vosso Pai, que está no Céu.»

2006-06-12

Deus continua calado

Deus ficou calado em Auschwitz, sim. Como continua, hoje, calado no Darfur, ou o esteve no Ruanda, na Bósnia, nas crianças que morrem diariamente de fome ou nas pessoas que, também todos os dias, são mortas por armas ligeiras e guerras pesadas.
Vai, no entanto, por aí alguma confusão em alguns espíritos, quando se confunde o silêncio de Deus com o silêncio das pessoas ou das instituições. O tema do silêncio de Deus tem sido debatido culturalmente (incluindo israelitas como Elie Wiesel). Há quem fale mesmo da impossibilidade da poesia depois do Holocausto. Mas o "silêncio de Deus" é uma expressão para designar um dos mais profundos mistérios da existência humana: porquê o mal? Como foi possível chegar à barbárie, quando já estamos na civilização? Que insondável desígnio é esse que nos leva a aniquilar o outro, quando podemos ser fraternos com ele?
Sim, em Auschwitz, todos fomos verdugos e todos fomos vítimas. Porque o mal coabita com o melhor de nós mesmos. E o que separa a capacidade de fazer o bem e o mal é, por vezes, um limiar quase imperceptível. Nos nossos quotidianos, há formas de aniquilamento do outro que só não atingem a perversidade de Auschwitz porque não temos câmaras de gás ao dispor de cada um. De resto, estão lá o desejo de domínio, de humilhação, a indignidade a que remetemos o outro. Seja em tantos ambientes familiares ou nas escolas, nas empresas e lugares de trabalho, na política, na economia e na vida social. O tema do silêncio de Deus é, assim, o tema do que cada pessoa faz com a sua liberdade. E não uma qualquer pergunta sobre a momentânea ausência de um ser todo-poderoso que interfere e, ex machina, dá ordens às suas criaturas, quais marionetas, para fazer o bem. É verdade que, muitas vezes, as estruturas religiosas passam a ideia de um deus poderoso que tudo regularia. Pessoalmente, o Deus em que acredito é aquele que me dá a escolher, entre o bem e o mal, na minha consciência e na mais plena liberdade. A afirmação de um Deus todo-poderoso não leva à certeza absoluta sobre tudo: "A atitude contrária à fé não é a hesitação nem a dúvida, é a certeza de que já tenho resposta para tudo (...) tornando-me impermeável à assombrosa novidade de Deus", escreve o irmão John, de Taizé (À Beira da Fonte, ed. AO).
Há poucos dias, ouvi-o dizer melhor a Emma Ocaña, teóloga e psicoterapeuta espanhola: "Deus não é um protector que evita que o mal nos aconteça na vida. Deus é uma presença, que sabemos estar connosco quando a vida nos corre bem ou quando a vida nos corre mal."Etty Hillesum, uma judia que morreu em Auschwitz e que deixou um diário onde também dialoga com o cristianismo ou com autores como Rilke e Dostoievski, escrevia, em Junho de 1942, poucos meses antes de morrer: "Não é Deus, mas nós, quem tem de dar conta dos absurdos que nos são imputáveis. Eu já sofri mil mortes em mil campos de concentração. Tudo me é familiar. Já não há nenhuma nova informação que me angustie. De um modo ou de outro, já sei tudo. E, no entanto, vejo esta vida formosa e cheia de sentido. Em cada instante."
António Marujo, Público, 11.06.2006 (sem link)

2006-06-09

Nos 43 anos da morte de João XXIII

"Mais do que nunca somos chamados a defender, acima de tudo e em qualquer lugar, os direitos do ser humano e não apenas os direitos de quem pertence à Igreja Católica - não é que o Evangelho tenha mudado, fomos nós que começámos a entendê-lo melhor."
Palavras sábias de João XXIII.
in Público, hoje, artigo de Joaquim Félix António.

Eco do Evangelho de Domingo, 11 de Julho

Mateus 28,16-20.

Os onze discípulos partiram para a Galileia, para o monte que Jesus lhes tinha indicado. Quando o viram, adoraram-no; alguns, no entanto, ainda duvidavam. Aproximando-se deles, Jesus disse-lhes: «Foi-me dado todo o poder no Céu e na Terra. Ide, pois, fazei discípulos de todos os povos, baptizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a cumprir tudo quanto vos tenho mandado. E sabei que Eu estarei sempre convosco até ao fim dos tempos.»

2006-06-08

3 MESES

Parabéns a todos os que têm vindo "refrescar-se" neste blog.
Que Jesus seja essa fonte inesgotável que encha os nossos "regadores".
É bom acreditar que a oração é o regador da fé.
Aumenta, Jesus, a nossa fé!
frei Eugénio
8/6/06

do Evangelho de Hoje

Marcos 12,28-34.

Aproximou-se dele um escriba que os tinha ouvido discutir e, vendo que Jesus lhes tinha respondido bem, perguntou-lhe: «Qual é o primeiro de todos os mandamentos?»
Jesus respondeu: «O primeiro é: Escuta, Israel: O Senhor nosso Deus é o único Senhor;
amarás o Senhor, teu Deus, com todo o teu coração, com toda a tua alma, com todo o teu entendimento e com todas as tuas forças.
O segundo é este: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior que estes.»
O escriba disse-lhe: «Muito bem, Mestre, com razão disseste que Ele é o único e não existe outro além dele;
e amá-lo com todo o coração, com todo o entendimento, com todas as forças, e amar o próximo como a si mesmo vale mais do que todos os holocaustos e todos os sacrifícios.»
Vendo que ele respondera com sabedoria, Jesus disse: «Não estás longe do Reino de Deus.»
E ninguém mais ousava interrogá-lo.

Mais um mês de rega...

O regador completa hoje 3 meses!
3 meses em que de forma simples se tem procurado construir um ponto (na blogosfera) de apoio e partilha para cada um, para os que intervêm e para os que "apenas" nos visitam.
Obrigado a todos, pelas visitas (2350, desde Abril), pelos comentários e pelos posts colocados (140).
Muito mais e melhor se poderá fazer certamente, pelo que todas as sugestões e criticas são bem vindas.
Por mim, tem valido da pena.

SOMOS MUITO PRECIOSOS

Comentário ao Evangelho de Hoje
feito por São Justino (cerca 100-160), filósofo, mártir
Tratado da ressurreição, 2.4.7-9
“Creio na ressurreição da carne" (Credo)


«Se nesta terra ele curou as enfermidades da carne e restituiu ao corpo a sua integridade, quanto mais não fará no momento da ressurreição, a fim de que a carne ressuscite sem defeito, integralmente... Parece-me que [algumas] pessoas ignoram a acção divina no seu todo, na origem da criação, na construção do homem; ignoram porque as coisas terrestres foram feitas.
O Verbo disse: “Façamos o homem à nossa imagem e semelhança” (Gn 1,26)... É evidente que o homem, modelado à imagem de Deus, era de carne. Então, que absurdo pretendê-la desprezível, sem nenhum mérito, a carne modelada por Deus segundo a sua própria imagem! Que a carne seja preciosa aos olhos de Deus é evidente, porque é obra sua. E porque nela se encontra o princípio do seu projecto para o resto da criação, é o que há de mais precioso aos olhos do criador.»

Do evangelho de hoje

Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaac o Deus de Jacob?
Não é um Deus de mortos, mas de vivos.

2006-06-05

Ainda o Pentecostes

«O Pentecostes é a festa de que gosto.
É a festa de todos os sonhos, do mundo inacabado e do que há para cumprir no melhor das religiões.
É a festa de todas as fronteiras que é preciso transpor: físicas, culturais e religiosas.
Não para dominar, mas para descobrir que todos os seres humanos existem para cuidar uns dos outros, para responder à pergunta de Deus: ‘Que fizeste do teu irmão.’
É a festa do primeiro e do último sonho da humanidade.»
Frei Bento Domingues, no Público de ontem

Eco do Evangelho de Domingo, 4 de Junho

João 20,19-23.
Ao anoitecer daquele dia, o primeiro da semana, estando fechadas as portas do lugar onde os discípulos se encontravam, com medo das autoridades judaicas, veio Jesus, pôs-se no meio deles e disse-lhes:
«A paz esteja convosco!»
Dito isto, mostrou-lhes as mãos e o peito.
Os discípulos encheram-se de alegria por verem o Senhor.
E Ele voltou a dizer-lhes:
«A paz seja convosco! Assim como o Pai me enviou, também Eu vos envio a vós.»
Em seguida, soprou sobre eles e disse-lhes:
«Recebei o Espírito Santo. Àqueles a quem perdoardes os pecados, ficarão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, ficarão retidos.»