Porque Ele sabe que temos sede. Porque a oração é o regador da nossa Fé. Este blog, é um espaço de oração e de partilha. Sinta-se livre para participar ;-)
2007-11-30
Micro crédito: ao alcance de todos
2007-11-24
Arranque da FAVA
A F.A.V.A. vai iniciar hoje, Sábado, dia 24.11, entre as 15h00 e as 18h00, as suas actividades deste ano.
Desta vez funcionarão novamente 4 grupos : um semanal, à 2ª feira, e três com reuniões de 3 em 3 semanas, também ao Sábado.
Bom ano de actividades!
E que todos, animados e animadores, aproveitem esta oportunidade de crescimento na Fé, na Alegria, na Verdade e na Amizade!
2007-11-23
VIVA o EVANGELHO de Domingo, 25 de Novembro
O povo permanecia ali, a observar; e os chefes zombavam, dizendo:
«Salvou os outros; salve-se a si mesmo, se é o Messias de Deus, o Eleito.»
Os soldados também troçavam dele. Aproximando-se para lhe oferecerem vinagre, diziam:
«Se és o rei dos judeus, salva-te a ti mesmo!»
E por cima dele havia uma inscrição:
«Este é o rei dos judeus.»
Ora, um dos malfeitores que tinham sido crucificados insultava-o, dizendo:
«Não és Tu o Messias? Salva-te a ti mesmo e a nós também.»
Mas o outro, tomando a palavra, repreendeu-o:
«Nem sequer temes a Deus, tu que sofres o mesmo suplício? Quanto a nós, fez-se justiça, pois recebemos o castigo que as nossas acções mereciam; mas Ele nada praticou de condenável.» E acrescentou:
«Jesus, lembra-te de mim, quando estiveres no teu Reino.»
Jesus respondeu-lhe:
«Em verdade te digo: hoje estarás comigo no Paraíso.»
2007-11-22
Caros amigos
O Frei Eugénio veio mais uma vez pedir-me para inserir uma Homilia dele no Regador, o que faço com muito gosto, particularmente pela beleza do seu conteúdo. E não posso deixar de reforçar o apelo que o Frei Eugénio faz no fim da mesma, em nota, para pedir, pelo menos, uma leitura atenta destas palavras cheias de sabedoria.
HOMILIA DO 31.º DOMINGO (4 de Novembro de 2007)
Numa partilha convosco sobre a passagem do Evangelho deste Domingo 5 Luc 19, 1-10), o primeiro elemento que quero pôr em relevo é a vontade firme de Zaqueu de ver Jesus, apesar das dificuldades que tinha de enfrentar.
Zaqueu soube encontrar uma solução. Se não tivesse subido à árvore, não teria visto Jesus.
É preciso uma vontade firme para encontrarmos, pessoalmente, Jesus.
Mas esta atitude exige também coragem, porque nos obriga a uma desinstalação, a ter de deixar a nossa “comodidade”, a rotina agradável, porque este encontro com Jesus far-nos-á alterar os nossos hábitos, as nossas conveniências, as nossas rotinas e, sobretudo… que as nossas vontades, as nossas escolhas, sejam alteradas pela vontade de Jesus e pelas suas escolhas.
É necessário ter coragem para tomar o partido de Jesus. A conversão pede, de facto, uma mudança das nossas vontades, nas nossas escolhas, nas nossas atitudes.
Zaqueu certamente não disse: “Encontrei Jesus, vou-me reformar, vou-me dedicar-me a um voluntariado de ajuda os pobres!". Antes pelo contrário, continuou a trabalhar como chefe dos colectores de impostos da cidade. Todos o conheciam e todos sabiam que tinha prometido publicamente devolver quatro vezes mais a todos os que tinha defraudado e também dar a metade dos seus bens aos pobres.
Se Zaqueu tivesse um cartão-de-visita sobre a mesa do seu escritório de colector, e se em vez de ter “Chefe dos colectores de impostos” pusesse a sua nova condição de convertido, o cartão deveria ter: “Grande ladrão arrependido", pois tal afirmação corresponderia à sua nova realidade interior. Zaqueu tornou-se num convertido-à-maneira-de-viver de Jesus. Teve uma verdadeira conversão, uma verdadeira transformação interior com efeitos bem concretos.
Ora esta mudança tão profunda aconteceu a Zaqueu porque “a salvação entrou na sua casa”, entrou na sua vida. Mas qual salvação? A vida eterna ? O perdão dos pecados ? O Céu? O que entrou em sua “casa” e foi reconhecido por Zaqueu foi o AMOR, o amor de Cristo, o amor à maneira de Jesus, um amor que salva.
O centro deste encontro passa-se dentro de Zaqueu por causa do amor de Jesus que ele reconheceu, e que o tocou ao mais profundo dele mesmo, e que o transformou.
A nossa experiência mostra-nos que uma grande parte das conversões em cristianismo e noutras religiões se deve sobretudo ao medo: medo do pecado, medo do inferno, medo de doenças, medo de punições ou de recriminações, medo a ser descoberto. Ou medo do comunismo, medo do terrorismo… Utilizar o medo é um método que deu e continua a dar muitos resultados. Mas será este o método de Jesus?
Mas o método de Jesus é outro: Ele quer que seja o Amor a converter-nos. A sua maneira de o fazer é em tudo contrária às ideias da nossa “boa sociedade”. Jesus dá valor a pessoas com atributos muito pouco apreciados por nós: cegos, leprosos, pecadores públicos, samaritanos, publicanos. Ele cura-os, não apenas dos seus defeitos exteriores, o que seria já maravilhoso, mas também cura interiormente. Jesus não os desvaloriza devido às suas fraquezas e aos seus defeitos: pelo contrário, toma as suas fraquezas, as suas enfermidades, a sua condição de pecadores e de pecadoras, e transforma-os, porque é a Fé deles em Jesus que os salva, ou seja, eles acreditam no valor do Amor de Jesus. Da mesma forma que aconteceu com Zaqueu, o Amor entra nas suas vidas.
Um acontecimento marcou-me muito um destes dias.
Uma jovem, filha de um casal amigo, a qual terminou a sua formação universitária, decidiu dar o seu primeiro ano de trabalho num um país pobre. Depois de muito ter procurado, encontrou uma comunidade de irmãs dominicanas, num país da América Central, as quais trabalham com populações muito pobres e que, com a ajuda de uma comunidade jesuíta, dão apoio jurídico a refugiados de um país vizinho. É este o trabalho desta jovem desde há alguns meses. Há duas semanas, ela escrevia aos seus pais:
Num dos últimos fins-de-semana, fui passear para a antiga parte colonial da cidade, que hoje é uma zona turística muito frequentada. Fui tratada como sendo uma turista, o que era a minha experiência habitual noutras ocasiões. Mas, desta vez, senti de forma muito viva uma diferença: a diferença entre cidadã normal e turista. De tal maneira que tive o desejo de pôr um carimbo na minha testa, dizendo: Residente".
Nesta jovem operou-se uma profunda conversão de mentalidade, de sentimentos, de compreensão pela situação das pessoas. A conversão pede uma transformação de perspectivas, do modo como olhamos para as pessoas e as situações. Uma mudança de atitude. Ver e enfrentar a miséria dos outros à maneira de Jesus, porque o Seu Amor transforma o nosso olhar, a nossa maneira de pensar e de reflectir sobre a nossa vontade de colocar a nossa energia e capacidades ao serviço do Reino.
Quando o Amor de Jesus entra na nossa vida, como aconteceu com Zaqueu, se ele é por nós reconhecido e aceite, ele transforma a nossa vida.
Será que queremos viver esse Amor?
Ámen
2007-11-20
Duas correntes
2007-11-19
Alerta: A Corrente do Golfo está a arrefecer !
O seu motor de circulação é a diferença de densidade devida à salinidade e à temperatura das águas.
As águas dos polos são mais frias e menos salgadas, e as águas do equador mais quentes e mais salgadas.
No Atlântico norte, a Corrente do Golfo, que vai do equador em direção ao Pólo Norte, transporta o calor para toda a Europa ocidental, onde está Portugal. Chegando ao mar da Noruega a água da corrente do Golf, mais quente e mais salgada, encontra as águas frias e menos salgadas vindas do Pólo.
Se o aquecimento do planeta continuar esta Corrente tenderá a desaparecer e em vez de benefiarmos deste clima ameno passaremos a ter um clima gélido.
O que parece futurismo cientifico já esta a acontecer presentemente.
2007-11-17
VIVA o EVANGELHO de Domingo 18 de Novembro
«Virá o dia em que, de tudo isto que estais a contemplar, não ficará pedra sobre pedra. Tudo será destruído.»
Perguntaram-lhe, então: «Mestre, quando sucederá isso? E qual será o sinal de que estas coisas estão para acontecer?»
Ele respondeu: «Tende cuidado em não vos deixardes enganar, pois muitos virão em meu nome, dizendo: 'Sou eu'; e ainda: 'O tempo está próximo.' Não os sigais. (...)»
Disse-lhes depois: «Há-de erguer-se povo contra povo e reino contra reino. Haverá grandes terramotos e, em vários lugares, fomes e epidemias; haverá fenómenos apavorantes e grandes sinais no céu.»
«Mas, antes de tudo, vão deitar-vos as mãos e perseguir-vos, (...), por causa do meu nome. Assim, tereis ocasião de dar testemunho. Gravai, pois, no vosso coração, que não vos deveis preocupar com a vossa defesa, porque Eu próprio vos darei palavras de sabedoria, a que não poderão resistir ou contradizer os vossos adversários.
Sereis entregues até pelos pais, irmãos, parentes e amigos. Hão-de causar a morte a alguns de vós e sereis odiados por todos, por causa do meu nome. Mas não se perderá um só cabelo da vossa cabeça.
Pela vossa constância é que sereis salvos.»
2007-11-12
Inês na República Dominicana: oportunidade de oração e solidariedade
Mal lá chegou a região foi assolada pela tempestade tropical Noel que matou mais de 80 pessoas e deixou milhares sem casa.
Assim, a Inês tem sido uma testemunha directa de uma situação dramática em que se juntam epidemias, falta de medicamentos, casas destruídas (muitas são de madeira e chapa), ausência de condições mínimas de uma vida digna, para um povo já tão carecido. A tudo isto se junta a falta de meios com que se debatem, pois a ajuda internacional com frequência não chega a quem mais precisa.
Estas semanas de vida da Inês em santo Domingo podem também ser para nós uma oportunidade para despertar em gestos de solidariedade e compromisso com aqueles que mais sofrem.
Desde logo, tendo presentes na oração as situações concretas que a Inês nos vai trazendo e aquilo que os meios de informação nos permitem saber.
Mas também pelo apoio material que possamos dar. Que não vai resolver o drama todo causado pela tempestade, mas pode ser de imensa utilidade para aquelas pessoas concretas a quem chegar.
Puxão de orelhas e a crise na agricultura
A este propósito vale a pena ver este texto interpelante e provocador do Funes.
PS - O discurso do Papa pode ser lido na íntegra aqui.
Em tempo: Comentário do Movimento Internacional 'Nós Somos Igreja — Portugal' ao discurso de Bento XVI aos bispos portugueses
2007-11-10
VIVA o EVANGELHO de Domingo, 11 de Novembro
2007-11-03
VIVA o EVANGELHO de Domingo, 4 de Novembro
2007-11-01
Inês: raios de Sol no meio da tempestade
Olá, olá a todos!
MUITO obrigada por todos os emails, mensagens e telefonemas! São todos fantásticos!!!
É mesmo bom ter noticias de todos! Continuem o bom trabalho! Desculpem a falta de resposta…prometo que quando voltar compenso!
O primeiro mês passou a voar (de repente 3 meses parece muito pouco…)!
Já sei o nome de todos e todos sabem o meu nome; já visito pessoas sozinha e recebo convites para ir a festinhas; já começo a ver frutos no trabalho e estou a organizar novos projectos; finalmente já falo espanhol naturalmente!
Resumindo: sinto-me parte da comunidade e um bocado dominicana! (Um fim-de-semana fui passear pela zona colonial e voltei a ser tratada como turista…Apetecia-me carimbar na testa: residente!!!)
TEMPESTADE:
Nao sei até que ponto foi divulgado em Portugal, mas a Republica Dominicana foi fortemente atacada pela tempestade Noel nos últimos dias!
Santo Domingo foi muito afectado, assim como outras provincias dominicanas! Há cerca de 60 mortos e muitos feridos e desaparecidos.
Na noite de Domingo começaram as chuvas e ventos muito fortes. A situação foi piorando de dia para dia até que hoje enfim, o sol voltou a brilhar!
Deixaram de existir ruas, cairam pontes, a vida parou. Aquí no bairro muitas pessoas ficaram de repente com as casas completamente submersas!
Onde antes haviam ruelas e casinhas, agora existe um grande lago pastoso e castanho.
A capela e a escola tornaram-se abrigos improvisados onde estive a ajudar. Mesmo aí, a água infiltrava-se (aliás como em todos os sitios)!
Passava pelo cimento e formava gotas no tecto e paredes! Tudo estava empapado de humidade: até as pessoas.
O mundo aquí transformou-se numa sopa de lama!
Mais uma vez fiquei impressionada com o espirito de solidariedade que existe nesta comunidade. Todos se ajudavam: seja com agua pela cintura, em casas alheias, a salvar o que se podia, ou a distribuir comida (mesmo quando tem pouca para si)!
Quem tinha a sorte de ter a casa seca, albergava o maximo de gente que pudesse! (Imaginam isto a passar-se em Portugal?)
Para piorar a situaçao aquí não se aplica o proverbio “depois da tempestade vem a bonança”. Aqui, depois da tempestade vem tudo o resto (como dizia ontem uma señora). Epidemias, dengue, colheitas destruidas, falta de energia, reconstrução de pontes e estradas, reconstrução das casas…
Bem… Espero que o proximo email seja mais alegre!
Beijos!!!
Inês
Evangelho de TODOS os SANTOS
Ao ver a multidão, Jesus subiu a um monte. Depois de se ter sentado, os discípulos aproximaram-se dele. Então tomou a palavra e começou a ensiná-los, dizendo:
Felizes os pobres em espírito, porque deles é o Reino do Céu.
Felizes os que choram, porque serão consolados.
Felizes os mansos, porque possuirão a terra.
Felizes os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados.
Felizes os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia.
Felizes os puros de coração, porque verão a Deus.
Felizes os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus.
Felizes os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o Reino do Céu.
Felizes sereis, quando vos insultarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o género de calúnias contra vós, por minha causa. Exultai e alegrai-vos, porque grande será a vossa recompensa no Céu; pois também assim perseguiram os profetas que vos precederam.