2007-11-30

Micro crédito: ao alcance de todos


Vale a pena ver este projecto que o Gabriel nos apresenta:

«O projecto KIVA.ORG possibilita que qualquer pessoa possa emprestar 25 dólares (17 euros) a quem deles precisa para uma pequena iniciativa empresarial. E dessa forma uma pessoa concreta terá uma oportunidade para sair da pobreza.

Este sistema de microcrédito funciona de forma simples: alguém apresenta um projecto de investimento, geralmente bastante baixo, de algumas centenas a meia dúzia de milhares de dólares. Organizações no terreno encaminham esses pedidos para o site onde são dados a conhecer. Quem desejar emprestar escolhe a pessoa a apoiar. Quando atingida a quantia necessária, o empreendedor avança com o seu projecto. Os financiadores receberão notícias regulares sobre o desenvolvimento do investimento e respectivos pagamentos.

No final, quem emprestou pode recolher o financiamento efectuado, ou voltar a emprestar para apoiar outro projecto.(via Público)»

2007-11-24

Arranque da FAVA

Caros amigos!

A F.A.V.A. vai iniciar hoje, Sábado, dia 24.11, entre as 15h00 e as 18h00, as suas actividades deste ano.

Desta vez funcionarão novamente 4 grupos : um semanal, à 2ª feira, e três com reuniões de 3 em 3 semanas, também ao Sábado.

Bom ano de actividades!

E que todos, animados e animadores, aproveitem esta oportunidade de crescimento na Fé, na Alegria, na Verdade e na Amizade!


2007-11-23

CRISTO REI

















Esta é uma das «Maravilhas do Mundo»!

VIVA o EVANGELHO de Domingo, 25 de Novembro

Lc. 23,35-43.
O povo permanecia ali, a observar; e os chefes zombavam, dizendo:
«Salvou os outros; salve-se a si mesmo, se é o Messias de Deus, o Eleito.»
Os soldados também troçavam dele. Aproximando-se para lhe oferecerem vinagre, diziam:
«Se és o rei dos judeus, salva-te a ti mesmo!»
E por cima dele havia uma inscrição:
«Este é o rei dos judeus.»
Ora, um dos malfeitores que tinham sido crucificados insultava-o, dizendo:
«Não és Tu o Messias? Salva-te a ti mesmo e a nós também.»
Mas o outro, tomando a palavra, repreendeu-o:
«Nem sequer temes a Deus, tu que sofres o mesmo suplício? Quanto a nós, fez-se justiça, pois recebemos o castigo que as nossas acções mereciam; mas Ele nada praticou de condenável.» E acrescentou:
«Jesus, lembra-te de mim, quando estiveres no teu Reino.»
Jesus respondeu-lhe:
«Em verdade te digo: hoje estarás comigo no Paraíso

2007-11-22

Caros amigos

O Frei Eugénio veio mais uma vez pedir-me para inserir uma Homilia dele no Regador, o que faço com muito gosto, particularmente pela beleza do seu conteúdo. E não posso deixar de reforçar o apelo que o Frei Eugénio faz no fim da mesma, em nota, para pedir, pelo menos, uma leitura atenta destas palavras cheias de sabedoria.

HOMILIA DO 31.º DOMINGO (4 de Novembro de 2007)

Numa partilha convosco sobre a passagem do Evangelho deste Domingo 5 Luc 19, 1-10), o primeiro elemento que quero pôr em relevo é a vontade firme de Zaqueu de ver Jesus, apesar das dificuldades que tinha de enfrentar.


Zaqueu soube encontrar uma solução. Se não tivesse subido à árvore, não teria visto Jesus.
É preciso uma vontade firme para encontrarmos, pessoalmente, Jesus.

Mas esta atitude exige também coragem, porque nos obriga a uma desinstalação, a ter de deixar a nossa “comodidade”, a rotina agradável, porque este encontro com Jesus far-nos-á alterar os nossos hábitos, as nossas conveniências, as nossas rotinas e, sobretudo… que as nossas vontades, as nossas escolhas, sejam alteradas pela vontade de Jesus e pelas suas escolhas.

É necessário ter coragem para tomar o partido de Jesus. A conversão pede, de facto, uma mudança das nossas vontades, nas nossas escolhas, nas nossas atitudes.

Zaqueu certamente não disse: “Encontrei Jesus, vou-me reformar, vou-me dedicar-me a um voluntariado de ajuda os pobres!". Antes pelo contrário, continuou a trabalhar como chefe dos colectores de impostos da cidade. Todos o conheciam e todos sabiam que tinha prometido publicamente devolver quatro vezes mais a todos os que tinha defraudado e também dar a metade dos seus bens aos pobres.

Se Zaqueu tivesse um cartão-de-visita sobre a mesa do seu escritório de colector, e se em vez de ter “Chefe dos colectores de impostos” pusesse a sua nova condição de convertido, o cartão deveria ter: “Grande ladrão arrependido", pois tal afirmação corresponderia à sua nova realidade interior. Zaqueu tornou-se num convertido-à-maneira-de-viver de Jesus. Teve uma verdadeira conversão, uma verdadeira transformação interior com efeitos bem concretos.

Ora esta mudança tão profunda aconteceu a Zaqueu porque “a salvação entrou na sua casa”, entrou na sua vida. Mas qual salvação? A vida eterna ? O perdão dos pecados ? O Céu? O que entrou em sua “casa” e foi reconhecido por Zaqueu foi o AMOR, o amor de Cristo, o amor à maneira de Jesus, um amor que salva.

O centro deste encontro passa-se dentro de Zaqueu por causa do amor de Jesus que ele reconheceu, e que o tocou ao mais profundo dele mesmo, e que o transformou.

A nossa experiência mostra-nos que uma grande parte das conversões em cristianismo e noutras religiões se deve sobretudo ao medo: medo do pecado, medo do inferno, medo de doenças, medo de punições ou de recriminações, medo a ser descoberto. Ou medo do comunismo, medo do terrorismo… Utilizar o medo é um método que deu e continua a dar muitos resultados. Mas será este o método de Jesus?

Mas o método de Jesus é outro: Ele quer que seja o Amor a converter-nos. A sua maneira de o fazer é em tudo contrária às ideias da nossa “boa sociedade”. Jesus dá valor a pessoas com atributos muito pouco apreciados por nós: cegos, leprosos, pecadores públicos, samaritanos, publicanos. Ele cura-os, não apenas dos seus defeitos exteriores, o que seria já maravilhoso, mas também cura interiormente. Jesus não os desvaloriza devido às suas fraquezas e aos seus defeitos: pelo contrário, toma as suas fraquezas, as suas enfermidades, a sua condição de pecadores e de pecadoras, e transforma-os, porque é a Fé deles em Jesus que os salva, ou seja, eles acreditam no valor do Amor de Jesus. Da mesma forma que aconteceu com Zaqueu, o Amor entra nas suas vidas.

Um acontecimento marcou-me muito um destes dias.

Uma jovem, filha de um casal amigo, a qual terminou a sua formação universitária, decidiu dar o seu primeiro ano de trabalho num um país pobre. Depois de muito ter procurado, encontrou uma comunidade de irmãs dominicanas, num país da América Central, as quais trabalham com populações muito pobres e que, com a ajuda de uma comunidade jesuíta, dão apoio jurídico a refugiados de um país vizinho. É este o trabalho desta jovem desde há alguns meses. Há duas semanas, ela escrevia aos seus pais:
“Estes meses têm-se passado muito rapidamente. Já sei o nome de toda a gente e as pessoas já sabem o meu nome. Já visito sozinha as famílias dos bairros onde trabalho e recebo convites para pequenas festas familiares. Também já falo bem o espanhol. Em resumo: sinto que faço parte desta comunidade e que sou quase uma cidadã deste país.

Num dos últimos fins-de-semana, fui passear para a antiga parte colonial da cidade, que hoje é uma zona turística muito frequentada. Fui tratada como sendo uma turista, o que era a minha experiência habitual noutras ocasiões. Mas, desta vez, senti de forma muito viva uma diferença: a diferença entre cidadã normal e turista. De tal maneira que tive o desejo de pôr um carimbo na minha testa, dizendo: Residente".

Nesta jovem operou-se uma profunda conversão de mentalidade, de sentimentos, de compreensão pela situação das pessoas. A conversão pede uma transformação de perspectivas, do modo como olhamos para as pessoas e as situações. Uma mudança de atitude. Ver e enfrentar a miséria dos outros à maneira de Jesus, porque o Seu Amor transforma o nosso olhar, a nossa maneira de pensar e de reflectir sobre a nossa vontade de colocar a nossa energia e capacidades ao serviço do Reino.

Quando o Amor de Jesus entra na nossa vida, como aconteceu com Zaqueu, se ele é por nós reconhecido e aceite, ele transforma a nossa vida.

Será que queremos viver esse Amor?

Ámen
NOTA: Esta homilia, cujo original é em francês, foi preparada em conjunto pela Zaida e pelo frei Eugénio, via internet. Os leitores podem também colaborar, escrevendo algum “eco” para o REGADOR. Se isto acontecer será um milagre do Zaqueu !!!

2007-11-20

Duas correntes

Retomo a imagem do Fr. Eugénio na mensagem anterior. Afinal, são mesmo duas correntes no que concerne à interpretação do Concílio Vaticano II - questão que tem sido revolvida sob o pontificado de Bento XVI com uma vontade e uma urgência até agora inauditas. Chamou-me o Fr. Eugénio a atenção para o último artigo de Sandro Magister no Chiesa sobre a revisão de um pensador católico suíço tradicionalista, autor de Iota unum (citação de Mateus 5, 18). Para uma apresentação do livro queiram consultar esta página. Não vai ser fácil conhecer este pensador sem comprar na internet o seu livro (nem mesmo a Universidade Católica de Lisboa indica no seu catálogo on-line algum título seu). Já aqui se aludiu a duas correntes a propósito da interpretação do Concílio Vaticano II: uma que sublinha a sua continuidade com a Tradição e outra que sublinha o seu esforço de renovamento e o momento de ruptura (a da escola dita de Bolonha). Creio que teremos de voltar a esta questão.

2007-11-19

Alerta: A Corrente do Golfo está a arrefecer !



No Atântico Norte a Corrente do Golfo é fundamentalmente mantida pelas diferenças de temperatura e de salinidade.
O seu motor de circulação é a diferença de densidade devida à salinidade e à temperatura das águas.
As águas dos polos são mais frias e menos salgadas, e as águas do equador mais quentes e mais salgadas.
No Atlântico norte, a Corrente do Golfo, que vai do equador em direção ao Pólo Norte, transporta o calor para toda a Europa ocidental, onde está Portugal. Chegando ao mar da Noruega a água da corrente do Golf, mais quente e mais salgada, encontra as águas frias e menos salgadas vindas do Pólo.
Se o aquecimento do planeta continuar esta Corrente tenderá a desaparecer e em vez de benefiarmos deste clima ameno passaremos a ter um clima gélido.
O que parece futurismo cientifico já esta a acontecer presentemente.
Parece que a paisagem humana portuguesa já está a ficar gelada. Casas quentinhas, mas corações esfriados.
A corrente de generosidade e empenho vinda do outro lado do Atlântico e o apelo da nossa querida Inês parece que ainda não conseguiu aquecer os corações dos amigos portugueses.
Ainda hoje a Inês pelo telefone me esteve e contar muito rapidamente as necessidades urgentes, por causa das epidemias provocadas pelos ratos que aparecem por todo o lado. Estão a morrer pessoas por falta de remédios e as casas, com as chuvadas, estão em péssimas condições.
E a Inês mostrou-se muito esperançada nos apoios que os amigos lhe poderão enviar.
Pode ser que a corrente quente esteja apenas atrazada, porque até hoje só houve 5 respostas ao apelo.

2007-11-17

VIVA o EVANGELHO de Domingo 18 de Novembro

Lc. 21,5-19
Como alguns falassem do templo, dizendo que estava adornado de belas pedras e de ofertas votivas, respondeu:
«Virá o dia em que, de tudo isto que estais a contemplar, não ficará pedra sobre pedra. Tudo será destruído.»
Perguntaram-lhe, então: «Mestre, quando sucederá isso? E qual será o sinal de que estas coisas estão para acontecer?»
Ele respondeu: «Tende cuidado em não vos deixardes enganar, pois muitos virão em meu nome, dizendo: 'Sou eu'; e ainda: 'O tempo está próximo.' Não os sigais. (...)»
Disse-lhes depois: «Há-de erguer-se povo contra povo e reino contra reino. Haverá grandes terramotos e, em vários lugares, fomes e epidemias; haverá fenómenos apavorantes e grandes sinais no céu.»
«Mas, antes de tudo, vão deitar-vos as mãos e perseguir-vos, (...), por causa do meu nome. Assim, tereis ocasião de dar testemunho. Gravai, pois, no vosso coração, que não vos deveis preocupar com a vossa defesa, porque Eu próprio vos darei palavras de sabedoria, a que não poderão resistir ou contradizer os vossos adversários.
Sereis entregues até pelos pais, irmãos, parentes e amigos. Hão-de causar a morte a alguns de vós e sereis odiados por todos, por causa do meu nome. Mas não se perderá um só cabelo da vossa cabeça.
Pela vossa constância é que sereis salvos

2007-11-12

Inês na República Dominicana: oportunidade de oração e solidariedade

Como sabem a Inês está a passar uns meses em Santo Domingo, na República Dominicana, junto de comunidades pobres em que as Irmãs Dominicanas do Rosário vivem e trabalham.
Mal lá chegou a região foi assolada pela tempestade tropical Noel que matou mais de 80 pessoas e deixou milhares sem casa.
Assim, a Inês tem sido uma testemunha directa de uma situação dramática em que se juntam epidemias, falta de medicamentos, casas destruídas (muitas são de madeira e chapa), ausência de condições mínimas de uma vida digna, para um povo já tão carecido. A tudo isto se junta
a falta de meios com que se debatem, pois a ajuda internacional com frequência não chega a quem mais precisa.
Todos nós que a conhecemos bem podemos imaginar a generosidade e entrega com que a Inês está a viver a situação dos mais pobres entre os pobres e sobretudo das crianças com quem tem trabalhado.
Estas semanas de vida da Inês em santo Domingo podem também ser para nós uma oportunidade para despertar em gestos de solidariedade e compromisso com aqueles que mais sofrem.
Desde logo, tendo presentes na oração as situações concretas que a Inês nos vai trazendo e aquilo que os meios de informação nos permitem saber.
Mas também pelo apoio material que possamos dar. Que não vai resolver o drama todo causado pela tempestade, mas pode ser de imensa utilidade para aquelas pessoas concretas a quem chegar.
Quem quiser e puder contribuir pode envair-nos um e-mail (regador.fava@gmail.com) solicitando o NIB.

Puxão de orelhas e a crise na agricultura

Parece que Bento XVI deu um puxão de orelhas aos bispos portugueses no termo da visita (ad limina) destes a Roma.
A este propósito vale a pena ver este texto interpelante e provocador do Funes.

PS - O discurso do Papa pode ser lido na íntegra aqui.

Em tempo: Comentário do Movimento Internacional 'Nós Somos Igreja — Portugal' ao discurso de Bento XVI aos bispos portugueses

2007-11-10

VIVA o EVANGELHO de Domingo, 11 de Novembro

Lc. 20,27-38.
Aproximaram-se alguns saduceus, que negam a ressurreição, e interrogaram-no:
«Mestre, Moisés prescreveu nos que, se morrer um homem deixando a mulher, mas não tendo filhos, seu irmão casará com a viúva, para dar descendência ao irmão. Ora, havia sete irmãos: o primeiro casou-se e morreu sem filhos; o segundo, depois o terceiro, casaram com a viúva; e o mesmo sucedeu aos sete, que morreram sem deixar filhos. Finalmente, morreu também a mulher. Ora bem, na ressurreição, a qual deles pertencerá a mulher, uma vez que os sete a tiveram por esposa?»
Jesus respondeu-lhes:
«Nesta vida, os homens e as mulheres casam-se; mas aqueles que forem julgados dignos da vida futura e da ressurreição dos mortos não se casam, sejam homens ou mulheres, nem sequer podem morrer outra vez: são semelhantes aos anjos e, sendo filhos da ressurreição, são filhos de Deus. E que os mortos ressuscitam, até Moisés o deu a entender no episódio da sarça, quando chama ao Senhor o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacob. Ora, Deus não é Deus de mortos, mas de vivos; pois, para Ele, todos estão vivos.»

VIVA o EVANGELHO de Domingo, 4 de Novembro

Lc. 19,1-10.
Tendo entrado em Jericó, Jesus atravessava a cidade. Vivia ali um homem rico, chamado Zaqueu, que era chefe de cobradores de impostos. Procurava ver Jesus e não podia, por causa da multidão, pois era de pequena estatura.
Correndo à frente, subiu a um sicómoro para o ver, porque Ele devia passar por ali.
Quando chegou àquele local, Jesus levantou os olhos e disse-lhe:
«Zaqueu, desce depressa, pois hoje tenho de ficar em tua casa.»
Ele desceu imediatamente e acolheu Jesus, cheio de alegria.
Ao verem aquilo, murmuravam todos entre si, dizendo que tinha ido hospedar-se em casa de um pecador.
Zaqueu, de pé, disse ao Senhor:
«Senhor, vou dar metade dos meus bens aos pobres e, se defraudei alguém em qualquer coisa, vou restituir-lhe quatro vezes mais.»
Jesus disse-lhe:
«Hoje veio a salvação a esta casa, por este ser também filho de Abraão; pois, o Filho do Homem veio procurar e salvar o que estava perdido

2007-11-01

Inês: raios de Sol no meio da tempestade



Olá, olá a todos!
MUITO obrigada por todos os emails, mensagens e telefonemas! São todos fantásticos!!!
É mesmo bom ter noticias de todos! Continuem o bom trabalho! Desculpem a falta de resposta…prometo que quando voltar compenso!
O primeiro mês passou a voar (de repente 3 meses parece muito pouco…)!

Já sei o nome de todos e todos sabem o meu nome; já visito pessoas sozinha e recebo convites para ir a festinhas; já começo a ver frutos no trabalho e estou a organizar novos projectos; finalmente já falo espanhol naturalmente!
Resumindo: sinto-me parte da comunidade e um bocado dominicana! (Um fim-de-semana fui passear pela zona colonial e voltei a ser tratada como turista…Apetecia-me carimbar na testa: residente!!!)

TEMPESTADE:
Nao sei até que ponto foi divulgado em Portugal, mas a Republica Dominicana foi fortemente atacada pela tempestade Noel nos últimos dias!
Santo Domingo foi muito afectado, assim como outras provincias dominicanas! Há cerca de 60 mortos e muitos feridos e desaparecidos.
Na noite de Domingo começaram as chuvas e ventos muito fortes. A situação foi piorando de dia para dia até que hoje enfim, o sol voltou a brilhar!
Deixaram de existir ruas, cairam pontes, a vida parou. Aquí no bairro muitas pessoas ficaram de repente com as casas completamente submersas!
Onde antes haviam ruelas e casinhas, agora existe um grande lago pastoso e castanho.
A capela e a escola tornaram-se abrigos improvisados onde estive a ajudar. Mesmo aí, a água infiltrava-se (aliás como em todos os sitios)!
Passava pelo cimento e formava gotas no tecto e paredes! Tudo estava empapado de humidade: até as pessoas.
O mundo aquí transformou-se numa sopa de lama!
Mais uma vez fiquei impressionada com o espirito de solidariedade que existe nesta comunidade. Todos se ajudavam: seja com agua pela cintura, em casas alheias, a salvar o que se podia, ou a distribuir comida (mesmo quando tem pouca para si)!
Quem tinha a sorte de ter a casa seca, albergava o maximo de gente que pudesse! (Imaginam isto a passar-se em Portugal?)
Para piorar a situaçao aquí não se aplica o proverbio “depois da tempestade vem a bonança”. Aqui, depois da tempestade vem tudo o resto (como dizia ontem uma señora). Epidemias, dengue, colheitas destruidas, falta de energia, reconstrução de pontes e estradas, reconstrução das casas…
Bem… Espero que o proximo email seja mais alegre!
Beijos!!!
Inês

a Felicidade é...

Fra Angelico
O último Julgamento

Evangelho de TODOS os SANTOS

Mt. 5,1-12.
Ao ver a multidão, Jesus subiu a um monte. Depois de se ter sentado, os discípulos aproximaram-se dele. Então tomou a palavra e começou a ensiná-los, dizendo:
Felizes os pobres em espírito, porque deles é o Reino do Céu.
Felizes os que choram, porque serão consolados.
Felizes os mansos, porque possuirão a terra.
Felizes os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados.
Felizes os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia.
Felizes os puros de coração, porque verão a Deus.
Felizes os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus.
Felizes os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o Reino do Céu.
Felizes sereis, quando vos insultarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o género de calúnias contra vós, por minha causa. Exultai e alegrai-vos, porque grande será a vossa recompensa no Céu; pois também assim perseguiram os profetas que vos precederam.