Porque Ele sabe que temos sede. Porque a oração é o regador da nossa Fé. Este blog, é um espaço de oração e de partilha. Sinta-se livre para participar ;-)
2012-04-30
José Mattoso: o "governo do povo" favorece quem já tem o poder
"Agora queria que me deixassem em paz. Se calhar já é tarde. Os cartuxos só admitem vocações até aos 40 anos, já tenho o dobro, não sei se tenho capacidades de viver sozinho.
Mas pelo menos queria, com a liberdade pessoal suficiente e sem imposição de tempo, dedicar-me à oração. Mais do que isso: dedicar-me a descobrir o valor da palavra, o autêntico significado da palavra, no sentido de linguagem, de expressão da realidade, no sentido de logos.
Encontrar-me na meditação da palavra como expressão do mundo, da existência, da história, e descobrir-lhe um sentido."
O desaparecimento dos cristãos da Terra Santa
Ainda antes de ser transmitido, no passado dia 22, já este programa da CBS recebia pressões de Israel para evitar que fosse para o ar. Vale a pena ver.
2012-04-27
Diálogo com o Evangelho
Diálogo com o Evangelho do 4º Domingo de Páscoa, 29 de abril, pelo Frei Eugénio, no programa de rádio "Raízes de Cá".
A vida questiona o Evangelho de 29 de abril, 4º Domingo da Páscoa
Júlio Resente - vitral Fátima
Jo. 10,11-18.Naquele tempo, disse Jesus: «Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a sua vida pelas ovelhas. O mercenário, e o que não é pastor, a quem não pertencem as ovelhas, vê vir o lobo e abandona as ovelhas e foge e o lobo arrebata-as e espanta-as, porque é mercenário e não lhe importam as ovelhas.
Eu sou o bom pastor; conheço as minhas ovelhas e as minhas ovelhas conhecem-me, assim como o Pai me conhece e Eu conheço o Pai; e ofereço a minha vida pelas ovelhas.
Tenho ainda outras ovelhas que não são deste redil. Também estas Eu preciso de as trazer e hão-de ouvir a minha voz; e haverá um só rebanho e um só pastor. É por isto que meu Pai me tem amor: por Eu oferecer a minha vida, para a retomar depois. Ninguém ma tira, mas sou Eu que a ofereço livremente. Tenho poder de a oferecer e poder de a retomar. Tal é o encargo que recebi de meu Pai.»
2012-04-25
Ainda o "La guerre perdue du Vatican"
Resumo do texto do video anterior, para nos ajudar a refletir e ver o filme.
2012-04-22
La guerre perdue du Vatican
Esta reportagem de France 3 é de um jornalismo bem documentado e tem muito a ver com as questões sobre a situação actual da Igreja Catolica.
Depois de a verem com espirito critico, que tal organizar um encontro-debate?
Depois de a verem com espirito critico, que tal organizar um encontro-debate?
2012-04-20
A vida questiona o Evangelho de Domingo, 22 de abril
Lc. 24,35-48.
Naquele tempo, os discípulos de Emaús contaram o que lhes tinha acontecido pelo caminho e como Jesus se lhes dera a conhecer, ao partir o pão. Enquanto isto diziam, Jesus apresentou-se no meio deles e disse-lhes: «A paz esteja convosco!»
Dominados pelo espanto e cheios de temor, julgavam ver um espírito. Disse-lhes, então: «Porque estais perturbados e porque surgem tais dúvidas nos vossos corações? Vede as minhas mãos e os meus pés: sou Eu mesmo. Tocai-me e olhai que um espírito não tem carne nem ossos, como verificais que Eu tenho.»
Dizendo isto, mostrou-lhes as mãos e os pés.
E como, na sua alegria, não queriam acreditar de assombrados que estavam, Ele perguntou-lhes: «Tendes aí alguma coisa que se coma?» Deram-lhe um bocado de peixe assado; e, tomando-o, comeu diante deles.
Depois, disse-lhes: «Estas foram as palavras que vos disse, quando ainda estava convosco: que era necessário que se cumprisse tudo quanto a meu respeito está escrito em Moisés, nos Profetas e nos Salmos.» Abriu-lhes então o entendimento para compreenderem as Escrituras e disse-lhes: «Assim está escrito que o Messias havia de sofrer e ressuscitar dentre os mortos, ao terceiro dia; que havia de ser anunciada, em seu nome, a conversão para o perdão dos pecados a todos os povos, começando por Jerusalém.
Vós sois as testemunhas destas coisas.
Naquele tempo, os discípulos de Emaús contaram o que lhes tinha acontecido pelo caminho e como Jesus se lhes dera a conhecer, ao partir o pão. Enquanto isto diziam, Jesus apresentou-se no meio deles e disse-lhes: «A paz esteja convosco!»
Dominados pelo espanto e cheios de temor, julgavam ver um espírito. Disse-lhes, então: «Porque estais perturbados e porque surgem tais dúvidas nos vossos corações? Vede as minhas mãos e os meus pés: sou Eu mesmo. Tocai-me e olhai que um espírito não tem carne nem ossos, como verificais que Eu tenho.»
Dizendo isto, mostrou-lhes as mãos e os pés.
E como, na sua alegria, não queriam acreditar de assombrados que estavam, Ele perguntou-lhes: «Tendes aí alguma coisa que se coma?» Deram-lhe um bocado de peixe assado; e, tomando-o, comeu diante deles.
Depois, disse-lhes: «Estas foram as palavras que vos disse, quando ainda estava convosco: que era necessário que se cumprisse tudo quanto a meu respeito está escrito em Moisés, nos Profetas e nos Salmos.» Abriu-lhes então o entendimento para compreenderem as Escrituras e disse-lhes: «Assim está escrito que o Messias havia de sofrer e ressuscitar dentre os mortos, ao terceiro dia; que havia de ser anunciada, em seu nome, a conversão para o perdão dos pecados a todos os povos, começando por Jerusalém.
Vós sois as testemunhas destas coisas.
DOZE MULTIMILIONÁRIOS ACEITAM DOAR PELO MENOS METADE DAS FORTUNAS
Sendo
o REGADOR um espaço de diálogo que também deve servir para anunciar esperança
que é apanágio de quem acredita em Jesus, as boas notícias, facto que vai sendo
raro na nossa comunicação social, devem também ser divulgadas.
O Diário Económico de Hoje dá a notícia de que doze multimilionários aceitam doar metade das suas fortunas a uma boa causa, juntando-se a uma iniciativa lançada há dois anos pelos também multimilionários Bill Gates e Warren Buffett.
Talvez o Senhor tenha ido ao seu encontro como fez com Zaqueu e eles responderam como ele: "Senhor, vou dar a metade dos meus bens aos pobres". Não terá sido a partilha generosa da viúva pobre (Lc. 21,1-4) mas o Senhor trabalha em cada um de nós à Sua maneira.
E, na mesma linha, vale a pena meditar sobre o Evangelho de hoje (Jo. 6,1-15) e ver como o Senhor resolve os nossos problemas se nós lhe pedirmos. Toma o pouco que existe e reparte-o para que chegue para todos. Bom seria que todos os homens de boa vontade tomassem, ao menos, o que lhes sobeja e que muitas vezes desperdiçam, para o partilharem com aqueles que precisam. Esta seria uma boa notícia para os tempos de crise que o nosso país atravessa, país onde, felizmente, ainda vão aparecendo iniciativas de grande mérito como a recém anunciada campanha "Portugal não se pode dar ao lixo" promovida pala Associação Contra o Desperdício "dariacordar".
2012-04-19
CRISE NA IGREJA CATÓLICA: A IGREJA PORTUGUESA
Na sequência da mensagem que ontem inseri no Regador, venho dar conta de um novo artigo publicado no mesmo
jornal “Público” e da autoria do mesmo jornalista, António Marujo, acerca da identidade
religiosa dos portugueses. Este novo artigo dá conta dos resultados de um estudo
realizado pela Universidade Católica sobre Identidades
Religiosas em Portugal: Representações, Valores e Práticas que será
apresentado aos Bispos reunidos em assembleia plenária da Conferência Episcopal
Portuguesa.
O estudo conclui que o
número de católicos diminuiu em Portugal, entre 1999 e 2011, passando de 86,9%
para 79,5%. No mesmo período de tempo aumentou o número de protestantes
(incluindo evangélicos), de testemunhas de jeová e não crentes. Entre estes
últimos, a população que mais cresceu foi a dos protestantes e evangélicos que
passou de 0,3% para 2,8%. Entretanto, o número dos portugueses com mais de 15
anos que dizem que vão à missa regularmente, uma ou mais vezes por semana, representa
45,7% da população que se diz católica
As principais razões apresentadas pelos não
praticantes foram, falta de tempo (35,4%), por entenderem que podem ter fé sem
prática religiosa (33,3%) e por desleixo ou descuido (23%). De notar, ainda, que12,5%
destes não praticantes assume também como razão o “mau exemplo” dos praticantes
e 2,5% não praticam por entenderem que estão em situação irregular perante as
normas da sua igreja ou comunidade religiosa.
Um outro aspecto que
ressalta dos resultados publicados no artigo do Público, no que respeita à
moral cívica, prende-se com o facto de apenas 9,6% dizerem que a religião ajuda
a ter competência no trabalho, 7,9% que é importante para ser honesto no
pagamento de impostos ou de 6,7% dizerem ser importante para participar na vida
cívica e política.
Se os números inicialmente
apresentados que demonstram o recuo do número de católicos em detrimento do
aparecimento de novas religiões ou crenças e do aumento dos não crentes, mais
impressivos são os três números que acabei de apresentar que mostram que a
religião se resume ao campo puramente espiritual e que pouca influência tem na
vida e comportamentos diários. Ou seja, continua a influência do farisaísmo
para quem o importante é o cumprimento das regras, não parecendo serem assumidos os
verdadeiros valores do cristianismo que devem sempre passar para a nossa vida,
seja em que plano a quisermos colocar.
Talvez não seja por acaso,
mas sim um reflexo deste modo de encarar a religião, que só 22,8% dos católicos
referem um sentimento de esperança em relação ao futuro, contra 68,3% que
mostram preocupação ou inquietação e 8,8% que se dizem descrentes ou
indiferentes. Estes valores contrastam com os dos protestantes e de outros
cristãos nos quais a percentagem dos que se dizem com esperança no futuro é,
respectivamente, de 48,9% e 44,7%.
Finalmente, e para salientar
a importância do debate, o jornal “Público” de hoje, dia 19 de Abril, continua a noticiar estes factos dando conta, entre outros, das declarações do
porta-voz da Conferência Episcopal Portuguesa, padre Manuel Morujão, a
propósito dos resultados do estudo, o qual diz que o que importa não é a quantidade de
católicos mas sim a sua qualidade. Pese embora a crítica implícita que faço a esta
afirmação não posso deixar de dizer que a mesma me parece imbuída de um certo maniqueísmo ou atavismo de que os
representantes da Igreja hierárquica vão dando ainda mostras.
Para mim a Igreja de Cristo é uma Igreja de inclusão e não de exclusão. É, porventura, por causa deste modo de pensar que se vai cavando esta crise que motiva os movimentos que referi na mensagem anterior. E é também este mais um motivo para se apelar a um verdadeiro e profundo debate deste tema entre aqueles que defendem uma Igreja livre e consciente das suas obrigações à luz dos ensinamentos de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Hugo Meireles
CRISE NA IGREJA CATÓLICA
O jornal PÚBLICO de domingo passado, dia 15 de Abril, publica um
extenso artigo assinado pelo jornalista António Marujo com o título “Ambiente
de fim de pontificado e um Papa sem mão na Cúria”. O artigo refere-se
aos problemas que de há muito assolam a Igreja e tem gerado o aparecimento de
movimentos de contestação no seio dos católicos. Abre-se, assim, mais um debate
na Igreja Católica e este é, no meu entender, um tema que nos deve merecer
profunda reflexão e um diálogo aberto pois o que está em causa é o futuro do
catolicismo e da Igreja como a conhecemos hoje em dia.
Um dos mais expressivos sinais desta crise que se vem instalando,
desde há muito, no seio da Igreja Católica foi o que deu origem ao Movimento
Internacional Nós Somos Igreja (IMWAC) fundado em 1996, em Roma, na sequência de um
referendo iniciado em 1995 na Áustria, Alemanha e Tirol do Sul e que recolheu
2,5 milhões de assinaturas. Esse referendo apelava a uma renovação da Igreja
Católica Romana em consonância com o Concílio Vaticano II.
Apesar destes sinais de que estava a despertar na Igreja Católica
uma nova e mais esclarecida consciência dos homens e mulheres que procuram
aprofundar a sua fé e participar mais activamente numa Igreja de que sentem
fazer parte activa e não passiva, a abertura prenunciada pelo Concílio Vaticano
II, da qual as posições que tem vindo a ser assumidas por estes grupos de
católicos faz eco, tem sido, em muitos e importantes aspectos, manifestamente
ignorada pelo Vaticano.
No artigo agora publicado, o jornalista dá
notícia do mais recente movimento de contestação à Cúria Romana, o qual tem
origem num manifesto de padres austríacos, publicado no Domingo da Trindade, 19
de Junho de 2011. Nesta iniciativa (Die Pfarrer-Initiative), os referidos párocos afirmam o seguinte:
A recusa de Roma a uma reforma da
Igreja há muito esperada e a inatividade dos nossos bispos não só nos permitem,
mas também nos obrigam a seguir a nossa consciência e a agir de forma
independente.
Nós, padres, queremos estabelecer, no futuro, os
seguintes sinais:
1. Rezaremos, no futuro, em todas as Missas, uma
oração pela reforma da Igreja. Levaremos a sério a palavra da Bíblia: pedi e
receberei. Diante de Deus, existe a liberdade de expressão.
2. Não recusaremos, em princípio, a Eucaristia aos
fiéis de boa vontade. Isso é especialmente verdadeiro aos divorciados de
segunda união, aos membros de outras Igrejas cristãs e, em alguns casos, também
aos católicos que abandonaram a Igreja.
3. Evitaremos celebrar, se possível, nos domingos e
dias de festa, mais de uma Missa ou de encarregar padres em viagem ou não
residentes. É melhor uma liturgia da Palavra organizada localmente do que
tournées litúrgicas.
4. No futuro, vamos considerar uma liturgia da
Palavra com distribuição da comunhão como uma "Eucaristia sem padre",
e assim nós a chamaremos. Dessa forma, cumpriremos a nossa obrigação dominical
em tempos de escassez de padres.
5. Rejeitaremos também a proibição da pregar
estabelecida para leigos competentes e qualificados e para professoras de
religião. Especialmente em tempos difíceis, é necessário anunciar a Palavra de
Deus.
6. Comprometer-nos-emos a que cada paróquia tenha o
seu próprio superior: homem ou mulher, casado ou solteiro, de tempo integral ou
parcial. Isso, no entanto, não por meio das fusões de paróquias, mas sim
mediante um novo modelo de padre.
7. Por isso, vamos aproveitar todas as oportunidades para nos
manifestar publicamente em favor da ordenação de mulheres e de pessoas casadas.
Vemo-los como colegas, e colegas bem-vindos, ao serviço pastoral.
A posição desassombrada assumida neste novo manifesto estava, em
parte, patente na declaração do movimento “Nós Somos Igreja”, sendo a maior
radicalidade deste novo manifesto dos padres austríacos um sinal do agudizar da
crise e da reacção à “surdez” e passividade com que a Cúria Romana e grande
parte da Igreja hierárquica tem encarado estas manifestações de um número cada
vez maior de católicos. Fala-se agora do medo de um novo cisma na Igreja
Católica o qual, em minha opinião, só poderá vir a existir se a Cúria Romana
continuar a ser insensível a este despertar de consciência daqueles que fazem
parte com o mesmo direito da Igreja de Jesus Cristo.
Porque é importante que todos os que seguem Jesus se preocupem na
construção desta Igreja que Ele nos deixou em “herança” penso ser a leitura e
reflexão sobre este documento, como dos anteriores documentos do movimento “Nós
Somos Igreja”, um desafio para quem se quer assumir como um católico consciente
e esclarecido.
Ainda a este propósito valerá a pena reler a primeira leitura do
dia de hoje, quarta-feira, dia 18 de Abril (Livro dos Actos dos Apóstolos 5,17-26), assim como reflectir na última frase
do Evangelho deste mesmo dia (Evangelho segundo S. João 3,16-21) onde se lê “…
quem pratica a verdade aproxima-se da Luz, de modo a tornar-se claro que os
seus actos são feitos segundo Deus”.
Hugo Meireles
2012-04-14
We Love You
Um depoimento de um israelense com a cabeça e o coração no lugar, tomando uma iniciativa corajosa.
Na falta de algo mais efetivo, vale a pena, creio, fazer circular, porque faz bem acreditar que a sociedade ainda pode, se de facto quiser, falar mais alto que o Estado.
A guerra só interessa aos fanatismos religiosos e aos establishment políticos-militares, que se nutrem, ambos, do medo que instilam nas pessoas.
Na falta de algo mais efetivo, vale a pena, creio, fazer circular, porque faz bem acreditar que a sociedade ainda pode, se de facto quiser, falar mais alto que o Estado.
A guerra só interessa aos fanatismos religiosos e aos establishment políticos-militares, que se nutrem, ambos, do medo que instilam nas pessoas.
Diálogo com o Evangelho
Diálogo com o Evangelho do Domingo da Divina Misericórdia, 15 de abril, pelo Frei Eugénio, no programa de rádio "Raízes de Cá".
A vida questiona o Evangelho de Domingo, 15 de abril, da Divina Misericórdia
Jo. 20,19-31.
Ao anoitecer daquele dia, o primeiro da semana, estando fechadas as portas do lugar onde os discípulos se encontravam, com medo das autoridades judaicas, veio Jesus, pôs-se no meio deles e disse-lhes: «A paz esteja convosco!»
Dito isto, mostrou-lhes as mãos e o peito. Os discípulos encheram-se de alegria por verem o Senhor. E Ele voltou a dizer-lhes: «A paz seja convosco! Assim como o Pai me enviou, também Eu vos envio a vós.»
Em seguida, soprou sobre eles e disse-lhes: «Recebei o Espírito Santo. Àqueles a quem perdoardes os pecados, ficarão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, ficarão retidos.»
Tomé, um dos Doze, a quem chamavam o Gémeo, não estava com eles quando Jesus veio.
Diziam-lhe os outros discípulos: «Vimos o Senhor!» Mas ele respondeu-lhes: «Se eu não vir o sinal dos pregos nas suas mãos e não meter o meu dedo nesse sinal dos pregos e a minha mão no seu peito, não acredito.»
Oito dias depois, estavam os discípulos outra vez dentro de casa e Tomé com eles. Estando as portas fechadas, Jesus veio, pôs-se no meio deles e disse: «A paz seja convosco!»
Depois, disse a Tomé: «Olha as minhas mãos: chega cá o teu dedo! Estende a tua mão e põe-na no meu peito. E não sejas incrédulo, mas fiel.»
Tomé respondeu-lhe: «Meu Senhor e meu Deus!»
Disse-lhe Jesus: «Porque me viste, acreditaste. Felizes os que crêem sem terem visto».
Muitos outros sinais miraculosos realizou ainda Jesus, na presença dos seus discípulos, que não estão escritos neste livro. Estes, porém, foram escritos para acreditardes que Jesus é o Messias, o Filho de Deus, e, acreditando, terdes a vida nele.
Ao anoitecer daquele dia, o primeiro da semana, estando fechadas as portas do lugar onde os discípulos se encontravam, com medo das autoridades judaicas, veio Jesus, pôs-se no meio deles e disse-lhes: «A paz esteja convosco!»
Dito isto, mostrou-lhes as mãos e o peito. Os discípulos encheram-se de alegria por verem o Senhor. E Ele voltou a dizer-lhes: «A paz seja convosco! Assim como o Pai me enviou, também Eu vos envio a vós.»
Em seguida, soprou sobre eles e disse-lhes: «Recebei o Espírito Santo. Àqueles a quem perdoardes os pecados, ficarão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, ficarão retidos.»
Tomé, um dos Doze, a quem chamavam o Gémeo, não estava com eles quando Jesus veio.
Diziam-lhe os outros discípulos: «Vimos o Senhor!» Mas ele respondeu-lhes: «Se eu não vir o sinal dos pregos nas suas mãos e não meter o meu dedo nesse sinal dos pregos e a minha mão no seu peito, não acredito.»
Oito dias depois, estavam os discípulos outra vez dentro de casa e Tomé com eles. Estando as portas fechadas, Jesus veio, pôs-se no meio deles e disse: «A paz seja convosco!»
Depois, disse a Tomé: «Olha as minhas mãos: chega cá o teu dedo! Estende a tua mão e põe-na no meu peito. E não sejas incrédulo, mas fiel.»
Tomé respondeu-lhe: «Meu Senhor e meu Deus!»
Disse-lhe Jesus: «Porque me viste, acreditaste. Felizes os que crêem sem terem visto».
Muitos outros sinais miraculosos realizou ainda Jesus, na presença dos seus discípulos, que não estão escritos neste livro. Estes, porém, foram escritos para acreditardes que Jesus é o Messias, o Filho de Deus, e, acreditando, terdes a vida nele.
2012-04-09
Dia de Páscoa
Hoje é dia de Páscoa. O dia amanheceu radioso prenunciando aleluias pela Ressureição do Senhor. Nos campanários os sinos tocam e estralejam foguetes no ar anunciando a saída das cruzes que proclamam a Sua presença entre nós. Jesus vem lembrar-nos mais uma vez que Ressuscitou, está Vivo e, como nos prometeu, sempre a nosso lado se assim o quisermos.
Eram cerca de 10 horas quando o cortejo do Compasso Pascal surgiu no caminho de minha casa, na aldeia onde o meu avô nasceu, tocando o sino que o anuncia. Senti-me invadido de um misto de saudade dos meus tempos de criança e de alegria por ainda se manter esta tradição que nos traz a presença de Jesus Cristo a nossa casa. Mas depois dei-me conta de que esta bonita tradição, já perdida na maioria das nossas cidades, é um fugaz momento de emoção que pouco ou nada transforma as nossas vidas.
Hoje, uma vez mais, Jesus entrou de novo em muitas das nossas casas, veio ter connosco. E como no encontro com Zaqueu, Jesus veio também dizer-nos "hoje venho ficar na tua casa.
Mas, infelizmente, somos como os discípulos de Emaús e duvidamos da Ressureição do nosso Senhor Jesus Cristo, seguindo o nosso caminho no dia-a-dia, ignorando a sua presença ou com lamentos pela sua ausência, não acreditando na promessa que nos fez de estar sempre presente nas nossas vidas, nas alegrias e tristezas. Oxalá, por isso, consigamos hoje mudar o nosso coração para deixarmos que o Espírito do Senhor nos invada e transforme a nossa vida. Que o Senhor faça do nosso coração um odre novo para o vinho novo que Ele representa.
Assim, hoje, vou rezar por mim e também pelos meus amigos da FAVA e do Regador com as palavras do Salmo 50 "Criai em mim ó Deus um coração puro e fazei nascer dentro de mim um espírito firme..." para assim podermos fazer a vontade do nosso Deus como prometemos ao rezar o Pai Nosso, a oração que Jesus nos ensinou.
2012-04-08
ALELUIA!
Jo. 20,1-9.
No primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao túmulo logo de manhã, ainda escuro, e viu retirada a pedra que o tapava. Correndo, foi ter com Simão Pedro e com o outro discípulo, o que Jesus amava, e disse-lhes: «O Senhor foi levado do túmulo e não sabemos onde o puseram.»
Pedro saiu com o outro discípulo e foram ao túmulo.
Corriam os dois juntos, mas o outro discípulo correu mais do que Pedro e chegou primeiro ao túmulo.
Inclinou-se para observar e reparou que os panos de linho estavam espalmados no chão, mas não entrou.
Entretanto, chegou também Simão Pedro, que o seguira. Entrou no túmulo e ficou admirado ao ver os panos de linho espalmados no chão, ao passo que o lenço que tivera em volta da cabeça não estava espalmado no chão juntamente com os panos de linho, mas de outro modo, enrolado noutra posição.
Então, entrou também o outro discípulo, o que tinha chegado primeiro ao túmulo.
No primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao túmulo logo de manhã, ainda escuro, e viu retirada a pedra que o tapava. Correndo, foi ter com Simão Pedro e com o outro discípulo, o que Jesus amava, e disse-lhes: «O Senhor foi levado do túmulo e não sabemos onde o puseram.»
Pedro saiu com o outro discípulo e foram ao túmulo.
Corriam os dois juntos, mas o outro discípulo correu mais do que Pedro e chegou primeiro ao túmulo.
Inclinou-se para observar e reparou que os panos de linho estavam espalmados no chão, mas não entrou.
Entretanto, chegou também Simão Pedro, que o seguira. Entrou no túmulo e ficou admirado ao ver os panos de linho espalmados no chão, ao passo que o lenço que tivera em volta da cabeça não estava espalmado no chão juntamente com os panos de linho, mas de outro modo, enrolado noutra posição.
Então, entrou também o outro discípulo, o que tinha chegado primeiro ao túmulo.
Viu e começou a crer, pois ainda não tinham entendido a Escritura, segundo a qual Jesus devia ressuscitar dos mortos.
2012-04-07
Declaração de al-Azhar
No dia 22.02.2012 a Universidade de al-Azhar, que é geralmente considerada a maior autoridade teológica no Islão sunita, emitiu uma declaração muito importante sobre a liberdade de opinião, de crença e de expressão, bem como a liberdade de investigação científica, artística e literária.
Este é um fruto muito bonito da "primavera árabe" que poderá ter a prazo impacto semelhante ao do Vaticano II na Igreja Católica. É uma grande fonte de esperança para um futuro melhor.
Esperamos que o lado das igrejas seja aproveitada esta oportunidade para o diálogo livre de qualquer sentimento de superioridade ou medo!
Aqui fica o texto integral da declaração:
Déclaration de al-Azhar et des intellectuels sur l’ordonnance des libertés fondamentales
Também em espanhol.
Este é um fruto muito bonito da "primavera árabe" que poderá ter a prazo impacto semelhante ao do Vaticano II na Igreja Católica. É uma grande fonte de esperança para um futuro melhor.
Esperamos que o lado das igrejas seja aproveitada esta oportunidade para o diálogo livre de qualquer sentimento de superioridade ou medo!
Aqui fica o texto integral da declaração:
بيان الأزهـــــــر والمثقفـين عن منظومة الحريات الأساس
Déclaration de al-Azhar et des intellectuels sur l’ordonnance des libertés fondamentales
Também em espanhol.
2012-04-06
A libertação
A Humanidade vive amputada de metade do seu coração ao não dar expressão à voz divina que emana das mulheres. É uma perda que afeta o equilíbrio do Mundo porque as religiões não estão a conseguir esconder mais esta incoerência rudimentar: almas iguais perante Deus, direitos diferentes perante os poderes religiosos. Nasceste homem? Tens voz na igreja. Nasceste mulher? Queremos-te apenas nas tarefas sociais ou para a liturgia complementar. Nunca terás direito a proferir a última palavra. A Palavra.
Para ler na integra aqui este lúcido e corajoso artigo do Daniel Deusdado no JN de 05.04.2012
2012-04-05
A santidade pelos pés...
La sainteté pourrait-elle nous arriver par les pieds ?
Oui, tout à fait !
D’abord
parce que les pieds, c’est fondamental. Grâce à eux, nous pouvons aller
et venir, partir et avancer. Le croyant est quelqu’un qui marche : il se
met en route vers le pays que Dieu lui a promis. La sainteté, c’est un pays à
atteindre.
Mais voilà, à force de marcher, les pieds se salissent, se
fatiguent. Surtout quand nous nous sommes égarés, loin du chemin de Dieu. Ces
pieds fatigués, ces pieds qui nous ont égarés, Jésus nous les lave lui-même, en
un geste émouvant de service, d’acceptation, de communion.
La sainteté nous arrive aussi par les pieds des autres, car
c’est maintenant notre tour, dans le même esprit, de nous laver les pieds les
uns aux autres. Les autres tels qu’ils sont: avec leurs pieds sales,
fatigués, douloureux parfois.
En ce Jeudi saint, Jésus nous accueille à sa table, à la
messe.
Comme il a dit : vous aussi lavez-vous les pieds les
uns aux autres, il dit maintenant : vous aussi, donnez de vos forces, de
votre temps. Donnez de vous-mêmes pour que les autres mangent et vivent.
2012-04-01
Condenado por defender que Deus não condena...
Recentemente
o teologo galego, Andres Queiruga, defendeu que Deus não condena
ninguém, nem mesmo Hitler. A hierarquia da Igreja Católica não perdoou o
atrevimento.
Já andava na
mira dos bispos e nas bocas do mundo. Andres Torres Queiruga é a última
vítima do impiedoso rigor teológico dos prelados espanhóis. Sem qualquer
julgamento e oportunidade de defesa, Queiruga é condenado por lançar
inquietação entre os fieis.
São sete os erros de que é acusado,
nas vésperas da Semana Santa, sendo o mais relevante o que nega o
realismo da ressurreição de Cristo enquanto acontecimento histórico
milagroso e transcendente.
A nota da Comissão Permanente não o
acusa de herege, nem condena taxativamente a sua obra. O que perturba os
bispos espanhóis é a confusão que possa gerar na cabeça dos crentes.
Promotores
desta condenação são os bispos de Cordoba e de Granada, bem como o
cardeal Roco de Madrid, que consideram as posições do teólogo galego de
incompatíveis com a fé.
Por seu lado, Queiruga considerou injusta
esta condenação e teologicamente infundada e distorcida. Trata-se,
disse, de uma desqualificação pessoal grave porque é exposta a uma
calúnia pública.
Manuel Vilas Boas
Fonte: TSF
Aqui fica o link para a
"Notificación sobre algunas obras del Prof. Andrés Torres Queiruga"
da Comissão Episcopal para a Doutrina da Fé Espanhola.
"Notificación sobre algunas obras del Prof. Andrés Torres Queiruga"
da Comissão Episcopal para a Doutrina da Fé Espanhola.