Diálogo com o Evangelho,
do Domingo 26 de janeiro, pelo Frei Eugénio, no programa de rádio
"Raízes de Cá".
Porque Ele sabe que temos sede. Porque a oração é o regador da nossa Fé. Este blog, é um espaço de oração e de partilha. Sinta-se livre para participar ;-)
2014-01-25
A vida questiona o Evangelho de Domingo, 26 de janeiro
Cafarnaúm - ruínas da Sinagoga (2010)
Mt. 4,12-23.
Naquele tempo, quando Jesus ouviu dizer que João fora preso, retirou-Se para a Galileia. Depois, abandonando Nazaré, foi habitar em Cafarnaúm, cidade situada à beira-mar, na região de Zabulão e Neftali, para que se cumprisse o que o profeta Isaías anunciara: Terra de Zabulão e Neftali, caminho do mar, região de além do Jordão, Galileia dos gentios. O povo que jazia nas trevas viu uma grande luz; e aos que jaziam na sombria região da morte surgiu uma luz.
A partir desse momento, Jesus começou a pregar, dizendo: «Convertei-vos, porque está próximo o Reino do Céu.» Caminhando ao longo do mar da Galileia, Jesus viu dois irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André, que lançavam as redes ao mar, pois eram pescadores. Disse-lhes: «Vinde comigo e Eu farei de vós pescadores de homens.» E eles deixaram as redes imediatamente e seguiram-no.
Um pouco mais adiante, viu outros dois irmãos: Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João, os quais, com seu pai, Zebedeu, consertavam as redes, dentro do barco. Chamou-os, e eles, deixando no mesmo instante o barco e o pai, seguiram-no. Depois, começou a percorrer toda a Galileia, ensinando nas sinagogas, proclamando o Evangelho do Reino e curando entre o povo todas as doenças e enfermidades.
Naquele tempo, quando Jesus ouviu dizer que João fora preso, retirou-Se para a Galileia. Depois, abandonando Nazaré, foi habitar em Cafarnaúm, cidade situada à beira-mar, na região de Zabulão e Neftali, para que se cumprisse o que o profeta Isaías anunciara: Terra de Zabulão e Neftali, caminho do mar, região de além do Jordão, Galileia dos gentios. O povo que jazia nas trevas viu uma grande luz; e aos que jaziam na sombria região da morte surgiu uma luz.
A partir desse momento, Jesus começou a pregar, dizendo: «Convertei-vos, porque está próximo o Reino do Céu.» Caminhando ao longo do mar da Galileia, Jesus viu dois irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André, que lançavam as redes ao mar, pois eram pescadores. Disse-lhes: «Vinde comigo e Eu farei de vós pescadores de homens.» E eles deixaram as redes imediatamente e seguiram-no.
Um pouco mais adiante, viu outros dois irmãos: Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João, os quais, com seu pai, Zebedeu, consertavam as redes, dentro do barco. Chamou-os, e eles, deixando no mesmo instante o barco e o pai, seguiram-no. Depois, começou a percorrer toda a Galileia, ensinando nas sinagogas, proclamando o Evangelho do Reino e curando entre o povo todas as doenças e enfermidades.
2014-01-24
Batismo: amanhã é um dia importante
Amanhã vai ser assinado em Lisboa uma declaração conjunta de
católicos,
anglicanos,
metodistas,
presbiterianos e
ortodoxos.
Reconhece validade mútua do baptismo.
Aqui fica o texto:
A IGREJA CATÓLICA ROMANA,
a IGREJA LUSITANA CATÓLICA APOSTÓLICA EVANGÉLICA,
a IGREJA EVANGÉLICA METODISTA PORTUGUESA,
a IGREJA EVANGÉLICA PRESBITERIANA DE PORTUGAL e
a IGREJA ORTODOXA DO PATRIARCADO DE CONSTANTINOPLA,
conscientes da concordância que entre elas já existe sobre os pontos fundamentais de doutrina e prática batismal e constatando que, na prática, já aceitam tacitamente o reconhecimento mútuo da validade do sacramento do Batismo tal como é administrado nas suas Igrejas, decidem:
Reconhecer mutuamente a validade do Batismo nelas administrado e tornar público este reconhecimento e, em conjunto, declaram:
1. Aceitar que o Batismo nelas administrado foi instituído por nosso Senhor Jesus Cristo e é, fundamentalmente, uma dádiva gratuita de Deus ao batizando, vinculando-o com a morte e ressurreição de Cristo (Rm 6,3-6), para o perdão dos pecados e para uma vida nova;
2. Ensinar que o Espírito Santo desceu sobre Jesus no seu Batismo e desce também hoje sobre a Igreja, tornando-a comunidade do Espírito Santo que, em testemunho, serviço e comunhão, proclama o seu reino;
3. Aceitar o Batismo como vínculo básico da unidade que nos é dada pela fé no mesmo Senhor;
4. Aceitar o Batismo como processo da nossa consagração para a edificação do Corpo de Cristo, tendo em vista o nosso crescimento «até que cheguemos à unidade da fé e à medida da estatura da plenitude de Cristo» (Ef 4,13);
5. Administrar o Batismo com água e em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, para a remissão dos pecados, de acordo com a intenção e o mandamento de Cristo (Mt 28,18-20);
6. Excluir a possibilidade do rebatismo nos casos de passagem de membros de uma Igreja para outra;
7. Aceitar como válidos os certificados de Batismo emitidos pelas nossas respetivas Igrejas;
8. Esperar que este reconhecimento constitua um passo em frente no caminho da unidade visível do único Corpo de Cristo «para que o mundo creia» (Jo 17,21) e contribua para uma maior comunhão entre todos os batizados.
Lisboa, Catedral Lusitana de S. Paulo, 25 de Janeiro de 2014
a IGREJA LUSITANA CATÓLICA APOSTÓLICA EVANGÉLICA,
a IGREJA EVANGÉLICA METODISTA PORTUGUESA,
a IGREJA EVANGÉLICA PRESBITERIANA DE PORTUGAL e
a IGREJA ORTODOXA DO PATRIARCADO DE CONSTANTINOPLA,
conscientes da concordância que entre elas já existe sobre os pontos fundamentais de doutrina e prática batismal e constatando que, na prática, já aceitam tacitamente o reconhecimento mútuo da validade do sacramento do Batismo tal como é administrado nas suas Igrejas, decidem:
Reconhecer mutuamente a validade do Batismo nelas administrado e tornar público este reconhecimento e, em conjunto, declaram:
1. Aceitar que o Batismo nelas administrado foi instituído por nosso Senhor Jesus Cristo e é, fundamentalmente, uma dádiva gratuita de Deus ao batizando, vinculando-o com a morte e ressurreição de Cristo (Rm 6,3-6), para o perdão dos pecados e para uma vida nova;
2. Ensinar que o Espírito Santo desceu sobre Jesus no seu Batismo e desce também hoje sobre a Igreja, tornando-a comunidade do Espírito Santo que, em testemunho, serviço e comunhão, proclama o seu reino;
3. Aceitar o Batismo como vínculo básico da unidade que nos é dada pela fé no mesmo Senhor;
4. Aceitar o Batismo como processo da nossa consagração para a edificação do Corpo de Cristo, tendo em vista o nosso crescimento «até que cheguemos à unidade da fé e à medida da estatura da plenitude de Cristo» (Ef 4,13);
5. Administrar o Batismo com água e em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, para a remissão dos pecados, de acordo com a intenção e o mandamento de Cristo (Mt 28,18-20);
6. Excluir a possibilidade do rebatismo nos casos de passagem de membros de uma Igreja para outra;
7. Aceitar como válidos os certificados de Batismo emitidos pelas nossas respetivas Igrejas;
8. Esperar que este reconhecimento constitua um passo em frente no caminho da unidade visível do único Corpo de Cristo «para que o mundo creia» (Jo 17,21) e contribua para uma maior comunhão entre todos os batizados.
Lisboa, Catedral Lusitana de S. Paulo, 25 de Janeiro de 2014
2014-01-19
A parábola da morte de um padre
No dia 27 de Dezembro do ano passado, um padre da diocese de Northampton (Reino Unido) foi encontrado morto no seu automóvel estacionado no parque de um supermercado. A polícia encontrou-o três dias depois da morte. Uma morte assim diz algo da vida de um padre. Reflexão e comentários aqui.
2014-01-18
Debate na FAVA
Debate, ontem, na FAVA, com o teólogo belga Ignace Berten, OP.
Entre
outros temas, falou-nos da passagem de uma conceção de Igreja autoritária e
hierárquica antes do Vaticano II, para a noção totalmente nova
de "povo de Deus" (Lúmen gentium).
E de como a constituição Dei
Verbum propõe uma dinâmica de interpretação da Revelação e da Tradição,
com 3 atores:
- teólogos / intelectuais;
- fiéis, com a sua experiência de
fé;
- bispos.
Hoje esta dinâmica não funciona.
Com o Papa
Francisco, sente-se ar fresco, com a reabertura de muitas questões e uma
insistência maior na misericórdia do que na doutrina ou nas proibições
éticas.
Diálogo com o Evangelho
Diálogo com o Evangelho,
do Domingo 19 de janeiro, pelo Frei Eugénio, no programa de rádio
"Raízes de Cá".
A vida questiona o Evangelho de Domingo, 19 de janeiro
Jo. 1,29-34.
Naquele tempo, João Baptista viu Jesus, que vinha ao seu encontro, e exclamou: «Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo! É aquele de quem eu disse: 'Depois de mim vem um homem que me passou à frente, porque existia antes de mim.' Eu não o conhecia bem; mas foi para Ele se manifestar a Israel que eu vim baptizar com água.»
E João testemunhou: «Vi o Espírito que descia do céu como uma pomba e permanecia sobre Ele. E eu não o conhecia, mas quem me enviou a baptizar com água é que me disse: 'Aquele sobre quem vires descer o Espírito e poisar sobre Ele, é o que baptiza com o Espírito Santo'. Pois bem: eu vi e dou testemunho de que este é o Filho de Deus.»
Naquele tempo, João Baptista viu Jesus, que vinha ao seu encontro, e exclamou: «Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo! É aquele de quem eu disse: 'Depois de mim vem um homem que me passou à frente, porque existia antes de mim.' Eu não o conhecia bem; mas foi para Ele se manifestar a Israel que eu vim baptizar com água.»
E João testemunhou: «Vi o Espírito que descia do céu como uma pomba e permanecia sobre Ele. E eu não o conhecia, mas quem me enviou a baptizar com água é que me disse: 'Aquele sobre quem vires descer o Espírito e poisar sobre Ele, é o que baptiza com o Espírito Santo'. Pois bem: eu vi e dou testemunho de que este é o Filho de Deus.»
2014-01-11
Diálogo com o Evangelho
Diálogo com o Evangelho,
do Domingo 12 de janeiro, Baptismo de Jesus, pelo Frei Eugénio, no programa de rádio
"Raízes de Cá".
A vida questiona o Evangelho de Domingo, 12 de janeiro - Batismo de Jesus
Naquele tempo, Jesus chegou da Galileia e veio ter com João Baptista ao Jordão, para ser baptizado por ele.
João opunha-se, dizendo: «Eu é que tenho necessidade de ser baptizado por ti, e Tu vens a mim?»
Jesus, porém, respondeu-lhe: «Deixa por agora. Convém que cumpramos assim toda a justiça.»
João, então, concordou.
Uma vez baptizado, Jesus saiu da água e eis que se rasgaram os céus, e viu o Espírito de Deus descer como uma pomba e vir sobre Ele.
E uma voz vinda do Céu dizia:
«Este é o meu Filho muito amado, no qual pus todo o meu agrado.»
2014-01-04
Diálogo com o Evangelho
Diálogo com o Evangelho,
do Domingo 5 de janeiro, Domingo da Epifania, pelo Frei Eugénio, no programa de rádio
"Raízes de Cá".
A vida questiona o Evangelho do Domingo da Epifania, 5 de janeiro
Basílica da Natividade, em Belém, Palestina ocupada
Mt. 2,1-12. Tendo Jesus nascido em Belém da Judeia, no tempo do rei Herodes, chegaram a Jerusalém uns magos vindos do Oriente. E perguntaram: «Onde está o rei dos judeus que acaba de nascer? Vimos a sua estrela no Oriente e viemos adorá-lo.» Ao ouvir tal notícia, o rei Herodes perturbou-se e toda a Jerusalém com ele. E, reunindo todos os sumos sacerdotes e escribas do povo, perguntou-lhes onde devia nascer o Messias.
Eles responderam: «Em Belém da Judeia, pois assim foi escrito pelo profeta: E tu, Belém, terra de Judá, de modo nenhum és a menor entre as principais cidades da Judeia; porque de ti vai sair o Príncipe que há-de apascentar o meu povo de Israel.»
Então Herodes mandou chamar secretamente os magos e pediu-lhes informações exactas sobre a data em que a estrela lhes tinha aparecido. E, enviando-os a Belém, disse-lhes: «Ide e informai-vos cuidadosamente acerca do menino; e, depois de o encontrardes, vinde comunicar-mo para eu ir também prestar-lhe homenagem.»
Depois de ter ouvido o rei, os magos puseram-se a caminho. E a estrela que tinham visto no Oriente ia adiante deles, até que, chegando ao lugar onde estava o menino, parou.
Ao ver a estrela, sentiram imensa alegria; e, entrando na casa, viram o menino com Maria, sua mãe. Prostrando-se, adoraram-no; e, abrindo os cofres, ofereceram-lhe presentes: ouro, incenso e mirra. Avisados em sonhos para não voltarem junto de Herodes, regressaram ao seu país por outro caminho.