Diálogo com o Evangelho de Domingo, de 31 de agosto, pelo Frei Eugénio e pelo Pde. Carlos André, no programa de rádio
"Raízes de Cá".
Porque Ele sabe que temos sede. Porque a oração é o regador da nossa Fé. Este blog, é um espaço de oração e de partilha. Sinta-se livre para participar ;-)
2014-08-30
A vida questiona o Evangelho de Domingo, 31 de Agosto
Jerusalém, Setembro de 2010
Mt. 16,21-27.A partir desse momento, Jesus Cristo começou a fazer ver aos seus discípulos que tinha de ir a Jerusalém e sofrer muito, da parte dos anciãos, dos sumos sacerdotes e dos doutores da Lei, ser morto e, ao terceiro dia, ressuscitar.
Tomando-o de parte, Pedro começou a repreendê-lo, dizendo: «Deus te livre, Senhor! Isso nunca te há-de acontecer!»
Ele, porém, voltando-se, disse a Pedro: «Afasta-te, Satanás! Tu és para mim um estorvo, porque os teus pensamentos não são os de Deus, mas os dos homens!»
Jesus disse, então, aos discípulos: «Se alguém quiser vir comigo, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me. Quem quiser salvar a sua vida, vai perdê-la; mas, quem perder a sua vida por minha causa, há-de encontrá-la. Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua vida? Ou que poderá dar o homem em troca da sua vida?
Porque o Filho do Homem há-de vir na glória de seu Pai, com os seus anjos, e então retribuirá a cada um conforme o seu procedimento.
2014-08-15
Diálogo com o Evangelho
Diálogo com o Evangelho, da Festa da Assunção de Nossa Senhora, de 15 de agosto, pelo Frei Eugénio e pelo Pde. Carlos André, no programa de rádio
"Raízes de Cá".
A vida questiona o Evagelho de Domingo, 17 de agosto
Mt. 15,21-28.
Naquele tempo, Jesus partiu dali e retirou-Se para os lados de Tiro e de Sídon. Então, uma cananeia, que viera daquela região, começou a gritar: «Senhor, Filho de David, tem misericórdia de mim! Minha filha está cruelmente atormentada por um demónio.»
Mas Ele não lhe respondeu nem uma palavra.
Os discípulos aproximaram-se e pediram-lhe com insistência: «Despacha-a, porque ela persegue-nos com os seus gritos.»
Jesus replicou: «Não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel.»
Mas a mulher veio prostrar-se diante dele, dizendo: «Socorre-me, Senhor.»
Ele respondeu-lhe: «Não é justo que se tome o pão dos filhos para o lançar aos cachorros.»
Retorquiu ela: «É verdade, Senhor, mas até os cachorros comem as migalhas que caem da mesa de seus donos.»
Então, Jesus respondeu-lhe: «Ó mulher, grande é a tua fé! Faça-se como desejas.» E, a partir desse instante, a filha dela achou-se curada.
Naquele tempo, Jesus partiu dali e retirou-Se para os lados de Tiro e de Sídon. Então, uma cananeia, que viera daquela região, começou a gritar: «Senhor, Filho de David, tem misericórdia de mim! Minha filha está cruelmente atormentada por um demónio.»
Mas Ele não lhe respondeu nem uma palavra.
Os discípulos aproximaram-se e pediram-lhe com insistência: «Despacha-a, porque ela persegue-nos com os seus gritos.»
Jesus replicou: «Não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel.»
Mas a mulher veio prostrar-se diante dele, dizendo: «Socorre-me, Senhor.»
Ele respondeu-lhe: «Não é justo que se tome o pão dos filhos para o lançar aos cachorros.»
Retorquiu ela: «É verdade, Senhor, mas até os cachorros comem as migalhas que caem da mesa de seus donos.»
Então, Jesus respondeu-lhe: «Ó mulher, grande é a tua fé! Faça-se como desejas.» E, a partir desse instante, a filha dela achou-se curada.
Suad Amiry - a não perder
Uma mulher fantástica!
Lucidez e humor!
Vale a pena ver a entrevista a até ao fim.
Lucidez e humor!
Vale a pena ver a entrevista a até ao fim.
2014-08-09
Diálogo com o Evangelho
Diálogo com o Evangelho,
do Domingo 10 de agosto, pelo Frei Eugénio, no programa de rádio
"Raízes de Cá".
A vida questiona o Evangelho de Domingo, 10 de Agosto
Mt. 14,22-33.
Depois de ter saciado a fome à multidão, Jesus obrigou os discípulos a embarcar e a ir adiante para a outra margem, enquanto Ele despedia as multidões.
Logo que as despediu, subiu a um monte para orar na solidão. E, chegada a noite, estava ali só.
O barco encontrava-se já a várias centenas de metros da terra, açoitado pelas ondas, pois o vento era contrário. De madrugada, Jesus foi ter com eles, caminhando sobre o mar.
Ao verem-no caminhar sobre o mar, os discípulos assustaram-se e disseram: «É um fantasma!» E gritaram com medo.
No mesmo instante, Jesus falou-lhes, dizendo: «Tranquilizai-vos! Sou Eu! Não temais!»
Pedro respondeu-lhe: «Se és Tu, Senhor, manda-me ir ter contigo sobre as águas.»
«Vem» disse-lhe Jesus. E Pedro, descendo do barco, caminhou sobre as águas para ir ter com Jesus. Mas, sentindo a violência do vento, teve medo e, começando a ir ao fundo, gritou: «Salva-me, Senhor!»
Imediatamente Jesus estendeu-lhe a mão, segurou-o e disse-lhe: «Homem de pouca fé, porque duvidaste?»
E, quando entraram no barco, o vento amainou. Os que se encontravam no barco prostraram-se diante de Jesus, dizendo: «Tu és, realmente, o Filho de Deus!»
Depois de ter saciado a fome à multidão, Jesus obrigou os discípulos a embarcar e a ir adiante para a outra margem, enquanto Ele despedia as multidões.
Logo que as despediu, subiu a um monte para orar na solidão. E, chegada a noite, estava ali só.
O barco encontrava-se já a várias centenas de metros da terra, açoitado pelas ondas, pois o vento era contrário. De madrugada, Jesus foi ter com eles, caminhando sobre o mar.
Ao verem-no caminhar sobre o mar, os discípulos assustaram-se e disseram: «É um fantasma!» E gritaram com medo.
No mesmo instante, Jesus falou-lhes, dizendo: «Tranquilizai-vos! Sou Eu! Não temais!»
Pedro respondeu-lhe: «Se és Tu, Senhor, manda-me ir ter contigo sobre as águas.»
«Vem» disse-lhe Jesus. E Pedro, descendo do barco, caminhou sobre as águas para ir ter com Jesus. Mas, sentindo a violência do vento, teve medo e, começando a ir ao fundo, gritou: «Salva-me, Senhor!»
Imediatamente Jesus estendeu-lhe a mão, segurou-o e disse-lhe: «Homem de pouca fé, porque duvidaste?»
E, quando entraram no barco, o vento amainou. Os que se encontravam no barco prostraram-se diante de Jesus, dizendo: «Tu és, realmente, o Filho de Deus!»
2014-08-08
Domingos de Gusmão
Que
Deus Pai nos abençoe
que
Deus Filho nos cure
que
o Espírito Santo nos ilumine e nos dê
olhos para ver,
mãos para realizar o trabalho de Deus,
pés para caminhar,
uma boca para pregar a Palavra da Salvação
e o anjo da paz para nos guardar e finalmente,
pela graça do Senhor, nos conduzir ao Seu Reino. Ámen.
S. Domingos de Gusmão, presbítero, fundador, +1221
2014-08-06
Hope for Gaza? Take action!
The
war in Gaza may be over for now, but unless a long term agreement based
on justice and human rights for all in Palestine/Israel is agreed, the
cycle of violence will continue.
We call on all Christians to act NOW to ensure that this tragedy cannot happen again.
The
situation in Gaza is desperate. Over 1800 Palestinians have been killed
in Israel’s military operation, which lasted four weeks. The UN says the majority of these are civilians, and over 400 of them children. Thousands have been injured, and the health sector is on the verge of collapse. Up to a quarter of the population may have been displaced from their homes. 67 Israelis have been killed, 64 soldiers and 3 civilians.
There
have been accusations of grave war crimes by both sides in this
conflict, in particular the targeting of civilians. Israel has attacked
countless civilian homes, and 6 UN schools housing displaced Palestinians, killing tens of people and injuring hundreds, including UN staff. They have also bombed key infrastructures such as the
main power station, leaving thousands of civilians in Gaza without essential services.
Hamas has continued to target Israeli civilians, firing rockets into population centresin Israel.
Even
before this crisis Palestinians in Gaza were suffering immeasurably
under Israel’s blockade, which has caused widespread shortages in food,
fuel and clean water.
Without
a comprehensive peace agreement that allows Gaza to rebuild, recover
and flourish economically, the cycle of violence will only repeat
itself.
As
Christians we are called to be peacemakers and to stand against
injustice and oppression. We encourage all those concerned about Gaza to
write to their MP (find yourshere) asking them to:
• Use their influence to address the root causes of this conflict - the ongoing occupation of Palestinian territory and Israel’s blockade of Gaza which together have caused untold suffering to Palestinians for many years.
•Support
the call for an arms embargo on Israel until it complies with its
obligations under international law and ends its illegal occupation of
Palestinian territory.
• Call for
an investigation by the International Criminal Court into potential war
crimes committed during this conflict by Israel, Hamas and other armed
groups and for both sides to be held to account to end the impunity.
We also call on individuals, faith communities and denominations to:
•Divest from any companies that are profiting from Israel’s military intervention and the illegal Israeli occupation.
•Pray for those suffering and mourning in Gaza and Israel, for an end to the cycle of violence,
and for the creation of a just peace for Palestinians, which we believe
is the only way to bring about peace and security for Israel too.
Kairos Britain, 6 August 2014.
Kairos Britain is a network of individuals, organizations and faith communities seeking a just and lasting peace in Palestine and Israel.
“The people of Israel and Palestine can live in peace together. They are not born hating each other.”
(Archbishop Desmond Tutu, 18 July 2014)
2014-08-03
Amos Oz
Entrevista com o escritor Amos Oz.
Would you consider the present ground offensive to be limited or unlimited?
I think in some points it is excessive. I don't have detailed information on what is actually happening on the ground, but to judge from some of the hits that the Israeli army caused in Gaza, I think at least in some points the military action is excessive - justified, but excessive.
Can you imagine a Palestinian state that is not hostile toward Israel?
Absolutely. I believe the majority of the Palestinians are not in love with Israel, but they do accept with clenched teeth that the Israeli Jews are not going anywhere, just like the majority of Israeli Jews - unhappily and with clenched teeth - accept that the Palestinians are here to stay. This is a basis not for a honeymoon, but perhaps for a fair divorce just like the case of the Czech Republic and Slovakia.
Hamas is presently demanding that the blockade of the Gaza Strip be lifted…
I am absolutely for it. I think that the blockade should be removed. I think plenty of international, Arab and Israeli resources should be pumped into the Gaza strip in return for effective demilitarization. This is a proposal that Israel ought to make immediately.
You wrote 50 years ago that "even an unavoidable occupation is a corrupting occupation."
I do not always agree with myself, but here I still agree with myself. Occupation is corrupting, even if it is unavoidable. Brutality, chauvinism, narrow-mindedness, xenophobia are the usual syndromes of conflict and occupation. But the Israeli occupation of the West Bank is no longer unavoidable.
2014-08-02
Diálogo com o Evangelho
Diálogo com o Evangelho,
do Domingo 3 de agosto, pelo Frei Eugénio, no programa de rádio
"Raízes de Cá".
A vida questiona o Evangelho do Domingo 3 de Agosto
Mt. 14,13-21.
Naquele tempo, quando Jesus ouviu que João Baptista tinha sido morto, retirou-Se dali sozinho num barco, para um lugar deserto; mas o povo, quando soube, seguiu-O a pé, desde as cidades.
Ao desembarcar, Jesus viu uma grande multidão e, cheio de misericórdia para com ela, curou os seus enfermos. Ao entardecer, os discípulos aproximaram-se dele e disseram-lhe: «Este sítio é deserto e a hora já vai avançada. Manda embora a multidão, para que possa ir às aldeias comprar alimento.»
Mas Jesus disse-lhes: «Não é preciso que eles vão; dai-lhes vós mesmos de comer.» Responderam: «Não temos aqui senão cinco pães e dois peixes.»
«Trazei-mos cá» disse Ele.
E, depois de ordenar à multidão que se sentasse na relva, tomou os cinco pães e os dois peixes, ergueu os olhos ao céu e pronunciou a bênção; partiu, depois, os pães e deu os aos discípulos, e estes distribuíram-nos pela multidão.
Todos comeram e ficaram saciados; e, com o que sobejou, encheram doze cestos. Ora, os que comeram eram uns cinco mil homens, sem contar mulheres e crianças.
Naquele tempo, quando Jesus ouviu que João Baptista tinha sido morto, retirou-Se dali sozinho num barco, para um lugar deserto; mas o povo, quando soube, seguiu-O a pé, desde as cidades.
Ao desembarcar, Jesus viu uma grande multidão e, cheio de misericórdia para com ela, curou os seus enfermos. Ao entardecer, os discípulos aproximaram-se dele e disseram-lhe: «Este sítio é deserto e a hora já vai avançada. Manda embora a multidão, para que possa ir às aldeias comprar alimento.»
Mas Jesus disse-lhes: «Não é preciso que eles vão; dai-lhes vós mesmos de comer.» Responderam: «Não temos aqui senão cinco pães e dois peixes.»
«Trazei-mos cá» disse Ele.
E, depois de ordenar à multidão que se sentasse na relva, tomou os cinco pães e os dois peixes, ergueu os olhos ao céu e pronunciou a bênção; partiu, depois, os pães e deu os aos discípulos, e estes distribuíram-nos pela multidão.
Todos comeram e ficaram saciados; e, com o que sobejou, encheram doze cestos. Ora, os que comeram eram uns cinco mil homens, sem contar mulheres e crianças.