2007-12-31

Bênção Irlandesa

Caros Amigos do Regador

A todos, áqueles que conheço e àqueles que aparecem neste espaço e connosco partilham a vontade de conhecer melhor Jesus, neste dia último dia do ano quero deixar os meus votos de um Novo Ano cheio de benções dos Céus e com Jesus a iluminar os nossos caminhos. E como recebi por e-mail, enviado pela Teresa Olazabal, uma bênção irlandesa que achei muito bonita, decidi partilhá-la convosco neste espaço, fazendo dela o meu mais sincero voto para todos:

QUE O CAMINHO SEJA BRANDO A TEUS PÉS,
E O VENTO SOPRE LEVE EM TEUS OMBROS...

QUE O SOL BRILHE CÁLIDO SOBRE A TUA FACE,
E AS CHUVAS CAIAM SERENAS EM TEUS CAMPOS.

E ATÉ QUE EU TE VEJA DE NOVO,
QUE DEUS TE GUARDE NA PALMA DA SUA MÃO.

AMEN/ALELUIA!!!

2007-12-29

FAMÍLIA


A Sagrada Família
Michelangelo Buonarotti, c. 1504 (Galleri degli Uffizi, Florença)

VIVA o EVANGELHO de Domingo 30 de Dezembro, Festa da Sagrada Família

Mateus 2,13-15.19-23.

Depois de partirem, o anjo do Senhor apareceu em sonhos a José e disse-lhe:

«Levanta-te, toma o menino e sua mãe, foge para o Egipto e fica lá até que eu te avise, pois Herodes procurará o menino para o matar.»
E ele levantou-se de noite, tomou o menino e sua mãe e partiu para o Egipto, permanecendo ali até à morte de Herodes. Assim se cumpriu o que o Senhor anunciou pelo profeta: Do Egipto chamei o meu filho.
Morto Herodes, o anjo do Senhor apareceu em sonhos a José, no Egipto,
e disse-lhe:
«Levanta-te, toma o menino e sua mãe e vai para a terra de Israel, porque morreram os que atentavam contra a vida do menino.»
Levantando-se, ele tomou o menino e sua mãe e voltou para a terra de Israel. Porém, tendo ouvido dizer que Arquelau reinava na Judeia, em lugar de Herodes, seu pai, teve medo de ir para lá. Advertido em sonhos, retirou se para a região da Galileia e foi morar numa cidade chamada Nazaré; assim se cumpriu o que foi anunciado pelos profetas: Ele será chamado Nazareno.



2007-12-22

VIVA o Evangelho de Domingo 23 de Dezembro

Mt. 1,18-24
Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Maria, sua mãe, estava desposada com José; antes de coabitarem, notou-se que tinha concebido pelo poder do Espírito Santo.
José, seu esposo, que era um homem justo e não queria difamá-la, resolveu deixá-la secretamente. Andando ele a pensar nisto, eis que o anjo do Senhor lhe apareceu em sonhos e lhe disse: «José, filho de David, não temas receber Maria, tua esposa, pois o que ela concebeu é obra do Espírito Santo. Ela dará à luz um filho, ao qual darás o nome de Jesus, porque Ele salvará o povo dos seus pecados.»
Tudo isto aconteceu para se cumprir o que o Senhor tinha dito pelo profeta: Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho; e hão-de chamá lo Emanuel, que quer dizer: Deus connosco.
Despertando do sono, José fez como lhe ordenou o anjo do Senhor, e recebeu sua esposa.

2007-12-20

Eco do Evangelho segundo S. Lucas 1,26-38 - Quinta-feira, 20-12-2007


No Evangelho de hoje dois aspectos me chamaram a atenção: a Fé de Maria que não questiona a vontade de Deus transmitida pelo anjo, e a obediência expressa na resposta: “Eis a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra.”

Quantos de nós teríamos coragem para dizer isto? Quantos de nós seríamos capazes de perante um pedido de Deus (e são tantos aqueles que Ele nos faz mas para os quais somos surdos) termos a fé suficiente para não questionar a Sua vontade?


A minha resposta é, infelizmente, a de que ainda não consegui alcançar esta Graça porque a minha fé não é suficientente forte e perseverante.

Mas, como escrevi uma vez, espero que a Misericórdia do meu Senhor Lhe permita aceitar-me como pecador que sou e, na pela Sua enorme Bondade, conceder-me um dia a Graça de ver mais longe pela inspiração do Espírito Santo que penetrou no meu coração, pelo Sacramento do Baptismo e da Confirmação.

A todos os que comungam da mesma fé, exorto hoje a rezarem dizendo algumas das palavras do Salmo 50:

Compadecei-Vos de mim, ó Deus, pela vossa bondade,
pela vossa grande misericórdia, apagai os meus pecados.
Lavai-me de toda a iniquidade
e purificai-me de todas as faltas.
Porque eu reconheço os meus pecados

e tenho sempre diante de mim as minhas culpas.
Pequei contra Vós, só contra Vós,
e fiz o mal diante dos vossos olhos.
Criai em mim, ó Deus, um coração puro
e fazei nascer dentro de mim um espírito firme.
Não queirais repelir-me da vossa presença
e não retireis de mim o vosso espírito de santidade.
Dai-me de novo a alegria da vossa salvação
e sustentai-me com espírito generoso.
Abri, Senhor, os meus lábios
e a minha boca anunciará o vosso louvor.

Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo.

2007-12-16

Eco do Evangelho do III Domingo do Advento


Jesus, no Evangelho de hoje diz-nos “Ide contar a João o que vedes e ouvis: os cegos vêem, os coxos andam, os leprosos são curados, os surdos ouvem, os mortos ressuscitam e a boa nova é anunciada aos pobres.”. Mas se o Evangelho é a Palavra viva de Jesus Cristo Ressuscitado, se ela é sempre presente, então não seremos nós os cegos que não queremos ver os sinais que o Senhor nos envia? E não seremos nós os surdos que não ouvimos as suas palavras através dos seus profetas de hoje? E, não seremos também nós os coxos que não queremos caminhar ao encontro daqueles que precisam de nós e ao encontro dos apelos que o Senhor nos faz?

Jesus diz-nos no Evangelho de São Lucas “Esta geração é uma geração má. Ela busca um sinal, mas nenhum sinal lhe será dado, a não ser o sinal de Jonas.” (Lc. 11, 29-32). Mas, no entanto, o Senhor todos os dias nos envia esses sinais e, como dizia no Evangelho de hoje, àqueles que o ouviam “Ide contar a João o que vedes e ouvis”, também hoje nos diz ouvi aqueles que falam por mim, os que falam pelas palavras que o Espírito Santo lhes infunde ou que falam pelas obras que fazem em meu nome.

Só que nós andamos mais atentos aos falsos profetas para os quais o Senhor nos alertou e deixamos passar em claro as palavras e as obras daqueles que são os verdadeiros profetas, palavra que literalmente quer dizer aqueles que falam (feta) por antecipação (pro) ou que anunciam como fez João. E nestes estão os verdadeiros sinais, aqueles sinais que nos permitem ver a grandeza do Senhor mas que constantemente ignoramos.

Oxalá que, neste tempo de Advento, tempo em que voltamos a preparar a vinda do Senhor, comemorando o seu nascimento, sejamos capazes de perceber o seu apelo através dos outros, dos pobres que nos chamam todos os dias, como acontecia com Lázaro à porta do rico (Lc, 16, 19-21). Mas, os sinais também vêm através daqueles que nos fazem perceber que o Espírito Santo está presente no meio de nós, realizando as promessas de Jesus Cristo Ressuscitado. Ainda recentemente tal aconteceu com a ida da Inês para Santo Domingo. E ela também foi capaz de ser profeta, de anunciar e de nos chamar para as boas obras do Senhor.

E nós, onde estamos, quando isto acontece? Porque viramos a cara para não olharmos os olhos dos pobres que nos imploram amor, agasalho, pão, e tantas coisas que podemos dar porque não nos fazem falta? Nem precisávamos de fazer como a viúva que deu tudo o que tinha apesar de saber que dificilmente conseguiria outras moedas, pois já seria bom que dessemos apenas o que nos sobeja. E porque não estamos atentos às palavras e obras dos outros, reconhecendo-as e enaltecendo-as e não, como tantas vezes fazemos, desprezando-as? E porque não nos pomos a caminho para ir ao encontro dos apelos, partilhando o nosso tempo, as nossas palavras, as nossas acções, com aqueles que delas precisam? Se o fizéssemos, Jesus poderia voltar a dizer: os cegos vêem, os surdos ouvem e os coxos andam!

Infelizmente, e eu incluo-me neste grupo de infelizes, perdemos mais tempo a olhar para o espelho para vermos a nossa imagem, preocupando-nos com a riqueza das nossas vestes, com a imagem que queremos que os outros tenham de nós, em lugar de ouvirmos as palavras de Jesus que nos diz para nos fazermos pequenos como o mais humilde dos homens, que o imitemos a Ele que sendo Rei se ajoelhou diante dos seus servos para lhes lavar os pés. E diz-nos, também, que confiemos na sua Providência e partilhemos os nossos bens com aqueles que precisam.

É este um apelo que podemos todos fazer, a nós e aos outros, neste tempo de preparação para a comemoração da vinda do Senhor, como tributo antecipado (profético) à sua grandeza e ao seu Amor por nós que tantas vezes O esquecemos e desprezamos. Saibamos assim reconhecer a sua Misericórdia para com o nosso desamor, o nosso pecado.

Hugo Meireles

2007-12-15

VIVA o EVANGELHO de Domingo, 16 de Dezembro, III do ADVENTO

Mt. 11,2-11.
Ora João, que estava no cárcere, tendo ouvido falar das obras de Cristo, enviou-lhe os seus discípulos com esta pergunta:
«És Tu aquele que há-de vir, ou devemos esperar outro?»
Jesus respondeu-lhes:
«Ide contar a João o que vedes e ouvis:
Os cegos vêem e os coxos andam,
os leprosos ficam limpos e os surdos ouvem,
os mortos ressuscitam e a Boa-Nova é anunciada aos pobres.
E bem aventurado aquele que não encontra em mim ocasião de escândalo.»
Depois de eles terem partido, Jesus começou a falar às multidões a respeito de João:
«Que fostes ver ao deserto? Uma cana agitada pelo vento? Então que fostes ver? Um homem vestido de roupas luxuosas? Mas aqueles que usam roupas luxuosas encontram-se nos palácios dos reis. Que fostes, então, ver? Um profeta? Sim, Eu vo-lo digo, e mais que um profeta. É aquele de quem está escrito: Eis que envio o meu mensageiro diante de ti, para te preparar o caminho. Em verdade vos digo: Entre os nascidos de mulher, não apareceu ninguém maior do que João Baptista; e, no entanto, o mais pequeno no Reino do Céu é maior do que ele.

2007-12-12

Nova tempestade em Santo Domingo



A região de Santo Domingo, onde se encontra a Inês, foi
novamente atingida por uma tempestade tropical. Não é tão forte como o Noel, mas é devastador para uma população que ainda não se recompôs da última tempestade do mês passado.
As agências de informação referem que "Pelo menos sete pessoas morreram na cidade dominicana de Santiago, no norte do país, durante a passagem da tormenta Olga, que fez transbordar uma represa na madrugada de terça-feira, informou nesta quarta o Centro de Operações de Emergência da República Dominicana.
"Oficialmente há sete mortos e 24.500 desabrigados em todo o país, devido ao transbordamento de rios e deslizamentos de terra", explicou o diretor do Centro de Operações de Emergência.

Olga também deixou uma dezena de comunidades isoladas em todo o país, mas Santiago, a segunda cidade do país, enfrentava a situação mais grave, onde pelo menos 2.000 pessoas foram evacuadas de maneira preventiva.
O governador da província explicou que em muitos sectores há pessoas que se refugiaram em cima de árvores e nos tetos das casas."

2007-12-09

Notícias da INÊS

Queridos amigos,

A minha estadia em Santo Domingo já está a terminar… Daqui a 15 dias regresso ao Porto cheia de experiências inesquecíveis, que tenho imensa vontade de partilhar com todos!:)

Depois do choque surpresa da tempestade – em que tudo era urgente e tinha de ser organizado de raiz – começaram a aparecer os frutos do trabalho intenso dos primeiros dias.

Formaram-se redes de solidariedade dentro das comunidades, determinou-se quem eram os afectados (maior parte das ONGs só tiveram em conta os refúgios, mas muita gente afectada e sem casa tinha sido hospedada pelos vizinhos) e pouco a pouco foi-se regularizando a situação.
Aprendi muito nesses dias! Entre outras coisas, descobri como é difícil repartir, quando a ajuda (por mais ginástica que se faça) não chega para todos. Quando a pobreza chega ao extremo de faltarem as condições mais básicas, como se pode decidir quem é o mais pobre e o que mais necessita de ajuda?...

Quero agradecer muitíssimo a todos aqueles que enviaram ajudas!!! Não podem imaginar como fiquei sensibilizada, feliz e orgulhosa de conhecer gente tão boa, que decidiu espontaneamente colaborar neste projecto que já faz parte de mim (porque me dou todos os dias mais um bocadinho), mas que para vocês é um pouco distante! Muito obrigada pelo voto de confiança! Muito obrigada, porque tornaram possível ajudar mais pessoas. Pessoas a quem eu quero muito.

Com o dinheiro foi possível fazer muitas coisas:
- Comprar material para preencher os requisitos básicos de saúde exigidos, para que o consultório do bairro se torne oficial. Isso significa que agora o governo é obrigado a enviar uma vez por semana um médico que dê consulta grátis as pessoas, o que é fantástico!
- Comprar mosquiteiros, medicamentos, cloro e outros materiais básicos de limpeza, acompanhados de reuniões de formação para impedir a propagação de epidemias devido à tempestade (o dengue e a leptospirosis, que tem provocado muitas mortes e também gripes).
- Ajudar no financiamento e na compra de materiais de construção, para casa novas construídas em sítios seguros (fora do leito do rio). Este projecto ainda está em elaboração!
Mais uma vez: OBRIGADA! Fizeram toda a diferença!

Já escrevi tanto que não quero aborrecer-vos muito mais… Mas tenho de contar duas histórias que acho fantásticas! Tenho aproveitado os tempos livres para visitar outras cidades da Republica Dominicana e nessas visitas tive a oportunidade de conhecer 4 mulheres fora de série, que são a prova viva (e tão discreta e simples) de que uma Pessoa pode mudar o mundo!

Duas delas mudaram-se há 20 anos para um campo isolado e no correr desses anos conseguiram mobilizar a comunidade (tudo camponeses muito pobres) para construirem uma escola (cada tijolo foi colocado pelos pais dos futuros alunos). Essa escola é agora considerada uma das melhores da América Latina! Neste preciso momento estão a mudar a vida a 300 alunos que tem a possibilidade de usufruir de uma educação excelente (que diferença em relação a outras escolas dominicanas que eu visitei!) e ter pelo menos uma boa refeição por dia. As regras são exigentes, os professores motivados e os pais têm a obrigação de participar em reuniões de formação e educação! Isto tudo é fruto do trabalho de apenas duas mulheres!

As outras duas também se mudaram para um campo isolado, mas tem um projecto diferente. Ajudaram os camponeses a organizarem-se e a tornarem-se mais produtivos. Um pequeno exemplo foi com a plantação de cebolas. Não percebo nada de agricultura, mas o sistema que estes agricultores usavam para as cebolas, requeria que durante um mês por ano se trabalhasse a transplanta-las para outro campo. Este trabalho estava a cargo de crianças e adolescentes que perdiam 1 mês de aulas… Bastou ajudá-los a criar um método de plantação que não requeria a transplantação para poupar muito dinheiro e, muito melhor, evitar que as crianças trabalhem!

Mas como este exemplo há muitos! Ajudaram as pessoas a serem financiadas pelos bancos para construírem casa com condições, formaram um centro de formação que tem cursos de enfermagem, cozinha, costura, cabeleireiro, etc.… Tudo isto 2 mulheres sozinhas! Imaginem como foi conseguirem ser aceites pela comunidade machista de agricultores que não estavam habituados a aceitar opiniões de mulheres…).

Foi assim que juntei provas irrefutáveis que uma pessoa pode fazer toda a diferença, que se pode mudar o mundo de forma simples, que não é uma impossibilidade que nos esmaga e que está ao alcance das nossas mãos, só é preciso querer esticar o braço!

Também juntei provas que as pessoas podem ser muito boas e solidárias, que se deve promover o sentido de comunidade e que os “pobres” nesse aspecto são mais ricos do que aqueles a quem não lhes falta nada. A razão é que ao partilhar um pão que nos faz falta (muito mais do que passar anos a partilhar festas) se criam laços fortes e duradouros com o outro. E isso é que assegura a felicidade!:)

Um beijo enorme para todos!!!
Inês

VIVA o EVANGELHO de Domingo, 9 de Dezembro, II do ADVENTO

Mt. 3, 1-12.
Naqueles dias, apareceu João, o Baptista, a pregar no deserto da Judeia.
Dizia: «Convertei-vos, porque está próximo o Reino do Céu.»
Foi deste que falou o profeta Isaías, quando disse: Uma voz clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas.
João trazia um traje de pêlos de camelo e um cinto de couro à volta da cintura; alimentava-se de gafanhotos e mel silvestre.
Iam ter com ele os de Jerusalém, os de toda a Judeia e os da região do Jordão, e eram por ele baptizados no Jordão, confessando os seus pecados.
Vendo, porém, que muitos fariseus e saduceus vinham ao seu baptismo, disse-lhes: «Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da cólera que está para vir?
Produzi, pois, frutos dignos de conversão e não vos iludais a vós mesmos, dizendo: 'Temos por pai a Abraão!’ Pois, digo-vos: Deus pode suscitar, destas pedras, filhos de Abraão.
O machado já está posto à raiz das árvores, e toda a árvore que não dá bom fruto é cortada e lançada no fogo.
Eu baptizo-vos com água, para vos mover à conversão; mas aquele que vem depois de mim é mais poderoso do que eu e não sou digno de lhe descalçar as sandálias. Ele há-de baptizar vos no Espírito Santo e no fogo.
Tem na sua mão a pá de joeirar; limpará a sua eira e recolherá o trigo no celeiro, mas queimará a palha num fogo inextinguível.»

2007-12-07

Caros amigos

Como a partilha é um dos desafios dos que se dizem cristãos e como tenho tido pouco tempo para o fazer, não quiz deixar de partilhar hoje este texto da mensagem diária enviada pelo EAQ alusivo a esta quadra.

(...)
Queridos leitores do Evangelho Quotidiano “O Verbo fez-se carne e habitou entre nós” – vamos ouvir de novo esta frase ressoar aos nossos ouvidos quando chegar o dia de Natal 2007. Sem esta frase, o nosso trabalho de vos enviar o Evangelho todos os dias seria um mero exercício de uso do correio electrónico… Poderíamos mesmo perguntar-nos se teríamos o direito de vos enviar “textos bonitos”, de vos encher a caixa de correio, fossem eles os textos mais estimulantes, consoladores, suculentos do mundo inteiro. Mas não: o Verbo fez-se carne. E o que vos enviamos é o próprio Filho de Deus feito Palavra, entregue por nós para nossa salvação. O “Menino que nos nasceu”, o “Filho que nos foi dado” é o próprio Deus, o Emanuel que quer estar connosco. E esta é a Boa Nova, este o verdadeiro Evangelho. Começou há dias o Advento, o tempo que a Igreja nos dá para prepararmos a Festa, na alegria, na confiança. São quatro semanas. Podiam ser quatro dias, ou quatro anos. Cada um sabe o tempo de que necessita para abrir o coração e nele acolher o Menino. A Maria, que encarnou uma espera de milhares de anos, bastaram uns minutos para dizer “sim”. E nós? Somos capazes de o dizer? E, depois de acolhermos Jesus, que fazemos com Ele? Guardamo-lo dentro de nós ou partilhamo-lo, anunciamo-lo, desafiamos os nossos amigos a aderirem à aventura de O seguirem? (Uma ideia é oferecermos uma assinatura de EAQ aos nossos amigos…) Neste tempo que vivemos, peçamos a Maria, na solenidade da Imaculada Conceição, que nos ensine a dizer “sim”. Que ela nos mostre também o caminho para levarmos Jesus aos irmãos, tal como ela O levou a Isabel. Com muita amizade e votos antecipados de Santo e Feliz Natal 2007.

A equipa portuguesa do Evangelho Quotidiano Alberto, Berta, Fernanda, José, Maria José, Paula

(...)

2007-12-03

Bonhoeffer chega à edição portuguesa


Foi recentemente publicada pela Assírio e Alvim, na colecção "Teofanias", a tradução portuguesa da Ética de Dietrich Bonhoeffer (teólogo protestante alemão, opositor ao nazismo, condenado e executado em 9 de Abril de 1945) . É um justo tributo. Aquando da visita do Papa Bento XVI a Auschwitz e da sua questão "Onde estava Deus?", um autor italiano lembrava a resistência de Bonhoeffer e do grupo da Rosa Branca e o ódio anti-semita que afinal também fazia parte das nossas raízes cristãs. Acrescentava que o Papa não tinha dito o mais importante, a saber: "Onde estavam os cristãos?" (ver artigo)
Artigo de Guilherme de Oliveira Martins no Centro Nacional de Cultura sobre o livro e o autor.
Poema de W. H. Auden sobre Bonhoeffer pode ser lido aqui.

2007-12-02

60 anos da Igreja da Senhora da Conceição


Integrada nas comemorações dos 6o anos da inauguração da igreja da Senhora da Conceição (ao Marquês, no Porto), realiza-se em 5 de Dezembro, quarta-feira, uma sessão de apresentação de duas edições sobre a história e a simbologia iconográfica desta igreja paroquial.
As obras a apresentar são:

- «Passos da vida de Maria segundo os vitrais da Igreja da Senhora da Conceição», da autoria de D. Carlos Azevedo (que foi pároco daquela comunidade e actualmente Bispo Auxiliar de Lisboa). A apresentação será feita pela Irmã Maria Amélia Costa.

- «A Igreja da Senhora da Conceição no Porto», da autoria de Virgílio Seisdedos.

A apresentação desta obra será feita pela arquitecta Domingas Vasconcelos.

A sessão de apresentação será pontuada com momentos musicais pelo organista Pedro Monteiro e pela soprano Ana Rosa Santos e decorrerá na cripta da igreja.

VIVA o EVANGELHO de Domingo 2 de Dezembro, I do ADVENTO

Mt. 24,37-44
Como foi nos dias de Noé, assim acontecerá na vinda do Filho do Homem. Nos dias que precederam o dilúvio, comia-se, bebia-se, os homens casavam e as mulheres eram dadas em casamento, até ao dia em que Noé entrou na Arca; e não deram por nada até chegar o dilúvio, que a todos arrastou.
Assim será também a vinda do Filho do Homem.
Então, estarão dois homens no campo: um será levado e outro deixado; duas mulheres estarão a moer no mesmo moinho: uma será levada e outra deixada.
Vigiai, pois, porque não sabeis em que dia virá o vosso Senhor.
Ficai sabendo isto: Se o dono da casa soubesse a que horas da noite viria o ladrão, estaria vigilante e não deixaria arrombar a casa. Por isso, estai também preparados, porque o Filho do Homem virá na hora em que não pensais.»