Herman Van Rompuy, o Primeiro Presidente do Conselho Europeu, faz férias de autocaravana e escreve versos em japonês.
E os católicos ferrenhos podem Dar graças a Deus pois o Sr. Van Rompuy também é católico praticante!
Para o cargo de Alta Representante da União para a Política Externa e de Segurança de carácter permanente foi nomeada Catherine Margaret Ashton, política trabalhista britânica, que foi líder da Câmara dos Lordes e Lord Presidente do Conselho.
Aqui fica a notícia:
A UE escolhe desconhecidos para novos cargos de topo
EUOBSERVER / BRUSSELS – Os líderes da UE escolheram o Primeiro Ministro belga Herman Van Rompuy para primeiro presidente do Concelho Europeu, enquanto a comissária de comércio inglesa Catherine Ashton será a chefe de política estrangeira do bloco.
Van Rompuy, da família política do centro-direita é um experiente economista e escreve Haiku (verso japonês) e é conhecido pelo seu estilo moderado, que inclui um humor autodeprecatório e férias de campismo.
A decisão presidencial – nomeando uma pessoa de um pequeno país sem perfil internacional – confirma a especulação das recentes semanas de que a maioria dos estados membros quiseram escolher alguém cujo papel principal será mais o de um estabilizador interno do que o de um abridor de portas em Washington e Moscovo.
Ele mencionou a importância dos estados membros e da sua diversidade e afirmou que iria “fazer avançar as posições que o concelho aprovar” nos encontros internacionais sem passar por cima do presidente da Comissão Europeia.
Sendo o presidente da UE um homem, de um pequeno país e do centro-direita, a senhora Ashton faz o equilíbrio em termos de sexo, sendo da esquerda e de um país grande..
O equilíbrio destes critérios faz parte de qualquer grande decisão da UE, com os conservadores reclamando o lugar de presidente no início do jogo e a esquerda dizendo que o topo da diplomacia tinha de ser um dos seus.
De: News from EUobserver.com (traduzido pelo António Alte da Veiga)
Sobre Catherine Ashton li uma crónica muito azeda de João Carlos Barradas queixando-se de que não tinha CV. A crónica ainda pode ser lida no Jornal de Negócios on line.
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