A Vida questiona o Evangelho de Domingo 30 de Janeiro

Mt. 5,1-12.

Ao ver a multidão, Jesus subiu a um monte. Depois de se ter sentado, os discípulos aproximaram-se dele.  Então tomou a palavra e começou a ensiná-los, dizendo: 
«Felizes os pobres em espírito, porque deles é o Reino do Céu. 
Felizes os que choram, porque serão consolados. 
Felizes os mansos, porque possuirão a terra. 
Felizes os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados. 
Felizes os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia. 
Felizes os puros de coração, porque verão a Deus. 
Felizes os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus. 
Felizes os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o Reino do Céu. 
Felizes sereis, quando vos insultarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o género de calúnias contra vós, por minha causa. 
Exultai e alegrai-vos, porque grande será a vossa recompensa no Céu; pois também assim perseguiram os profetas que vos precederam.» 

2011-01-27

Cultura do ponto de vista católico: últimas

No observatório do Secretariado Nacional da Cultura há várias novidades. Eis algumas
Fala-se dos blogues -- Terra da Alegria, da Partenia de D. Jacques Gaillot, de Trento na Língua, mas ainda não está lá o Regador (se é falta de mérito do Regador ou de atenção por parte dos recenseadores, pronunciem-se os leitores).
Noutra parte lembra-se a morte do fundador das edições S. Pedro depois, Multinova, Manuel Bidarra. Para quem não souber foi uma editora importante que publicou coisas importantes e muito diferentes no âmbito da cultura católica.

2011-01-24

Herman Van Rompuy - A Europa e a Paz

Herman Van Rompuy é pouco conhecido e apreciado fora da Bélgica onde tem um grande prestigio como politico, como pessoa e como cristao.
Têm-no considerado um dirigente sem carisma, nem vigor. Quem tem seguido o seu papel no Conselho Europeu não diz o mesmo! De qualquer modo este discurso é notável com insistências e ideias fortes e claras.

Varsóvia – Viagem de Herman Van Rompuy para ajudar a preparar a presidência da Polónia à UE
 
O presidente, na capital polaca para uma reunião com o primeiro-ministro, Donald Tusk, à frente do país, tomando as rédeas da presidência da UE rotativa de seis meses, disse que a UE foi responsável por acelerar o desaparecimento da União Soviética e que o seu permanente objectivo é ser uma fonte de paz.
 
"A força da união de atracção acelerou o colapso do comunismo e o fim da Guerra Fria. Essa é uma vitória", continuou ele. "A Europa é a melhor garantia para a paz. Foi e é uma obra de paz. É por isso que estou tão fortemente a favor de uma perspectiva europeia para os Balcãs Ocidentais, o último remanescente da Guerra Fria e o último local onde a guerra era travada. "
 
"A Europa tem de ser a pátria da paz. Devemos isso à nossa história... A batalha sangrenta de nossa história tem sido substituída por salas de negociação em Bruxelas", acrescentou.
 
O presidente tem feito nos últimos meses uma série de discursos públicos defendendo fortemente a ideia do projecto europeu contra todos os críticos, quer dos mercados ou os cidadãos cépticos.
 
Na quarta-feira, o líder disse a um grupo de estudantes do Colégio Europeu de Parma, que a zona euro "não representa qualquer risco para o crescimento económico global."

No dia seguinte, em Londres, ele queixou-se por aos membros da Zona Euro Espanha e Portugal não estar a ser dada uma oportunidade pelos investidores.
 
Quando em Berlim em Novembro passado, ele fez uma dura advertência contra as forças do nacionalismo, o eurocepticismo e populismo: "Temos que lutar juntos para o perigo de um novo euro-cepticismo", disse ele então. "O medo leva ao egoísmo, o egoísmo leva ao nacionalismo e o nacionalismo conduz à guerra... É um sentimento de toda a Europa, não de uma maioria, mas presente em toda a parte."
 
Na Polónia, mais uma vez reconhecendo o crescimento do eurocepticismo, ele voltou ao tema, salientando que "a desconfiança e o medo" estão a crescer nos novos estados membros também.
 
"Às vezes explico que o alargamento da União Europeia aos países da Europa Central e Oriental durante e após 2004 não é um processo burocrático, impulsionado por "Bruxelas", mas que o alargamento deve ser visto como uma empresa profundamente política, impulsionada por um grande acontecimento histórico: o fim da Guerra Fria e a unificação do continente europeu", disse ele.
 
"Há uma percepção de que o mercado único é menos popular do que no passado e que é visto por muitos europeus com desconfiança e medo. Temos de conciliar tanto os cidadãos - cidadãos enquanto consumidores e empregados - e os empresários com a Europa."
 
Herman Van Rompuy aproveitou o evento em Varsóvia para delinear os três temas da políticos em que ele disse que o bloco devia centrar-se em 2011, a fim de combater a falta de satisfação entre os cidadãos e para retornar a UE para o crescimento.
 
Ele disse que o próximo ano deve ver um aprofundamento do mercado único, uma renovada ênfase na liberalização da energia e investimento em pesquisa e desenvolvimento.
 
Queixando-se que as despesas de investigação da UE é 1,84 por cento do PIB, contra 2,6 por cento nos EUA e 3,4 por cento no Japão, ele apelou para "os chefes de Estado e de Governo europeus a assumirem mais responsabilidade pela inovação e investigação."

O gato e a missa, no Japão

Um amigo jesuíta, Juan Masiá, que vive há trinta anos no Japão, contou-me uma história muito significativa, passada numa paróquia japonesa. O missionário estrangeiro começou a notar que os paroquianos deixaram de frequentar a missa por ele celebrada. Intrigado, decidiu informar-se discretamente. Foi recebendo respostas evasivas, até que alguém ganhou coragem e lhe disse: "E por causa do gato." Achou estranho, embora se lembrasse de que uns meses antes tinha agarrado pelo rabo um gato vadio que andava pela cozinha e o tinha atirado contra a parede. No entanto, não via razão para o afastamento dos paroquianos. Quando tentaram explicar-lhe, disse-lhes, indignado: "Tanto esforço para ensinar-vos que o ser humano tem alma e os animais não e agora ficais chateados por causa da morte do gato, um animal irracional?!" Mas os cristãos responderam-lhe: "O problema não é a alma do gato, se tem ou não tem alma. O problema é você. Que terá no íntimo do coração, se foi capaz de a sangue frio esborrachar o gato contra a parede?"

2011-01-22

A vida questiona o Evangelho de Domingo, 23 de Janeiro

Mar da Galileia, Setembro 2010
Mateus 4,12-23. 
Tendo ouvido dizer que João fora preso, Jesus retirou-se para a Galileia.
Depois, abandonando Nazaré, foi habitar em Cafarnaúm, cidade situada à beira-mar, na região de Zabulão e Neftali, para que se cumprisse o que o profeta Isaías anunciara: Terra de Zabulão e Neftali, caminho do mar, região de além do Jordão, Galileia dos gentios. O povo que jazia nas trevas viu uma grande luz; e aos que jaziam na sombria região da morte surgiu uma luz.
A partir desse momento, Jesus começou a pregar, dizendo: «Convertei-vos, porque está próximo o Reino do Céu.»
Caminhando ao longo do mar da Galileia, Jesus viu dois irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André, que lançavam as redes ao mar, pois eram pescadores.
Disse-lhes: «Vinde comigo e Eu farei de vós pescadores de homens.» E eles deixaram as redes imediatamente e seguiram-no. Um pouco mais adiante, viu outros dois irmãos: Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João, os quais, com seu pai, Zebedeu, consertavam as redes, dentro do barco. Chamou-os, e eles, deixando no mesmo instante o barco e o pai, seguiram-no.
Depois, começou a percorrer toda a Galileia, ensinando nas sinagogas, proclamando o Evangelho do Reino e curando entre o povo todas as doenças e enfermidades.

2011-01-17

Cristãos palestinianos: um apelo

Este Domingo no Público o Frei Bento divulga um documento que é obrigatório ler: o ponto da situação na Palestina feito pelos cristãos que lá vivem. Com este apelo aos cristãos espalhados pelo mundo: "venham ver o que aqui se passa".
E quem já lá esteve sabem bem que só vendo se percebe o drama de quem lá vive e o absurdo com que se confrontam no dia-a-dia.
O texto factual e escrito por quem vive a situação no terreno. Já não se pode dizer que não se sabe o que se passa nos territórios Palestinianos ocupados ilegalmente por Israel.
Assim que conseguir o texto integral desta declaração publicada pelo Conselho Ecuménico das Igrejas aqui será divulgado.

Clicar na imagem para ampliar.

2011-01-14

A vida questiona o Evangelho de Domingo 16 de Janeiro

Jo. 1,29-34.
No dia seguinte, ao ver Jesus, que se dirigia para ele, exclamou: «Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo! É aquele de quem eu disse: 'Depois de mim vem um homem que me passou à frente, porque existia antes de mim.' Eu não o conhecia bem; mas foi para Ele se manifestar a Israel que eu vim baptizar com água.»
E João testemunhou: «Vi o Espírito que descia do céu como uma pomba e permanecia sobre Ele. E eu não o conhecia, mas quem me enviou a baptizar com água é que me disse: 'Aquele sobre quem vires descer o Espírito e poisar sobre Ele, é o que baptiza com o Espírito Santo'.
Pois bem: eu vi e dou testemunho de que este é o Filho de Deus.»

2011-01-13

L'islam bafoué par les terroristes - O Islão ultrajado pelos terroristas

É um apelo de um grupo 70 cidadãos proeminentes de fé, de tradição ou de cultura muçulmana em França.
Neste apelo que propõe seja subscrito por todos os interessados, clamam alto e bom som a sua recusa da intolerância e das violências cometidas em todo o mundo contra as minorias. 
E dizem-no ainda com mais força quando alguns destes terroristas rebaixam a sua fé e a sua identidade matando em nome do Islão.
Eles afirmam que estes assassinos não são o Islão e não reprrsentam em nada os muçulmanos.

2011-01-12

O buraco no muro!



Precisamos de fazer mais buracos no muro!

2011-01-10

Al-Qahira - Ou os coptas do Egipto

«O Cairo, verdadeiramente, 'Al-Qahira', fundada pelos antepassados da fé que sigo - a dos shiitas ismailitas- em 909 d.C., era a capital de um império- a dos Fatimidas. Foi o lugar onde os Califa-Imames criaram a primeira universidade do mundo, a de Al-Azhar.

Tinha a maior biblioteca do mundo. A partir deste epicentro da "cidade vitoriosa - al-Qahira", os governantes partilhavam a gestão da vida pública pelo mérito e não pelo credo. Aí encontramos registos de doutores de lei, médicos, cientistas, juristas e administradores da terra e do povo de fé cristã, judaica, muçulmana ou nenhuma. O saber, a tinta, e os papiros havia-os aos montes para os leitores da biblioteca tirarem as suas notas. As casas de sabedoria e de aprendizagem funcionavam para o público em geral, homens e mulheres.»

Ver aqui o texto integral desta "Crónicas de uma Muçulmana", tão interessante e actual.

2011-01-08

A vida questiona o Evangelho do Domingo do Batismo de Jesus

No Jordão, Setembro de 2010: um "batismo" pouco ortodoxo...

Mt. 3,13-17
Então, veio Jesus da Galileia ao Jordão ter com João, para ser baptizado por ele. João opunha-se, dizendo: «Eu é que tenho necessidade de ser baptizado por ti, e Tu vens a mim?»
Jesus, porém, respondeu-lhe: «Deixa por agora. Convém que cumpramos assim toda a justiça.» João, então, concordou.
Uma vez baptizado, Jesus saiu da água e eis que se rasgaram os céus, e viu o Espírito de Deus descer como uma pomba e vir sobre Ele.
E uma voz vinda do Céu dizia: «Este é o meu Filho muito amado, no qual pus todo o meu agrado.»

2011-01-02

Epifania

Mt. 2,1-12.
Tendo Jesus nascido em Belém da Judeia, no tempo do rei Herodes, chegaram a Jerusalém uns magos vindos do Oriente. E perguntaram: «Onde está o rei dos judeus que acaba de nascer? Vimos a sua estrela no Oriente e viemos adorá-loAo ouvir tal notícia, o rei Herodes perturbou-se e toda a Jerusalém com ele. E, reunindo todos os sumos sacerdotes e escribas do povo, perguntou-lhes onde devia nascer o Messias. Eles responderam: «Em Belém da Judeia, pois assim foi escrito pelo profeta: E tu, Belém, terra de Judá, de modo nenhum és a menor entre as principais cidades da Judeia; porque de ti vai sair o Príncipe que há-de apascentar o meu povo de Israel
Então Herodes mandou chamar secretamente os magos e pediu-lhes informações exactas sobre a data em que a estrela lhes tinha aparecido.
E, enviando-os a Belém, disse-lhes: «Ide e informai-vos cuidadosamente acerca do menino; e, depois de o encontrardes, vinde comunicar-mo para eu ir também prestar-lhe homenagem.»
Depois de ter ouvido o rei, os magos puseram-se a caminho. E a estrela que tinham visto no Oriente ia adiante deles, até que, chegando ao lugar onde estava o menino, parou. Ao ver a estrela, sentiram imensa alegria;
e, entrando na casa, viram o menino com Maria, sua mãe. Prostrando-se, adoraram-no; e, abrindo os cofres, ofereceram-lhe presentes: ouro, incenso e mirra.
Avisados em sonhos para não voltarem junto de Herodes, regressaram ao seu país por outro caminho.