"A capital europeia será muçulmana num espaço de vinte anos.
É pelo menos este um cenário antecipado a semana passada pelo jornal La Libre Belgique.
Actualmente, cerca de um terço da actual população de Bruxelas já é muçulmana".
Via Acutilante.
Vale bem a pena ler (no mesmo Blog) estes posts sobre multiculturalismo, de que retiro um extracto:
"Deve a um sikh ser permitido conduzir sem capacete, por ser uma prática cultural do seu grupo o uso habitual do turbante?
Deve uma muçulmana poder fazer a chamada «circuncisão feminina», por ser esta a sua tradição religiosa e familiar?
Deve um hindu estar isento dos feriados religiosos (cristãos) dos países ocidentais, podendo abrir, por exemplo, as suas lojas comerciais em dias em que está proibida a sua abertura por motivo de celebrações religiosas do Cristianismo?"
Obrigado pela mensagem simpática sobre o artigo do multiculturalismo e o "link" no "Regador". Acabei agora de colocar uma pequena recensão sobre um livro de Magdi Allam. É ua obra biográfica de muçulmano recentemente baptizado pelo Papa Bento XVI, com um história de vida e um percurso de coragem intelectual.
ResponderEliminarPergunto por que é que nos exemplos não estão os chineses que trabalham domingos e feriados, para não falar dos católicos que também trabalham aos Domingos e feriados em alguns serviços (para grande pena minha, não nas bibliotecas...).
ResponderEliminarEm segundo lugar pergunto se a ideologia não é um problema menor face à força centrifugadora da globalização. E aí, em todos os quadrantes pergunto se não houve falta de valores a moderarem a globalização: sociedades farta e passivamente consumistas ao lado de sociedades e economias desestruturadas, com regimes párias, era natural que se tornassem verdadeiros buracos negros a absorver populações jovens de outros países (ainda pior agora com envelhecimento da Europa).
Penso, de resto, que o lado mais negro da globalização ainda é o tráfico de "carne branca" (mulheres e crianças).
Para concluir, creio que é decisivo estar atento ao rumo deste estado de coisas mas será preciso ampliar a crítica sob pena de estarmos a reproduzir uma tendência (uma mas não única) endocêntrica e irracional de diferentes grupos culturais postos em caldeirão cultural.
As questões que o multiculturalismo coloca são complexas. Estes textos são reflexões que me parecem relevantes para a discussão.
ResponderEliminarConfesso que me faz alguma impressão que quem vem de outras culturas e tradições não aceite as nossas e até nos queira impor as suas.
Se aqui é obrigatório usar capacete por que razão alguém pode ser dispensado? Se eu for a uma mesquita tenho que me descalçar - não gosto mas se quero entrar aceito as regras de quem me recebe.
Aplico a regra (nossa) "em Roma sê romano".
A aceitação do diferente não pode ser subordinação ao diferente. Temos que nos respeitar uns aos outros, aceitando as diferenças de cada tradição e cultura.
É um detabe cada vez mais urgente.