Estou muito satisfeito por ver que o REGADOR pode ser um espaço de debate, neste caso sobre uma questão muito importante e actual que é o relacionamento com os diferentes numa mesma sociedade urbanizada e pluri-cultural.
Espero poder entrar no debate, mas para isso estou a documentar-me, pois prefiro ir verificar as fontes de informação para ver a sua credibilidade.
Apenas uma achega: o artigo do "Figaro" intitulado "L'Islam,première religion à Bruxelles dans vingt ans" diz basear-se num estudo cujas conclusões foram publicadas em meados de Março num jornal de Bruxelas "La libre Belgique".
Também foi publicada um longa análise no jornal "Dimanche express" que tenho aqui diante de mim.
Não encontro nada que possa levar à afirmação "o Islamismo será a primeira religião em Bruxelas dentro de vinte anos". O próprio Olivier Servais, investigador muito respeitado, com quem estive numa conferênia que ele deu aos dominicanos não afirma nada disso.
A preocupação do inquérito é a transmissão da fé e a urgente necessidade de se mudar de estilo. A referência ao crescimento do islamismo em Bruxelas é muito prudente por falta de bases crediveis.
Evidentemente que o artigo do "Figaro" consegue causar certa sensação! Por isso se queremos continuar este debate, por favor procuremos melhor a credibilidade das nossas fontes.
Outra achega que é uma questão: na nossa história lusitana, portuguesa peninsular e portuguesa dos Descobrimentos qual foi a nossa cultura como autóctones e como emigrantes?
Pequena adivinha: Quando ando de bicicleta aqui na cidade não uso nem capacete, nem turbante.
Qual será a minha cultura e a minha religião?
Até breve, se Deus quiser!
frei Eugénio
em Bruxelas
Bem, já que ninguém tenta adivinhar...
ResponderEliminarEu acho que, pela aparência, não dá para ver/julgar a cultura e religião de uma pessoa - ou, se quisermos, não podemos cair nesse logro de pôr etiquetas.
Eu também ando de bicicleta (mas com capacete! ai não!...)