Por falar em missas...
Vale a pena ler esta notícia:
25 % dos católicos de França declaram-se praticantes.
Mas apenas 7% dos católicos de França vão à missa ao Domingo.
Isto quer dizer que os outros 18% consideram-se praticantes... de outras práticas.
Quais serão essas novas práticas?
Nós falamos muito em práticas pensando sempre que a prática dominical é o maior índice e o mais importante. Sem diminuir a importância da eucaristia dominical eu acho que a prática na família é muito mais importante (rezar às refeições, rezar com as crianças...) pelo menos como base.
ResponderEliminarFaria até a seguinte observação: para pessoas da geração dos meus pais é muito mais difícil fazer educação para a prática da oração no âmbito quotidiano e associada a actos comezinhos como comer e a necessidades que não associamos à omnipotência de Deus como o nosso trabalho ou a nossa relação com mulher com os filhos com a família (exemplo contrário: associamos muito a saúde aos pedidos para pôr na "lista de Deus"). Hoje temos oportunidade de fazer esse tipo de educação. Ou não?
Hoje num jornal era notícia que em Fátima aumenta o número de confissões.
ResponderEliminarE Fátima continua a ser um lugar de referência que congrega milhares de pessoas para rezar. Muitas caminham dias seguidos em peregrinação, normalmente em grupos (comunidades?, se calhar). Outras vêm de países longínquos.
E a mensagem de Fátima é um apelo a rezar todos os dias, a amar a Deus e ao próximo (quem são os 2pecadores" senão o "próximo" do evangelho?. Será essa a prática dos que lá vão ou de lá regressam ao dia a dia? Como fazer hoje comunidade? Rezar todos os dias em casa com os que vivem connosco parece-me uma prática muito prática.
domingas
Bem Fátima aconteceu com três simples crianças a rezarem ao ar livre ou em casa. E sem aconhego ou estímulo familiar ou comunitário... antes pelo contrário!
ResponderEliminarEu volto a insistir que arranjar um canto e espaço de silêncio em casa para o apelo da oração é o mais importante. Tenho muita admiração pelos muçulmanos que rezam de uma forma corporal em sua casa (ou na rua, mas não peço tanto) às vezes com os miúdos a saltarem para as costas, pendurados ao pescoço e a oração lá continua...
Armando
Fico muito satisfeito por este comentário do Armando: eu acho que a prática na família é muito mais importante (rezar às refeições, rezar com as crianças...) pelo menos como base.
ResponderEliminarEu também acho.
A meu ver valeria a pena farmo sobre isto neste blog sobre a oração.
frei Eugénio