No calor da polémica do pastor de Obama e das suas declarações, Hilary terá dito que sairia imediatamente da igreja. Ora Michael Moore, em entrevista a Larry King dias atrás, desculpou o pastor. Claro que as declarações eram ofensivas, mas ponha-se no lugar dele, imagine o que ele viu em termos de discriminação racial ao longo de décadas - dizia. E acrescentou um óptimo conselho para todos nós:
"Bem, eu sou um católico praticante e se saísse de cada missa em que oiço disparates estaria bem mais magro do que estou agora."
O contexto americano é, de facto, muito diferente do europeu, no que respeita às relações entre a política e a religião. Na europa cultiva-se uma separação total entre uma e outra, razão pela qual uma situação análoga à do Obama em Portugal seria impensável!
ResponderEliminarAgora, concordo que se saíssemos da igreja sempre que ouvimos disparates, muitas missas acabavam com o padre a falar sozinho...
Mas em rigor, o melhor atitude era, em vez de sair, dizer alguma coisa ao orador...