«Se Eu não partir, o Paráclito, o Defensor, não virá a vós; mas se Eu partir, enviar-vo-Lo-ei»
Meu Deus, eterno Paráclito, adoro-Te, Luz e Vida. Poderias ter-Te limitado a enviar-me de fora bons pensamentos, para além da graça que os inspira e os realiza; poderias conduzir-me pela vida dessa maneira, limitando-Te a purificar-me, pela Tua acção interior, no momento da minha passagem para o outro mundo.
Meu Deus, eterno Paráclito, adoro-Te, Luz e Vida. Poderias ter-Te limitado a enviar-me de fora bons pensamentos, para além da graça que os inspira e os realiza; poderias conduzir-me pela vida dessa maneira, limitando-Te a purificar-me, pela Tua acção interior, no momento da minha passagem para o outro mundo.
Na Tua compaixão infinita, porém, entraste na minha alma desde o começo, dela Te apossaste, dela fizeste o Teu templo.
Pela Tua graça, habitas em mim de modo inefável, unindo-me a Ti e a toda a assembleia dos anjos e dos santos. Mais ainda, estás pessoalmente presente em mim, não apenas pela Tua graça, mas pelo Teu próprio ser, como se, mantendo embora a minha personalidade, eu fosse de alguma maneira absorvido em Ti, a partir dessa vida. E, como quiseste mesmo apossar-Te do meu corpo, na sua fraqueza, ele se tornou igualmente templo Teu (1 Cor 6, 19). Verdade espantosa e temível! Ó meu Deus, creio que assim é, sei que assim é!
Poderei pecar, estando Tu tão intimamente comigo?
Poderei pecar, estando Tu tão intimamente comigo?
Poderei esquecer Quem está comigo, Quem está em mim?
Poderei expulsar o hóspede divino por via daquilo que Ele abomina mais do que tudo, da única coisa que pode ofendê-Lo, da única realidade que não é Sua? […]
Meu Deus, possuo uma dupla segurança contra o pecado: a primeira é o temor de semelhante profanação, na Tua presença, de tudo quanto és em mim; a segunda é a confiança de que essa mesma presença me protegerá do mal. […] Nas provas e na tentação, chamarei por Ti. […]
Graças a Ti, nunca Te abandonarei.»
copiado de http://www.evangelhoquotidiano.org/
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Muito obrigada Zé.
ResponderEliminarÉ sempre agradável sentir os salpicos.
Na Tua compaixão infinita, porém, entraste na minha alma desde o começo, dela Te apossaste, dela fizeste o Teu templo.
ResponderEliminarNas provas e na tentação, chamarei por Ti. […]Aqui vai o mùeu "eco" a este comentário do cardeal Newman.
Consegue um equilibrio formiadavel entre a relação pessoal e o fundamento teológico da fé.
Lembro que hoje é também a festa da transladação de S.Domingos.
Pesso as vossas orações pelos dominicanos da Ordem: frades, leigos e monjas, para que sejam entusiastas e fiéis ao carisma de S. Domingos: o anúncio explicito de Jesus e da sua Boa Nova para a vida.
frei