2009-07-31

A Vida Questiona o Evangelho de Domingo, 2 de Agosto

Jo. 6,24-35.
Quando viu que nem Jesus nem os seus discípulos estavam ali, a multidão subiu para os barcos e foi para Cafarnaúm à procura de Jesus.
Ao encontrá-lo no outro lado do lago, perguntaram-lhe: «Rabi, quando chegaste cá?»
Jesus respondeu-lhes: «Em verdade, em verdade vos digo: vós procurais-me, não por terdes visto sinais miraculosos, mas porque comestes dos pães e vos saciastes. Trabalhai, não pelo alimento que desaparece, mas pelo alimento que perdura e dá a vida eterna, e que o Filho do Homem vos dará; pois a este é que Deus, o Pai, confirma com o seu selo
Disseram-lhe, então: «Que havemos nós de fazer para realizar as obras de Deus?»
Jesus respondeu-lhes: «A obra de Deus é esta: crer naquele que Ele enviou.»
Eles replicaram: «Que sinal realizas Tu, então, para nós vermos e crermos em ti? Que obra realizas Tu? Os nossos pais comeram o maná no deserto, conforme está escrito: Ele deu-lhes a comer o pão vindo do Céu.»
E Jesus respondeu-lhes: «Em verdade, em verdade vos digo: Não foi Moisés que vos deu o pão do Céu, mas é o meu Pai quem vos dá o verdadeiro pão do Céu, pois o pão de Deus é aquele que desce do Céu e dá a vida ao mundo.»
Disseram-lhe então: «Senhor, dá-nos sempre desse pão
Respondeu-lhes Jesus: «Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não mais terá fome e quem crê em mim jamais terá sede.»

2009-07-29

Henri Didon: um dominicano na génese dos Jogos Olímpicos

Pelo Tribo de Jacob tive conhecimento deste dominicano, cuja vida vale a pena conhecer.

Henri Didon (1840-1900), dominicano, foi discípulo de Lacordaire, escreveu um best-seller sobre Jesus Cristo e foi director de um colégio onde o desporto fazia parte da pedagogia (antes disso estivera retirado na Córsega devido a afirmações tidas como modernistas principalmente na questão do divórcio).

Pierre de Coubertin, seu amigo, procurou através dele que as escolas religiosas incluíssem actividades desportivas nos seus currículos e aceitassem competir com escolas laicas.

Parece que foi no dia 7 de Março de 1891 que o Padre Didon mandou bordar na bandeira do colégio o lema “Citius, Altius, Fortius" (“Mais rápido, mais alto, mais forte”).

Em 1894, no primeiro congresso olímpico, a frase é adoptada como lema. Didon está nas primeiras olimpíadas da era moderna, em Atenas, 1896.

Aqui fica o seu discurso proferido no Congresso Olímpico do Havre, em 1897.

E este pequeno mas curioso video:


2009-07-27

Campo de Fé e Descoberta



"Instalação" construída no Campo: as nossas gaiolas.



Domingo, no Campo da FAVA, celebração e convívio dos animados e animadores com Pais, Avós, Tios e Amigos.









2009-07-24

A Vida questiona o Evangelho

Jo 6,1-15.
Depois disto, Jesus foi para a outra margem do lago da Galileia, ou de Tiberíades.
Seguia-o uma grande multidão, porque presenciavam os sinais miraculosos que realizava em favor dos doentes.
Jesus subiu ao monte e sentou-se ali com os seus discípulos.
Estava a aproximar-se a Páscoa, a festa dos judeus.
Erguendo o olhar e reparando que uma grande multidão viera ter com Ele, Jesus disse então a Filipe: «Onde havemos de comprar pão para esta gente comer?»
Dizia isto para o pôr à prova, pois Ele bem sabia o que ia fazer. Filipe respondeu-lhe:
«Duzentos denários de pão não chegam para cada um comer um bocadinho.»
Disse-lhe um dos seus discípulos, André, irmão de Simão Pedro:
«Há aqui um rapazito que tem cinco pães de cevada e dois peixes. Mas que é isso para tanta gente?»
Jesus disse: «Fazei sentar as pessoas.» Ora, havia muita erva no local. Os homens sentaram-se, pois, em número de uns cinco mil.
Então, Jesus tomou os pães e, tendo dado graças, distribuiu-os pelos que estavam sentados, tal como os peixes, e eles comeram quanto quiseram.
Quando se saciaram, disse aos seus discípulos: «Recolhei os pedaços que sobraram, para que nada se perca».
Recolheram-nos, então, e encheram doze cestos de pedaços dos cinco pães de cevada que sobejaram aos que tinham estado a comer.
Aquela gente, ao ver o sinal milagroso que Jesus tinha feito, dizia: «Este é realmente o Profeta que devia vir ao mundo!»
Por isso, Jesus, sabendo que viriam arrebatá-lo para o fazerem rei, retirou-se de novo, sozinho, para o monte.

2009-07-21

Campo de Fé e Descoberta


Começa hoje mais um Campo de Fé e Descoberta da FAVA.

Serão 10 dias para aprender a viver dia a dia com Fé, Alegria, Verdade e Amizade.

E todos nós estaremos em comunhão na oração e na festa de Domingo.

Bom Campo para animados e animadores!





2009-07-18

A Vida questiona o Evangelho

Mc 6,30-34.
Os Apóstolos reuniram-se a Jesus e contaram-lhe tudo o que tinham feito e ensinado. Disse-lhes, então: «Vinde, retiremo-nos para um lugar deserto e descansai um pouco.» Porque eram tantos os que iam e vinham, que nem tinham tempo para comer.
Foram, pois, no barco, para um lugar isolado, sem mais ninguém.
Ao vê-los afastar, muitos perceberam para onde iam; e de todas as cidades acorreram, a pé, àquele lugar, e chegaram primeiro que eles.
Ao desembarcar, Jesus viu uma grande multidão e teve compaixão deles, porque eram como ove-lhas sem pastor. Começou, então, a ensinar-lhes muitas coisas.

2009-07-15

João XXIII: A Justiça vem antes da Caridade

É sempre uma fonte de inspiração, a vida de João XXIII.

Gostei de ler esta história, retirada do livro “Homens em tempos sombrios”, de Hannah Arendt (ed. Relógio d’Água) - via Tribo de Jacob.

2009-07-11

A Vida questiona o Evangelho

Mc.6,7-13
Chamou os Doze, começou a enviá-los dois a dois e deu-lhes poder sobre os espíritos malignos. Ordenou-lhes que nada levassem para o caminho, a não ser um cajado: nem pão, nem alforge, nem dinheiro no cinto; que fossem calçados com sandálias e não levassem duas túnicas.
E disse-lhes também: «Em qualquer casa em que entrardes, ficai nela até partirdes dali. E se não fordes recebidos numa localidade, se os seus habitantes não vos ouvirem, ao sair de lá, sacudi o pó dos vossos pés, em testemunho contra eles.»
Eles partiram e pregavam o arrependimento, expulsavam numerosos demónios, ungiam com óleo muitos doentes e curavam-nos.

Festa de São Bento, padroeiro da Europa

Encompassing the Globe

"Encompassing the Globe" (Abraçando o Globo: Portugal e o Mundo nos séculos XVI e XVII) é uma exposição sobre os Descobrimentos Portugueses que vai ser inaugurada no próximo dia 15 de Julho, no Museu de Arte Antiga, em Lisboa.

Esta exposição foi organizada pelos americanos do Smithsonian Institution, de Washington, onde esteve inicialmente patente (em 2007) e seguiu depois para Bruxelas.

Agora temos o privilégio de a poder ver em Portugal.


É uma exposição que não se pode perder.

Aqui fica esta apresentação que vale a pena ver (da Câmara Clara).

Em WASHINGTON, foi assim introduzida:
“A little-known fact: A version of the Internet was invented in Portugal 500 years ago by a bunch of sailors with names like Pedro, Vasco and Bartolomeu. The technology was crude. Links were unstable. Response time was glacial. (A message sent on their network might take a year to land.)”

2009-07-08

2009-07-04

A Vida questiona o Evangelho

Mc. 6,1-6.
E partiu dali. Foi para a sua terra, e os discípulos seguiam-no.
Chegado o sábado, começou a ensinar na sinagoga. Os numerosos ouvintes enchiam-se de espanto e diziam: «De onde é que isto lhe vem e que sabedoria é esta que lhe foi dada? Como se operam tão grandes milagres por suas mãos? Não é Ele o carpinteiro, o filho de Maria e irmão de Tiago, de José, de Judas e de Simão? E as suas irmãs não estão aqui entre nós?» E isto parecia-lhes escandaloso.
Jesus disse-lhes: «Um profeta só é desprezado na sua pátria, entre os seus parentes e em sua casa.»
E não pôde fazer ali milagre algum. Apenas curou alguns enfermos, impondo-lhes as mãos.
Estava admirado com a falta de fé daquela gente. Jesus percorria as aldeias vizinhas a ensinar.

2009-07-02

Padres para a frente


Após o ano de S. Paulo, teve início no dia 19 de Junho o Ano Sacerdotal (que terminará com um Congresso Internacional em Roma, de 9 a 11 de Junho de 2010).

A este propósito aqui fica um resumo do artigo «Priests to the fore», publicado no Tablet (e que o António traduziu e resumiu para o Regador):

Desde o Concílio Vaticano II a Igreja Católica tem lutado com o verdadeiro significado do sacerdócio comum do Povo de Deus baseado no Batismo e a relação entre o clero e o povo. A abertura do Ano para Padres, que começa na próxima semana, não tenciona minar o lugar do laicado, mas é o reconhecimento que, especialmente nos países desenvolvidos do Ocidente, o sacerdócio ordenado está rodeado de problemas.
O escândalo sexual do clero fez muitas vítimas, mas raramente se reconhece que houve padres entre eles. Muitos bons padres sentiram-se envergonhados e traídos na sua vocação pelas vis acções de uns poucos. Isso afectou mesmo a sua linguagem corporal, a sua capacidade para andar pelas ruas com confiança e olhar o mundo nos olhos.

Os padres vieram a sentir insegurança quanto ao seu papel. Muitos leigos serão tão cultos como eles, e têm um conhecimento prático de teologia que quase não existia há 50 anos. O laicado em muitas paróquias tomou um compromisso activo para a justiça e a paz e assumiu funções de liderança. O declínio na prática confessional transferiu a ênfase pastoral para situações menos formais - uma mudança que muitos padres acolheram sem terem a certeza de a usarem bem. Serão eles leigos com cabeção, cuja função é fazer o bem na sopa dos pobres local? Serão eles revolucionários sociais, tirando o povo da escravidão política? Ou há para eles um papel mais monástico e ascético como fontes de sabedoria espiritual? Não há um modelo único; no entanto o lugar central dos padres na vida eucarística da Igreja é comum a todos eles. Não surpreende que os novos padres dominem esta incerteza regressando a uma versão mais conservadora do seu papel, pelo menos no vestuário, modos e liturgia.
Para muitos padres o lado pastoral é o que primeiro os conduziu para a sua vocação: o desejo de ajudar as pessoas, trazendo-lhes a verdade do amor de Deus. O ensino é parte crucial disso, por palavras e actos, para mostrar pelo exemplo de um que o caminho para a santidade está aberto a todos. Os bons padres concentram-se no que só eles podem fazer e para o que são mais apreciados. O Ano dos Padres é uma oportunidade para renovar a estima e respeito que lhes são devidos pelos seus anos de formação ao serviço dos outros, pelos consequentes sacrifícios e pela autoridade que receberam da Igreja para actuar na vez de Deus – tanto no altar como na sopa dos pobres.