S. João 15,9-17.
«Assim como o Pai me tem amor, assim Eu vos amo a vós. Permanecei no meu amor.
Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, assim como Eu, que tenho guardado os mandamentos do meu Pai, também permaneço no seu amor.
Manifestei-vos estas coisas, para que esteja em vós a minha alegria, e a vossa alegria seja completa.
É este o meu mandamento: que vos ameis uns aos outros como Eu vos amei.
Ninguém tem mais amor do que quem dá a vida pelos seus amigos.
Vós sois meus amigos, se fizerdes o que Eu vos mando.
Já não vos chamo servos, visto que um servo não está ao corrente do que faz o seu senhor; mas a vós chamei-vos amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi ao meu Pai.
Não fostes vós que me escolhestes; fui Eu que vos escolhi a vós e vos destinei a ir e a dar fruto, e fruto que permaneça; e assim, tudo o que pedirdes ao Pai em meu nome Ele vo-lo concederá.
É isto o que vos mando: que vos ameis uns aos outros.»
«fui Eu que vos escolhi»
ResponderEliminar«Permanecei no meu amor»
ResponderEliminarAntónio da Veiga
«para que a vossa alegria seja completa»
ResponderEliminarque esteja em vós a minha alegria,
ResponderEliminarDAR FRUTO QUE PERMANEÇA
ResponderEliminarCharles de Foucauld (1858-1916), eremita e missionário no Saará
escreveu nas Meditações sobre os Salmos, Sl 1
«Dar o fruto na estação própria
“Feliz do homem que... medita na Lei dia e noite. Será como uma árvore plantada à beira das torrentes, que dá o seu fruto na época própria” (Sl 1, 1-3). Meu Deus, vós me dizeis que eu serei feliz, feliz de uma verdadeira felicidade, feliz no último dia..., que por mais miserável que eu seja, sou uma palmeira plantada à beira das águas vivas da vontade divina, do amor divino, da graça..., e que darei o meu fruto na época própria. Dignai-vos consolar-me; sinto-me sem fruto, sinto-me sem boas obras, digo a mim mesmo: converti-me depois de onze anos, que fiz? Quais foram as obras dos santos e quais as minhas? Vejo-me de mãos vazias de bem.
Dignai-vos consolar-me: “Darás fruto na época própria” me dizeis vós... Qual é essa época? É a hora do julgamento: prometei-me que se eu persistir na boa vontade e no combate, por mais pobre que me veja, terei frutos nessa altura.»
O texto do Charles de Foucauld é uma beleza e duma naturalidade fantástica na relação com Deus!
ResponderEliminarQue seja inspirador para nós.
frei