2006-06-22

do Evangelho de Hoje

Mateus 6,7-15
«Rezai, pois, assim:
'Pai nosso, que estás no Céu, santificado seja o teu nome, venha o teu Reino; faça-se a tua vontade, como no Céu, assim também na terra.
Dá-nos hoje o nosso pão de cada dia; perdoa as nossas ofensas, como nós perdoámos a quem nos tem ofendido; e não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do Mal.’
Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também o vosso Pai celeste vos perdoará a vós. Se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também o vosso Pai vos não perdoará as vossas.»

4 comentários:

  1. Pai Nosso que estás nos Céus…

    É esta a mais sublime oração do cristão, oração que resume todo o Evangelho, oração que se praticada verdadeiramente por nós, cristãos, permitiria o advento do Mundo Novo que o Nosso Senhor Jesus Cristo nos veio anunciar.

    É a este Pai que Jesus nos revela de muitas formas. Pai de Bondade que nos acolhe e nos alimenta, como os lírios do campo ou as aves do céu. Pai cheio de misericórdia e perdão que nos recebe com filhos pródigos depois se muito o termos ofendido. Pai que nos quer salvar para a Vida Eterna e que apenas nos pede para acreditarmos no Seu Amor e olharmos os nossos irmãos com o mesmo Amor que ele nos infunde nos nossos corações pela acção do Seu Espírito Santo.

    É um Pai que nos abre o espírito à esperança cristã de que nem sempre sabemos aproveitar. Esperança que nos retira as angústias do dia a dia, esperança que nos alivia o sofrimento. Esperança que tudo nos permite esperar com alegria e gozo.

    É por isso que vale bem a pena entregarmos toda a nossa vida a esta oração, a este Pai que tudo dá sem nada pedir em troca, mas que espera de nós uma resposta.

    Rezemos, pois, ao nosso Pai dos Céus para que possamos viver a Boa Nova que nesta oração se anuncia e encaremos os nossos dias com esperança e confiança cristã.

    Deixo aqui mais uma referência a um texto do site de Taizé sobre a esperança:

    http://www.taize.fr/pt_article593.html

    umamigo

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  2. ... perdoa as minhas ofensas,

    assim como eu perdoo a quem me tem ofendido...

    PERDÃO <=> PAZ

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  3. Hoje, 23 de Junho, celebra-se a noite de São João, noite que a tradição popular “paganizou” e que tranformou em noite de alegria e convívio. Mas vale a pena reflectir sobre a vida de São João e reler o que sobre ele se diz nos Evangelhos.

    São João Baptista, assim chamado pela sua actividade (baptizava em nome de Deus), nasceu antes de Jesus. Filho do sacerdote Zacarias e de (Santa) Isabel, prima de Maria, Nossa Senhora, Mãe de Jesus. É considerado, por vezes, como o último profeta do Antigo Testamento pelo anúncio que faz da vinda do Messias, Salvador do Mundo. Segundo o Evangelho de Lucas, o anjo Gabriel teria dito a Zacarias que ele "não beberá vinho, nem bebida forte; e será cheio do Espírito Santo já desde o ventre de sua mãe". A sua infância e adolescência são resumidas do seguinte modo: "o menino crescia, e tornava-se forte em espírito; e habitava nos desertos até o dia da sua manifestação a Israel". (Lucas 1:15, 80).

    Na Festa de São João existe o costume de acender a fogueira, imagem em que a luz pode simbolizar a sabedoria, a luz interior e o calor do amor, representando o movimento da sabedoria capaz de iluminar o pensamento, aquecendo o coração.

    Por isso, quando logo “saltarmos a fogueira” lembremos com sã alegria o anúncio feito por João Baptista e acreditemos que o Senhor veio e está no meio de nós.

    Deixo o link para um interessante texto sobre São João e Salomé da autoria de Maria Luísa V. Paiva Boléo:

    http://www.leme.pt/biografias/j/joao/

    umamigo

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