«[As] assembleias litúrgicas, se forem tomadas a sério, podem acontecer coisas absolutamente extraordinárias. Os cristãos reúnem-se porque não podem conformar-se com este mundo assente na injustiça. É preciso preparar explosivos para rebentar com ela. Esses explosivos são fabricados com poemas, contos, provérbios, parábolas, música, pintura, arquitectura, etc. «Só a arte e a poesia nos libertam. Porque dizem "não, não e não" ao necessário, ao despotismo do facto e dos balanços. Um poema é o mais forte dos agentes secretos».
Embora os poemas sejam «grandes explosivos de esperança», não bastam para desenvolver um processo contínuo de dizer "não" ao que estraga a vida e "sim" àquilo que faz dela um caminho para a alegria. A liturgia cristã, e sobretudo a Eucaristia, para a qual os cristãos são convidados, Domingo após Domingo, é não só um acontecimento para os olhos, para os ouvidos, para todos os sentidos, mas um acontecimento de transformação da mente e do coração, um acontecimento da graça divina. Por outro lado, o que aí se passa não é para ficar entre muros. Uma Missa, que não seja uma rotina ou um concentrado de mau gosto, está cheia da semana anterior e abre um novo espaço de transformação: «a luta continua... todos para a rua». Este velho slogan esquerdista devia ser a palavra de ordem da Eucaristia. »
Frei Bento Domingues, hoje, no Público
Embora os poemas sejam «grandes explosivos de esperança», não bastam para desenvolver um processo contínuo de dizer "não" ao que estraga a vida e "sim" àquilo que faz dela um caminho para a alegria. A liturgia cristã, e sobretudo a Eucaristia, para a qual os cristãos são convidados, Domingo após Domingo, é não só um acontecimento para os olhos, para os ouvidos, para todos os sentidos, mas um acontecimento de transformação da mente e do coração, um acontecimento da graça divina. Por outro lado, o que aí se passa não é para ficar entre muros. Uma Missa, que não seja uma rotina ou um concentrado de mau gosto, está cheia da semana anterior e abre um novo espaço de transformação: «a luta continua... todos para a rua». Este velho slogan esquerdista devia ser a palavra de ordem da Eucaristia. »
Frei Bento Domingues, hoje, no Público
A propósito deste artigo do frei Bento Domingues, não resisto a transcrever uma notícia da "ECLESIA" sobre a leitura da Bíblia pelos católicos.
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Bíblia, livro na penumbra
Fonte:Ecclesia
Um estudo sociológico sobre o comportamento dos católicos em relação à Bíblia e o seu interesse em apoiar programas de difusão bíblica revelou que o livro continua a esta "na penumbra".
O estudo foi realizado em simultâneo em Itália, França e Espanha e levou cerca de três anos a ser concluído. Os resultados foram apresentados ontem, em Roma.
A investigação sociológica, conduzida pelo professor Luca Diotallevi, da Universidade de Roma, incluiu uma sondagem pública a 650 pessoas de cada um dos três países, bem como entrevistas aprofundadas a líderes católicos seleccionados nesses mesmos países.
O Secretário-Geral da Sociedade Bíblica de Portugal, Timóteo Cavaco, acompanhou de perto todo o processo que levou à encomenda e implementação deste estudo. Em comunicado enviado à Agência ECCLESIA, a SBP refere que a informação recolhida em Itália, França e Espanha "tem um grande interesse para Portugal dada a semelhança de contextos entre esses países e o nosso".
O estudo revela que, mesmo entre os católicos praticantes, a leitura da Bíblia é baixa: 55% no caso dos franceses, 52% dos espanhóis e 42% dos italianos. Entre "as práticas mais úteis para alimentar a fé", a Bíblia é assinalada apenas por 29% dos espanhóis, 23% dos italianos e 13% dos franceses.
A mais "útil" continua a ser a homilia dominical, o que confirma uma tendência católica de aproximação à Bíblia pela mediação eclesial e não tanto pela iniciativa pessoal. (...)
umamigo
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