do Evangelho de 1 de Janeiro (Lc. 2,16-21):
«Quanto a Maria, conservava todas estas coisas, ponderando-as no seu coração. »
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«Que significa proclamar Maria “Mãe de Deus”?
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Significa reconhecer que Jesus, o fruto do seu seio, é o Filho de Deus, consubstancial ao Pai, que o gerou na eternidade (Credo).
Um grande mistério, um mistério de amor! Ele, o Filho único do Pai (Jo 1,14), fez-se um entre nós. Desta forma, “a eternidade entrou no tempo” e a sucessão dos anos, dos séculos, dos milénios, não é uma viagem cega para o desconhecido, mas um caminho para Ele, plenitude do tempo (Ga 4,4) e ponto de chegada da história.
Honrando a Santíssima Virgem como Mãe de Deus, queremos igualmente sublinhar que Jesus, o Verbo eterno feito carne, é o verdadeiro "filho de Maria”. [...] Maravilhosa troca de dons: Maria que, enquanto criatura, é primeiro que tudo uma discípula de Cristo e ao mesmo tempo resgatada por Ele, foi escolhida como sua mãe para modelar a sua humanidade.
Na relação entre Maria e Jesus realiza-se assim de maneira exemplar o sentido profundo do Natal: Deus fez-se semelhante a nós, para que nos tornemos, de certa forma, como Ele.
João Paulo II© Libreria Editrice Vaticana