A situação dos Cristãos no Iraque é cada vez mais dramática. Descrita nos termos do Arcebispo de Kirkuk, que a vive na pele, pode ser lida aqui. Enfim, brilha uma centelha de esperança: “apesar da total ausência de segurança e da vaga de emigração que varre o país, ainda há esperança, porque, nele, a fé está profundamente enraizada”. Creio que lhes devemos solidariedade - até porque a História mostra que ao lado da mão do mundo muçulmano na opressão dos cristãos do Oriente sempre esteve a do Ocidente. Foi com um amigo, cristão árabe, que comecei a reconhecê-lo.
Falando ainda de Cristãos do Oriente, e citando a mesma fonte vejam a carta circular do mesma instituição sobre os cristãos da Índia, venho a saber que o Governo Indiano não concede vistos a missionários estrangeiros desde 1953 - o que, convenhamos, descontado o amor próprio da nação, não honra nada as tradições de pluralismo e tolerância religiosa da Índia.
Para acabar mais próximo de nós, fique-se a saber que na Turquia, o Supremo Tribunal decidiu não reconhecer o título de “ecuménico” ao Patriarca de Constantinopla - i.e., explicado por quem sabe, retira-lhe qualquer valor ao seu significado para todo o mundo cristão ortodoxo. Muita História a rever para a Turquia poder avançar para o futuro.
Ainda é preciso crescer em conhecimento do que se passa no mundo, até para nos compreendermos melhor a nós próprios e darmos valor à liberdade de que dispomos. Um excelente tema para rezar.
ResponderEliminar« La solution, suggère-t-il, serait d’encourager la culture du pluralisme et la coexistence. Il faudrait également aider les gens à reconnaître la valeur absolue (après Dieu) de l’autre en tant que personne humaine, et collaborer tous ensemble à la construction d’une société meilleure où la dignité de chacun serait respectée »
ResponderEliminarConcordo totalmente com o que diz o arcebispo de Kirkuk.
A questão é como fumentar o pluralismo e a coexistência num país cada vez mais desttruído, massacrado e radicalizado. E onde a vida humana parece não ter qualquer valor...
"Onde hover ódio, que eu leve o amor...", podemos rezar com S. Francisco.