Retomo a imagem do Fr. Eugénio na mensagem anterior. Afinal, são mesmo duas correntes no que concerne à interpretação do Concílio Vaticano II - questão que tem sido revolvida sob o pontificado de Bento XVI com uma vontade e uma urgência até agora inauditas. Chamou-me o Fr. Eugénio a atenção para o último artigo de Sandro Magister no
Chiesa sobre a revisão de um pensador católico suíço tradicionalista, autor de
Iota unum (citação de Mateus 5, 18). Para uma apresentação do livro queiram consultar esta
página. Não vai ser fácil conhecer este pensador sem comprar na internet o seu livro (nem mesmo a Universidade Católica de Lisboa indica no seu catálogo on-line algum título seu). Já aqui se aludiu a duas correntes a propósito da interpretação do Concílio Vaticano II: uma que sublinha a sua continuidade com a Tradição e outra que sublinha o seu esforço de renovamento e o momento de ruptura (a da escola dita de Bolonha). Creio que teremos de voltar a esta questão.
Isto dos blogues é mais animado quando há partilha. O teu "post" é muito interessante pois nem a coinceituada biblioteca da Católica conhece o importante autor Romano Amerio.
ResponderEliminarEle é um expoente de uma "corrente de fundo" que não se sente à superficie da vida da Igreja, mas que está a procurar desvalorizar as grandes figuras do Concilio e as grandes aquisições doutrinais e pastorais do Vaticano II. Não é uma corrente de opinião é um corrente de "desmontagem sistematica" culta e inteligente, que começa a fazer caminho nos meios teológicos.
Poucos leitores do REGADOR se deverão interessar por este assunto, mas se tu pudesses ir abordando alguns aspectos concretos das criticas, poderia ao menos alerta algué para a corrente de fundo muito importante que ai vem.
Será uma forma de REMAR CONTRA A CORRENTE.
frei Eugénio