A propósito das próximas eleições europeias (4 a 7 de Junho) os bispos da Comissão dos Episcopados da União Europeia (C.O.M.E.C.E.) publicaram a declaração “Construir a casa Europa” (Building a better European home).
Numa linguagem “pouco episcopal” lembram que o processo de integração europeia, apesar de certas lacunas, é um projecto de esperança para todos os seus cidadãos.
Lançam um desafio: a participação dos cristãos é essencial para ajudarem a redescobrir a «alma da Europa ».
E apresentam 8 questões chave que esperam que os eleitos para o Parlmento Europeu coloquem com empenho na sua agenda.
Lançam um desafio: a participação dos cristãos é essencial para ajudarem a redescobrir a «alma da Europa ».
E apresentam 8 questões chave que esperam que os eleitos para o Parlmento Europeu coloquem com empenho na sua agenda.
É importante no meio de todo este cepticismo agarrar algumas questões importantes.
ResponderEliminarA propósito deste assunto, incluo a resposta de um amigo meu ao comentário que enviei recentemente para o Regador, fazendo a apologia da abstenção para espevitar o debate.
ResponderEliminarPor estranho que pareça, os argumentos do meu amigo são exactamente os meus:
«A abstenção elevada é grave para os partidos sim senhor, é um facto, mas não é menos grave para os cidadãos.
«Uma abstenção elevada é uma manifestação de descrédito generalizado na classe política que pode conduzir ao aparecimento de um “Salvador da Pátria”.
«Ora quem sabe a história deste triste país não pode desconhecer o apetite dos seus indígenas pelos “Dons Sebastiões”.
«Não me apetece nada, mesmo nada, que numa qualquer manhã de nevoeiro apareça içado em braços por uma multidão ululante um energúmeno qualquer a prometer salvar a pátria das mãos dos políticos.
«É que destes que conhecemos ainda nos pudemos dar ao luxo de dizer mal e de acreditar nos resultados expressos em eleições livres.
«Assim, e “por causa do cheiro das tintas”, vou continuar a votar sempre que houver eleições».
António Alte da Veiga
Estou inteiramente de acordo contigo António. A abstenção é uma das causas - não é a única, nem a principal, mas é uma causa- dads tendências extremistas de variadas côres que têm em comum a utilização da força e da violência.
ResponderEliminarUm amigo meu dizia: "pelo menos votar em branco!".
No que diz respeito às eleições para o Parlamento Europeu quem é penalizado com a abstenção e o alheamento politico, não são os partidos, mas o país.
De qualquer modo há no leque dos candidatos algumas pessoas que poderão ter um bom papel em Bruxelas e Estrasburgo.
Mas atenção: as priemeira figuras das listas dos grandes partidos já estão eleitas.
Vamos é votar pelos priemeiros ou segundos dos pequenos partidos ou pelos 7° ou 8° dos grandes partidos. Esses é que é preciso conhecer um pouco e podem vir a fazer a diferença.
Eugénio B.
Eu acho é que devemos sempre votar no mal menor, mas votar. É essa a regra em democracia. Não me parece que o voto em branco ou a abstenção possam ter algum efeito na reforma do sistema político. Quem quer que as coisas mudem deve votar nos candidatos que defendem a mudança do sistema. Se não houver nenhum que preencha esse requisitos, a solução e votar no menos mau ou... apresentar candidatura...
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