E para acabar esta polémica, aqui ficam dois textos que gostei de ler:
Daniel Oliveira, no Expresso
Carlos Fiolhais, no De Rerum Natura
Diário da pandemia (17)
Há 4 anos
Porque Ele sabe que temos sede. Porque a oração é o regador da nossa Fé. Este blog, é um espaço de oração e de partilha. Sinta-se livre para participar ;-)
Obrigado por mais estas informações acerca de Saramago que, pelos vistos, não é o único mal informado ou pouco esclarecido.
ResponderEliminarAntónio da Veiga
De facto, se nos dispusermos, com abertura de espírito, a discutir os resultados são inesperados.
ResponderEliminarS´hoje pude ler o artigo do Daniel de Oliveira.
ResponderEliminarA parte do artigo que apresento abaixo é notável! Em poucas palavras diz algo de muito importante que li e reli:
"Recuso-me a ser levado nesta avalancha. Esta avalancha que resume o cristianismo à sua caricatura.
Que resume o islamismo à sua violência.
Que resume o judaísmo aos avanços e recuos de um Estado.
Que resume o ateísmo a uma nova religião científica que esmaga milénios de história.
Não, nenhum dos livros das três religiões monoteístas se explica com citações escolhidas ao acaso.
E não, não é preciso ser cristão para sentir comoção com o 'Cântico dos Cânticos'.
Não é preciso ser crente para perceber que a religião condensa em si as camadas da história de que se faz a humanidade.
Que ela tem um tempo e um ritmo que não cabem em conferências de imprensa.
Não é preciso ser religioso para compreender esta permanente procura do sentido da vida e da imortalidade.
Eu, ateu convicto desde o dia em que penso, não aceito esta nova moral em que tudo se resume à dimensão do indivíduo.
Em que todas as convicções colectivas, todos os ritos humanos, são vistos como manifestações de um obscurantismo acrítico. Não perceber o que de mais profundo e complexo tem a fé humana é não perceber nada da humanidade. E se a um escritor lhe escapa o que de essencial há na sua espécie...
Daniel Oliveira
Não conheço o Daniel Oliveira mas fez-me bem ler esta sintese.
frei Eugénio
Mais uma discussão entre dois crentes de diferentes sensibilidades sobre o livro: José Manuel Pureza e um frade capuchinho: http://ignorancia.blogspot.com/2009/10/frei-fernando-ventura-e-sabedoria.html
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