Faleceu já vai para umas semanas o Padre Alberto Azevedo, da diocese de Braga, que durante 40 anos marcou gerações com as suas aulas de Religião e Moral. Falava muito sobre liberdade e não há dúvida que a praticava. No anos 60 em uma conferência sobre democracia afirmou perante o arcebispo de Braga: "Não podemos ser livres enquanto outras pessoas não são e a liberdade religiosa não existe quando não se respeitam as outras liberdades". Em 1985, quando um conhecido cónego de Braga criticara Maria de Lurdes Pintasilgo, o Padre Alberto Azevedo defendeu Pintasilgo e criticou o cónego. Parece que no funeral os professores da Escola Sá de Miranda (antigo Liceu) queriam ler um texto em sua homenagem. O bispo D. Manuel Linda recusou o pedido. Esse grupo de antigos colegas enviou um texto para o Diário do Minho onde protestava contra a atitude do bispo (o texto pode ser lido aqui no religionline).
Outras textos sobre ele: o artigo no Público de António Marujo.Uma evocação de Guilherme de Oliveira Martins que inaugurou no Liceu Sá de Miranda uma Sala com o nome de um filósofo brasileiro com o qual o Padre Alberto fez amizade e se correspondeu durante muitos anos: Alceu Amoroso Lima .
Outro no deste modo e outra ainda no religionline.
É impressionante o que se continua a passar hoje em certas Igrejas. Mas é importante que os cristãos exerçam a sua cidadania e não tenham medo de criticar aberta e públicamente os gestos dos bispos que assim se comportam. Pena é que no texto publicado no DM não tenham identificado o bispo, pois há mais que um.
ResponderEliminarO bispo não está identificado no texto dos antigos colegas do Sá de Miranda mas está no texto de António Marujo: D. Joaquim Linda. Acho que o nome pouco interessa. Aquilo é o código mental da arquidiocese. Braga a Idolátrica lá dizia Luís Pacheco. Mas isto é mais clerolatria.
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