Herman Van Rompuy é pouco conhecido e apreciado fora da Bélgica onde tem um grande prestigio como politico, como pessoa e como cristao.
Têm-no considerado um dirigente sem carisma, nem vigor. Quem tem seguido o seu papel no Conselho Europeu não diz o mesmo! De qualquer modo este discurso é notável com insistências e ideias fortes e claras.
Têm-no considerado um dirigente sem carisma, nem vigor. Quem tem seguido o seu papel no Conselho Europeu não diz o mesmo! De qualquer modo este discurso é notável com insistências e ideias fortes e claras.
Varsóvia – Viagem de Herman Van Rompuy para ajudar a preparar a presidência da Polónia à UE
O presidente, na capital polaca para uma reunião com o primeiro-ministro, Donald Tusk, à frente do país, tomando as rédeas da presidência da UE rotativa de seis meses, disse que a UE foi responsável por acelerar o desaparecimento da União Soviética e que o seu permanente objectivo é ser uma fonte de paz.
"A força da união de atracção acelerou o colapso do comunismo e o fim da Guerra Fria. Essa é uma vitória", continuou ele. "A Europa é a melhor garantia para a paz. Foi e é uma obra de paz. É por isso que estou tão fortemente a favor de uma perspectiva europeia para os Balcãs Ocidentais, o último remanescente da Guerra Fria e o último local onde a guerra era travada. "
"A Europa tem de ser a pátria da paz. Devemos isso à nossa história... A batalha sangrenta de nossa história tem sido substituída por salas de negociação em Bruxelas", acrescentou.
O presidente tem feito nos últimos meses uma série de discursos públicos defendendo fortemente a ideia do projecto europeu contra todos os críticos, quer dos mercados ou os cidadãos cépticos.
Na quarta-feira, o líder disse a um grupo de estudantes do Colégio Europeu de Parma, que a zona euro "não representa qualquer risco para o crescimento económico global."
No dia seguinte, em Londres, ele queixou-se por aos membros da Zona Euro Espanha e Portugal não estar a ser dada uma oportunidade pelos investidores.
Quando em Berlim em Novembro passado, ele fez uma dura advertência contra as forças do nacionalismo, o eurocepticismo e populismo: "Temos que lutar juntos para o perigo de um novo euro-cepticismo", disse ele então. "O medo leva ao egoísmo, o egoísmo leva ao nacionalismo e o nacionalismo conduz à guerra... É um sentimento de toda a Europa, não de uma maioria, mas presente em toda a parte."
Na Polónia, mais uma vez reconhecendo o crescimento do eurocepticismo, ele voltou ao tema, salientando que "a desconfiança e o medo" estão a crescer nos novos estados membros também.
"Às vezes explico que o alargamento da União Europeia aos países da Europa Central e Oriental durante e após 2004 não é um processo burocrático, impulsionado por "Bruxelas", mas que o alargamento deve ser visto como uma empresa profundamente política, impulsionada por um grande acontecimento histórico: o fim da Guerra Fria e a unificação do continente europeu", disse ele.
"Há uma percepção de que o mercado único é menos popular do que no passado e que é visto por muitos europeus com desconfiança e medo. Temos de conciliar tanto os cidadãos - cidadãos enquanto consumidores e empregados - e os empresários com a Europa."
Herman Van Rompuy aproveitou o evento em Varsóvia para delinear os três temas da políticos em que ele disse que o bloco devia centrar-se em 2011, a fim de combater a falta de satisfação entre os cidadãos e para retornar a UE para o crescimento.
Ele disse que o próximo ano deve ver um aprofundamento do mercado único, uma renovada ênfase na liberalização da energia e investimento em pesquisa e desenvolvimento.
Queixando-se que as despesas de investigação da UE é 1,84 por cento do PIB, contra 2,6 por cento nos EUA e 3,4 por cento no Japão, ele apelou para "os chefes de Estado e de Governo europeus a assumirem mais responsabilidade pela inovação e investigação."
O presidente, na capital polaca para uma reunião com o primeiro-ministro, Donald Tusk, à frente do país, tomando as rédeas da presidência da UE rotativa de seis meses, disse que a UE foi responsável por acelerar o desaparecimento da União Soviética e que o seu permanente objectivo é ser uma fonte de paz.
"A força da união de atracção acelerou o colapso do comunismo e o fim da Guerra Fria. Essa é uma vitória", continuou ele. "A Europa é a melhor garantia para a paz. Foi e é uma obra de paz. É por isso que estou tão fortemente a favor de uma perspectiva europeia para os Balcãs Ocidentais, o último remanescente da Guerra Fria e o último local onde a guerra era travada. "
"A Europa tem de ser a pátria da paz. Devemos isso à nossa história... A batalha sangrenta de nossa história tem sido substituída por salas de negociação em Bruxelas", acrescentou.
O presidente tem feito nos últimos meses uma série de discursos públicos defendendo fortemente a ideia do projecto europeu contra todos os críticos, quer dos mercados ou os cidadãos cépticos.
Na quarta-feira, o líder disse a um grupo de estudantes do Colégio Europeu de Parma, que a zona euro "não representa qualquer risco para o crescimento económico global."
No dia seguinte, em Londres, ele queixou-se por aos membros da Zona Euro Espanha e Portugal não estar a ser dada uma oportunidade pelos investidores.
Quando em Berlim em Novembro passado, ele fez uma dura advertência contra as forças do nacionalismo, o eurocepticismo e populismo: "Temos que lutar juntos para o perigo de um novo euro-cepticismo", disse ele então. "O medo leva ao egoísmo, o egoísmo leva ao nacionalismo e o nacionalismo conduz à guerra... É um sentimento de toda a Europa, não de uma maioria, mas presente em toda a parte."
Na Polónia, mais uma vez reconhecendo o crescimento do eurocepticismo, ele voltou ao tema, salientando que "a desconfiança e o medo" estão a crescer nos novos estados membros também.
"Às vezes explico que o alargamento da União Europeia aos países da Europa Central e Oriental durante e após 2004 não é um processo burocrático, impulsionado por "Bruxelas", mas que o alargamento deve ser visto como uma empresa profundamente política, impulsionada por um grande acontecimento histórico: o fim da Guerra Fria e a unificação do continente europeu", disse ele.
"Há uma percepção de que o mercado único é menos popular do que no passado e que é visto por muitos europeus com desconfiança e medo. Temos de conciliar tanto os cidadãos - cidadãos enquanto consumidores e empregados - e os empresários com a Europa."
Herman Van Rompuy aproveitou o evento em Varsóvia para delinear os três temas da políticos em que ele disse que o bloco devia centrar-se em 2011, a fim de combater a falta de satisfação entre os cidadãos e para retornar a UE para o crescimento.
Ele disse que o próximo ano deve ver um aprofundamento do mercado único, uma renovada ênfase na liberalização da energia e investimento em pesquisa e desenvolvimento.
Queixando-se que as despesas de investigação da UE é 1,84 por cento do PIB, contra 2,6 por cento nos EUA e 3,4 por cento no Japão, ele apelou para "os chefes de Estado e de Governo europeus a assumirem mais responsabilidade pela inovação e investigação."
Muito interessante este discurso desse desconhecido presidente do Conselho Europeu!
ResponderEliminarConcordo com o que ele põe em relevo!
Ainda bem que o faz com clareza
Saliento:" A Europa é a melhor garantia para a paz."
Agradeço muito a Deus poder viver numa Europa finalmente sem a fatalidade de uma guerra em cada geração.
Estou convencido que a PAZ é um bem essencial para se viver bem uns com os outros.
Espero que este hábil politico e convencido europeu possa no seu cardo ajudar a "dar uma alma" à União Europeia.