2012-03-30

Diálogo com o Evangelho

Diálogo com o Evangelho do Domingo de Ramos, 1 de abril, pelo Frei Eugénio, no programa de rádio "Raízes de Cá".

A vida questiona o Evangelho de Domingo de Ramos, 1 de abril

Pietro Lorenzetti
Jo. 12, 12-16
"Naquele tempo, a grande multidão que tinha vindo à festa da Páscoa, ao ouvir dizer que Jesus ia chegar a Jerusalém, apanhou ramos de palmeira e saiu ao seu encontro, clamando:
"Hossana! Bendito O que vem em nome do Senhor, o Rei de Israel!"
Jesus encontrou um jumentinho e montou nele, como está escrito: "Não temas, filha de Sião: Eis que vem o teu Rei, sentado sobre o filho de uma jumenta".
Os discipulos não entenderam isto ao princípio, mas, quando Jesus foi glorificado, lembraram-se de que assim estava escrito acerca d'Ele e era isso mesmo que eles tinham feito.

2012-03-25

Apartheid


The 1998 Rome Statute to the International Criminal Court defines Apartheid as actions or policies “committed in the context of an institutionalized regime of systematic oppression and domination by one racial group over any other racial group or groups and committed with the intention of maintaining that regime” (Emphasis mine).
(…)
Across the entirety of the territory ruled by the Israelis there are 12 million people. Half of these people are Palestinian and 1.7 million of them are relegated to second-class citizenship through a system of direct and indirect discrimination. Another 4.3 million living in the West Bank and Gaza have no right to vote for the ruling regime at all. Further, the Israeli government refuses the human rights of approximately 4.6 million Palestinian refugees—many in refugee camps just across the border—to return to their lands.
(…)
The question of Apartheid in Israel, or in any place for that matter, comes down to a simple test based on the Rome Statute: Would merely granting full human rights (including suffrage) to persons of all ethnic and religious backgrounds ruled by a regime, or whose human rights are systematically denied by that regime, fundamentally challenge the regime itself? If the answer is yes, then it is Apartheid. If the answer is no, then it is not.


In This Duck Is an Apartheid Duck, by Yousef Munayyer

2012-03-24

Diálogo com o Evangelho

Diálogo com o Evangelho do 5º Domingo da Quaresma, 25 de março, pelo Frei Eugénio, no programa de rádio "Raízes de Cá".

A vida questiona o Evnagelho do 5º Domingo da Quaresma, 25 de março

Jo. 12,20-33.
Naquele tempo, entre os que tinham subido a Jerusalém à Festa para a adoração, havia alguns gregos. Estes foram ter com Filipe, que era de Betsaida da Galileia, e pediam-lhe: «Senhor, nós queremos ver Jesus!» Filipe foi dizer isto a André; André e Filipe foram dizê-lo a Jesus.
Jesus respondeu-lhes: «Chegou a hora de se revelar a glória do Filho do Homem.
Em verdade, em verdade vos digo: se o grão de trigo, lançado à terra, não morrer, fica ele só; mas, se morrer, dá muito fruto. Quem se ama a si mesmo, perde-se; quem se despreza a si mesmo, neste mundo, assegura para si a vida eterna. Se alguém me serve, que me siga, e onde Eu estiver, aí estará também o meu servo. Se alguém me servir, o Pai há-de honrá-lo. Agora a minha alma está perturbada. E que hei-de Eu dizer? Pai, salva-me desta hora? Mas precisamente para esta hora é que Eu vim! Pai, manifesta a tua glória!» Veio, então, uma voz do Céu: «Já a manifestei e voltarei a manifestá-la!»
Entre as pessoas presentes, que escutaram, uns diziam que tinha sido um trovão; outros diziam: «Foi um Anjo que lhe falou!»
Jesus respondeu: «Esta voz não veio por causa de mim, mas por amor de vós.
Agora é o julgamento deste mundo; agora é que o dominador deste mundo vai ser lançado fora. E Eu, quando for erguido da terra, atrairei todos a mim.»
Dizia isto dando a entender de que espécie de morte havia de morrer.

2012-03-17

Diálogo com o Evangelho



Diálogo com o Evangelho do 4º Domingo da Quaresma, 18 de março, pelo Frei Eugénio, no programa de rádio "Raízes de Cá".

A vida questiona o Evangelho do 4º Domingo da Quaresma, 18 de março

Jo. 3,14-21.
Naquele tempo, disse Jesus a Nicodemos: «Assim como Moisés ergueu a serpente no deserto, assim também é necessário que o Filho do Homem seja erguido ao alto, a fim de que todo o que nele crê tenha a vida eterna. 
Tanto amou Deus o mundo, que lhe entregou o seu Filho Unigénito, a fim de que todo o que nele crê não se perca, mas tenha a vida eterna. De facto, Deus não enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por Ele.
Quem nele crê não é condenado, mas quem não crê já está condenado, por não crer no Filho Unigénito de Deus.
E a condenação está nisto: a Luz veio ao mundo, e os homens preferiram as trevas à Luz, porque as suas obras eram más.
De facto, quem pratica o mal odeia a Luz e não se aproxima da Luz para que as suas acções não sejam desmascaradas.
Mas quem pratica a verdade aproxima-se da Luz, de modo a tornar-se claro que os seus actos são feitos segundo Deus.»

2012-03-15

50

A Mafalda faz 50 anos!
Parabéns a esta permanente lufada da ar fresco que Quino nos oferece!




2012-03-10

A vida questiona o Evangelho do 3º Domingo da Quaresma, 11 de março

Jerusalém - reconstituição do Templo, no tempo de Jesus
Jo. 2,13-25.
Estava próxima a Páscoa dos judeus, e Jesus subiu a Jerusalém. Encontrou no templo os vendedores de bois, ovelhas e pombas, e os cambistas nos seus postos. Então, fazendo um chicote de cordas, expulsou-os a todos do templo com as ovelhas e os bois; espalhou as moedas dos cambistas pelo chão e derrubou-lhes as mesas; e aos que vendiam pombas, disse-lhes: «Tirai isso daqui. Não façais da Casa de meu Pai uma feira.»
Os seus discípulos lembraram-se do que está escrito: O zelo da tua casa me devora. Então os judeus intervieram e perguntaram-lhe: «Que sinal nos dás de poderes fazer isto?»
Declarou-lhes Jesus, em resposta: «Destruí este templo, e em três dias Eu o levantarei!»
Replicaram então os judeus: «Quarenta e seis anos levou este templo a construir, e Tu vais levantá-lo em três dias?» Ele, porém, falava do templo que é o seu corpo. Por isso, quando Jesus ressuscitou dos mortos, os seus discípulos recordaram-se de que Ele o tinha dito e creram na Escritura e nas palavras que tinha proferido.
Enquanto Ele estava em Jerusalém, durante as festas da Páscoa, muitos creram nele ao verem os sinais miraculosos que realizava. Mas Jesus não se fiava deles, porque os conhecia a todos e não precisava de que ninguém o elucidasse acerca das pessoas, pois sabia o que havia dentro delas.

2012-03-03

Diálogo com o Evangelho



Diálogo com o Evangelho de Domingo 4 de março, pelo Frei Eugénio, no programa de rádio "Raízes de Cá".

A vida questiona o Evangelho de Domingo, 4 de março

Mc. 9,2-10.
Naquele tempo, Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e João e levou-os, só a eles, a um monte elevado. E transfigurou-se diante deles. As suas vestes tornaram-se resplandecentes, de tal brancura que lavadeira alguma da terra as poderia branquear assim. Apareceu-lhes Elias, juntamente com Moisés, e ambos falavam com Ele.
Tomando a palavra, Pedro disse a Jesus: «Mestre, bom é estarmos aqui; façamos três tendas: uma para ti, uma para Moisés e uma para Elias.» Não sabia que dizer, pois estavam assombrados.
Formou-se, então, uma nuvem que os cobriu com a sua sombra, e da nuvem fez-se ouvir uma voz: «Este é o meu Filho muito amado. Escutai-o.»
De repente, olhando em redor, já não viram ninguém, a não ser só Jesus, com eles.
Ao descerem do monte, ordenou-lhes que a ninguém contassem o que tinham visto, senão depois de o Filho do Homem ter ressuscitado dos mortos.
Eles guardaram a recomendação, discutindo uns com os outros o que seria ressuscitar de entre os mortos.