Os 500 milhões de cidadãos da U.E. receberam o Prémio Nobel da Paz
Houve um francês, político e chefe militar genial, que quis com os seus exércitos “unificar” a Europa sob a bandeira francesa.
E falhou! Foi Napoleão Bonaparte.
Houve um alemão orador sem igual, que no seu combate pela “unificação” da Europa sob a bandeira germânica, a devastou com o seu poder militar.
E falhou! Foi Adolfo Hitler.
Houve um francês, que propôs que as fontes de energia essenciais para as indústrias da Alemanha e da França, o carvão e o aço, ficassem dependentes de uma Alta Autoridade comum e aberta à participação de outros países europeus. E do outro lado da fronteira um alemão aceitou o projecto.
O francês era Robert Schuman e o alemão Konrad Adenauer.
E conseguiram a reconciliação franco-alemã essencial para a reconciliação europeia!
Assim nasceu a 9 de Maio de 1950 a Comunidade Europeia do Carvão e do Aço, que esteve na origem da União Europeia.
E já passaram 62 anos de paz e sem guerra entre grandes nações da Europa, o que nunca tinha acontecido até então.
A quem vai a História dar razão?
Ao poder das armas que destrói para dominar?
Ou à fraqueza da reconciliação, que quer viver na solidariedade?
Esta construção europeia que agora recebeu o prémio Nobel da Paz assenta sobre estes pilares: a paz, a liberdade, a solidariedade, a aproximação dos povos, a democracia e a tolerância.
Se o Robert Schuman e o Konrad Adenauer estivessem vivos hoje, certamente diriam:”O prémio Nobel não é para nós dois, mas sim para cada um dos 500 milhões de cidadãos europeus que querem viver em paz!”
frei Eugénio Boléo op
Bruxelas, 15 de Outubro de 2012
Houve um francês, político e chefe militar genial, que quis com os seus exércitos “unificar” a Europa sob a bandeira francesa.
E falhou! Foi Napoleão Bonaparte.
Houve um alemão orador sem igual, que no seu combate pela “unificação” da Europa sob a bandeira germânica, a devastou com o seu poder militar.
E falhou! Foi Adolfo Hitler.
Houve um francês, que propôs que as fontes de energia essenciais para as indústrias da Alemanha e da França, o carvão e o aço, ficassem dependentes de uma Alta Autoridade comum e aberta à participação de outros países europeus. E do outro lado da fronteira um alemão aceitou o projecto.
O francês era Robert Schuman e o alemão Konrad Adenauer.
E conseguiram a reconciliação franco-alemã essencial para a reconciliação europeia!
Assim nasceu a 9 de Maio de 1950 a Comunidade Europeia do Carvão e do Aço, que esteve na origem da União Europeia.
E já passaram 62 anos de paz e sem guerra entre grandes nações da Europa, o que nunca tinha acontecido até então.
A quem vai a História dar razão?
Ao poder das armas que destrói para dominar?
Ou à fraqueza da reconciliação, que quer viver na solidariedade?
Esta construção europeia que agora recebeu o prémio Nobel da Paz assenta sobre estes pilares: a paz, a liberdade, a solidariedade, a aproximação dos povos, a democracia e a tolerância.
Se o Robert Schuman e o Konrad Adenauer estivessem vivos hoje, certamente diriam:”O prémio Nobel não é para nós dois, mas sim para cada um dos 500 milhões de cidadãos europeus que querem viver em paz!”
frei Eugénio Boléo op
Bruxelas, 15 de Outubro de 2012
Sem comentários:
Enviar um comentário