2013-02-16

Só se aprende a rezar rezando


O Regador nasceu de uma Escola de Oração.
Para saber em que consistem e qual a riqueza das Escolas de Oração, podemos ouvir esta entrevista dada por Zaida Rocha Ferreira à RCF.





3 comentários:

  1. Gostei da entrevista! É uma lufada de ar freco e de liberdade! Uma boa "regadela"!

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  2. Só hoje pude ouvir a entrevista da Zaida. Faço minhas as palavras do anterior comentário mas não quero deixar de dar também o testemunho da experiência vivida nessas Escolas.

    Foi nas Escolas de Oração que descobri como falar com Deus. Foi aí que, pela primeira vez, percebi que rezar não é usar fórmulas que me cansavam e me levavam facilmente à distração e que nada me traziam de novo de interessante à minha vida.

    Nas Escolas de Oração aprendi a falar com Deus através de Jesus e não a falar para Deus que era sempre alguém distante e que não parecia fazer parte da minha vida.

    Aprendi que a oração com a leitura de passagens do Evangelho se tornava num diálogo e me permitia “falar” mesmo com Jesus, perceber o que Ele tinha para dizer e, como acontecia na minha experiência de psiquiatra, falar dos meus problemas para melhor os perceber e descobrir os caminhos que existem para mim, os caminhos que me permitiam resolvê-los. Jesus passou a ser o meu “psicoterapeuta”

    De facto, também os doentes que procuram o psiquiatra não recebem deste nenhuma solução para o seu problema mas apenas, ao exterioriza-lo e como que vendo-o na sua frente, descobrem a solução para o mesmo, a única que lhe permite resolvê-los. Nenhum médico, nem ninguém, tem a solução para o problema dos outros a não ser o próprio. E Jesus também não nos dá as soluções mas diz-nos como havemos de encontrar as mesmas.

    Foi assim, também, nesta aprendizagem da oração em “diálogo” com Jesus que me falava através da Sua Palavra, o Evangelho, que eu descobri a minha verdadeira dimensão de pecador, ou seja, descobri onde estava a minha falta para com Deus. E só assim, então, é que pude pedir-lhe que me ajudasse a vencê-la. E descobri também a verdadeira dimensão deste Deus Pai, sempre à minha espera para me perdoar, sabendo que sou imperfeito e que estou sempre a ponto de falhar. Descobri esse Deus de misericórdia que só espera que eu lhe peça que me ajude como o filho pródigo. Ele está lá sempre para me acolher e dar-me o melhor para mim.

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  3. Gostei muito da entrevita da Zaida e do comentário do Hugo Meireles.
    António da Veiga

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