Rui Tavares escrevia hoje no Público sobre o episódio evangélico do cobrador de impostos Mateus que convidou Jesus para um banquete... para escândalo da opinião pública, pois! Que era cobrador de impostos, logo pecador, logo má companhia, má imagem etc. Hoje sabe-se que Jean-Claude Juncker (a exercer cargos no governo luxemburguês quase desde o Cretáceo inferior) montou um esquema para empresas não pagarem impostos (deve ser por isso que as minhas facturas da Amazon vem com pagamento no Luxemburgo). O pecado é não cobrar, diz R. Tavares e propõe uma conversão inversa à do Evangelho: fazer com que Juncker passe de apóstolo (ou seja de pregar sermões sobre a Europa) a cobrador de impostos. Diz que não é preciso nenhum milagre, mas... que diabo, isto não feriu de morte a credibilidade da Comissão, da União, digo?
Diário da pandemia (17)
Há 4 anos
Bem hajas por esta lição "evangélica"!
ResponderEliminarUm paralelo cheio de humor “arrazante!
A concorrência desleal entre políticas de impostos é um
cancro maligno da EU. Se não se articularem essas políticas, a solidariedade e coesão européias são atingidas mortalmente.
Frei Eugénio