2017-05-13

Francisco em Fátima

Saudação na vigília de oração, Fátima, 12 de Maio de 2017




Peregrinos com Maria...  Qual Maria?
Uma «Mestra de vida espiritual», a primeira que seguiu Cristo pelo caminho «estreito» da cruz dando-nos o exemplo, ou então uma Senhora «inatingível»  e consequentemente,inimitável?
A «Bendita por ter acreditado» (cf. Lc 1, 42.45) sempre e em todas  as circunstâncias nas  palavras  divinas,  ou  então uma «Santinha» a  que se  recorre  para  obter favores a baixo preço?
A Virgem Maria do Evangelho venerada pela Igreja orante, ou um a esboçada por sensibilidades subjetivas que A  veem segurando  o  braço  justiceiro  de  Deus pronto a castigar: uma Maria melhor do que Cristo, visto como Juiz impiedoso; mais misericordiosa que o Cordeiro imolado por nós?
Grande  injustiça  fazemos  a  Deus  e  à  sua  graça,  quando se afirma  em  primeiro  lugar  que  os  pecados  são punidos pelo seu julgamento, sem antepor – como mostra o  Evangelho  – que  são  perdoados  pela  sua  misericórdia!
Devemos antepor a misericórdia ao julgamento e, em todo o  caso,  o  julgamento  de  Deus  será  sempre  feito  à  luz  da sua  misericórdia.  Naturalmente  a  misericórdia  de  Deus não nega a justiça, porque Jesus tomou sobre Si as consequências do nosso pecado juntamente com a justa pena.
Não negou o pecado, mas pagou por nós na Cruz.
Assim, na fé que nos une à Cruz de Cristo, ficamos livres dos nossos pecados; ponhamos de lado qualquer forma de medo e temor, porque não se coaduna em quem é amado (cf. 1 Jo. 4, 18). «Sempre que olhamos para Maria, voltamos a acreditar na força revolucionária da ternura e do carinho. (...)

Possamos, com Maria, ser sinal e sacramento da misericórdia de Deus que perdoa sempre, perdoa tudo

Texto completo aqui.

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