Que as nossas consciências se deixem interpelar! Vem Emanuel, vem!
Frei Eugénio
Vale a pena ler esta declaração do Prof. Richard Falk, Relator Especial das Nações Unidas para Direitos Humanos nos Territórios Ocupados:
"Os ataques aéreos israelenses à Faixa de Gaza representam violações severas e maciças do direito humanitário internacional tal como definido nas Convenções de Genebra, tanto em relação às obrigações do Poder Ocupante como quanto às exigências das leis da guerra.
Estas violações incluem:
Punição colectiva – todos os 1,5 milhão de pessoas que vivem na congestionada Faixa de Gaza estão a ser punidos pelas acções de uns poucos militantes.
Alvejar civis – os ataques aéreos foram destinados a áreas civis numa das mais congestionadas áreas de terra do mundo, certamente a área mais densamente povoada do Médio Oriente.
Resposta militar desproporcionada – os ataques aéreos não só destruíram todas as instalações de polícia e segurança do governo de eleito de Gaza como também mataram e feriram centenas de civis; pelo menos um ataque atingiu confirmadamente grupos de estudantes que tentavam encontrar transporte de casa para a universidade.
As acções israelenses anteriores, especificamente a selagem completa de entradas e saídas de e para a Faixa de Gaza provocou severa escassez de produtos médicos e de combustível (bem como de alimentos), resultando na incapacidade das ambulâncias para atenderem aos feridos, a incapacidade dos hospitais para proporcionarem cuidados adequados ou os equipamentos necessários para os feridos e a incapacidade dos médicos e outros trabalhadores da saúde na Gaza cercada para tratarem convenientemente as vítimas."
Parabéns! O nosso Regador está cada vez mais interessante.
ResponderEliminarTenho no entanto um comentário a fazer quanto ao texto «O Islão está a ser ultrajado pelos terroristas». Não esqueço uma actividade da FAVA que convidou há anos um clérigo (Munir?) da mesquita de Lisboa para vir ao Porto. Ele veio acompanhado de três outros muçulmanos que se mostravam particularmente agressivos. À pergunta se o clérigo era a favor ou contra a guerra santa, ele fugiu à resposta. Quando já íamos a sair, repeti a pergunta e ele, depois de olhar à volta, respondeu que era contra. Creio que a boa vontade de alguns islamitas não cobrerá a maioria, tal como a boa vontade de alguns israelitas não cobre a maioria.
António