Amanhã em Beja em ante-estreia o projecto Silêncio, encomenda do grupo de Música antiga e contemoporânea, Sete Lágrimas a três compositores contemporâneos.
É bom notar que este projecto resulta do Departamento de Património Histórico e Artístico da Diocese de Beja como homenagem ao bispo D. Manuel Falcão (ver notícia da Rádio Voz da Planície e que acabou por resultar na produção de um CD. Na sua apresentação, hoje na Antena 2, João Almeida que entrevistou o arquitecto José António Falcão, director do DPHA da Diocese de Beja, caracterizou este projecto como uma celebração ecuménica entre compositores oriundos de várias confissões (ortodoxo, protestante, católico) e de vários países. São eles: Ivan Moddy do Reino Unido (e que tem residido em Portugal e composto para formações portuguesas, ver a sua página), Andrew Smith (que vive na Noruega) e João Madureira (ver a sua página).
Os textos são do Génesis, Lamentações e dos Evangelhos da Paixão. (os textos podem ser vistos na página do CCB)
A estreia será no Domingo, dia 15 de Novembro, no CCB, em Lisboa.
Sublinho a afirmação de João Madureira: O espaço religioso, tal como o entendo, é sobretudo lugar de encontro, um testemunho de fé, mas também parte inextricável da produção cultural do seu tempo” (citado na notícia da Rádio Voz da Planície).
É de saudar, este projecto de uma diocese que não será seguramente das mais ricas em recursos humanos (e financeiros imagino) mas que mostra com este projecto ser das mais ricas em ideias e mérito cultural.
Diário outonal (2)
Há 5 anos
É uma iniciativa muito interessante.
ResponderEliminarNão vem ao Porto?
A Casa da Música não se interessou em acolher este projecto... por ser de oriundo da Igreja...
ResponderEliminarLamento o provincianismo da Casa da Música (em consonância até poderia proibir a execução de música sacra no seu interior). Acrescento: mas também tenho pena que as igrejas não sejam casas de música!
ResponderEliminarArmando
No Porto há mais lugar para a música que não apenas a dita casa. Sete lágrimas ou até mais se o Silêncio se ficar só pelo sul.
ResponderEliminardv