Para os cristãos a hora é de humilhação
Enzo Bianchi (escritor, ensaísta e colunista nos melhores jornais italianos, é monge e começou a sua vida monástica em 1965 em Bose, um povoado nos arredores de Turim, onde fundou a Comunidade Monástica de Bose.)
Para os católicos e para a sua Igreja esta é uma hora marcada pela exaustão e pelo sofrimento. Se nos anos do pós-concílio parecia que entre a Igreja e o mundo não cristão - na sua pluralidade de expressões religiosas, filosóficas, ideológicas e éticas - se havia, enfim, encetado o diálogo e fosse possível uma escuta recíproca no respeito e na aceitação, agora, pelo contrário, somos forçados a constatar a oposição e, não raro, a surdez e, por vezes, a inimizade.
(...) Convém além disso reagir a este «incêndio» renunciando a posições de fechamento em uma fortaleza que censura e responde com ataques à angústia e ao medo que impendem sobre si. As hostilidades que vêm do exterior são apenas uma oportunidade para que os cristãos se tornem mais obedientes ao Evangelho, oportunidades para levarem à prática, a um preço mais alto, o ensinamento de Jesus.
(...)Enfim, é necessário reconhecer que talvez devamos procurar novos modos de ser Igreja e de fazer Igreja: menos conflituosos no interior, mais sinodais no discernir os caminhos percorridos e os caminhos a tomar, mais sábios e dotados de bom senso humano e evangélico no dirimir as questões e os problemas.
Ler aqui texto completo.
Enzo Bianchi (escritor, ensaísta e colunista nos melhores jornais italianos, é monge e começou a sua vida monástica em 1965 em Bose, um povoado nos arredores de Turim, onde fundou a Comunidade Monástica de Bose.)
Para os católicos e para a sua Igreja esta é uma hora marcada pela exaustão e pelo sofrimento. Se nos anos do pós-concílio parecia que entre a Igreja e o mundo não cristão - na sua pluralidade de expressões religiosas, filosóficas, ideológicas e éticas - se havia, enfim, encetado o diálogo e fosse possível uma escuta recíproca no respeito e na aceitação, agora, pelo contrário, somos forçados a constatar a oposição e, não raro, a surdez e, por vezes, a inimizade.
(...) Convém além disso reagir a este «incêndio» renunciando a posições de fechamento em uma fortaleza que censura e responde com ataques à angústia e ao medo que impendem sobre si. As hostilidades que vêm do exterior são apenas uma oportunidade para que os cristãos se tornem mais obedientes ao Evangelho, oportunidades para levarem à prática, a um preço mais alto, o ensinamento de Jesus.
(...)Enfim, é necessário reconhecer que talvez devamos procurar novos modos de ser Igreja e de fazer Igreja: menos conflituosos no interior, mais sinodais no discernir os caminhos percorridos e os caminhos a tomar, mais sábios e dotados de bom senso humano e evangélico no dirimir as questões e os problemas.
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