Naquele tempo, estava João Baptista com dois dos seus discípulos. Então, pondo o olhar em Jesus, que passava, disse: «Eis o Cordeiro de Deus!» Ouvindo-o falar desta maneira, os dois discípulos seguiram Jesus. Jesus voltou-se e, notando que eles o seguiam, perguntou-lhes: «Que pretendeis?» Eles disseram-lhe: «Rabi, que quer dizer Mestre, onde moras?»
Ele respondeu-lhes: «Vinde e vereis.» Foram, pois, e viram onde morava e ficaram com Ele nesse dia. Eram as quatro da tarde.
André, o irmão de Simão Pedro, era um dos dois que ouviram João e seguiram Jesus. Encontrou primeiro o seu irmão Simão, e disse-lhe: «Encontrámos o Messias!» que quer dizer Cristo. E levou-o até Jesus. Fixando nele o olhar, Jesus disse-lhe: «Tu és Simão, o filho de João. Hás-de chamar-te Cefas» que significa Pedra.
Ele respondeu-lhes: «Vinde e vereis.» Foram, pois, e viram onde morava e ficaram com Ele nesse dia. Eram as quatro da tarde.
André, o irmão de Simão Pedro, era um dos dois que ouviram João e seguiram Jesus. Encontrou primeiro o seu irmão Simão, e disse-lhe: «Encontrámos o Messias!» que quer dizer Cristo. E levou-o até Jesus. Fixando nele o olhar, Jesus disse-lhe: «Tu és Simão, o filho de João. Hás-de chamar-te Cefas» que significa Pedra.
HOJE DEUS CHAMOU-ME!
ResponderEliminarDepois de ouvir as leituras deste Domingo, a primeira das quais tive mesmo a felicidade de ler na celebração em que participei, não pude deixar de fazer uma reflexão sobre as mesmas que convosco, amigos do Regador e da Fava, quero partilhar.
De facto, as leituras de hoje permitiram-me perceber que Deus nos está constantemente a chamar mas nós, como Samuel, não conseguimos ouvi-l’O. Ou porque a nossa Fé nem sempre é grande, ou porque estamos perdidos com as coisas deste mundo ou, simplesmente, porque não nos habituamos a ouvir a Sua Palavra.
Foi após a consagração do Pão e do Vinho, quando dizemos “Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa Ressurreição. Vinde Senhor Jesus!” que senti que a presença de Jesus no meio de nós passou a ser mais forte, e percebi que, através d’Ele, Deus nos estava a fazer um apelo. Percebi de forma mais viva que Jesus esperava que, como fez Pedro chamado por seu irmão André, eu fosse ter com Ele, confiante, como fez Samuel, e disposto a fazer o que nos pede em cada Celebração: que ao sairmos da Sua Casa partamos em Missão – não é esse o significado de Missa? - espalhando a Palavra, por palavras nossas e muito por actos nossos, fazendo perceber aos outros que há uma maneira de viver como a que Jesus viveu e que é essa a maneira como eu quero viver com Ele.
Não foi por isso que Jesus disse aos que o seguiam “vinde ver”, ver como ele vivia para podermos aprender uma nova forma de viver à sua maneira, como muito bem diz o Frei Eugénio na reflexão que connosco partilha todos os Domingos no “Diálogo com o Evangelho”. E esse “vinde ver” obriga-me a sair da celebração com outro olhar para o mundo que me rodeia, não ignorando a injustiça que vejo praticar, a humilhação que fazemos aos outros, o sofrimento que muitos enfrentam, na doença, nas privações ou na solidão, pois aí está Jesus.
Hoje quero dizer ao Senhor Jesus, como o proclamei no refrão do Salmo, “Eu venho, Senhor, para fazer a Vossa Vontade!”. Assim o possa fazer com a ajuda que espero receber do Espírito Santo, todos os dias da minha vida, olhando de frente os outros para perceber o que de mim precisam, na Esperança de que no dia em que Deus me permita vê-l’O face a face, possa finalmente levantar os meus olhos para Ele, sem medo, e Glorificar o meu Deus.