2012-02-28

O memino que matou a sede meio milhão

O nome de Ryan Hreljac e o seu testemunho vale muito a pena ser conhecido.
Era importante falar dele aos mais novos! Será muito estimulante.

2012-02-25

Diálogo com o Evangelho




Diálogo com o Evangelho de Domingo 26 de fevereiro, pelo Frei Eugénio, no programa de rádio "Raízes de Cá".

A vida questiona o Evangelho de Domingo, 26 de fevereiro

Deserto da Judeia
 


Mc. 1,12-15.

Naquele tempo, o Espírito Santo impeliu Jesus para o deserto.
E ficou no deserto quarenta dias. Era tentado por Satanás, estava entre as feras e os anjos serviam-no.
Depois de João ter sido preso, Jesus foi para a Galileia, e proclamava o Evangelho de Deus, dizendo: «Completou-se o tempo e o Reino de Deus está próximo: arrependei-vos e acreditai no Evangelho.»

2012-02-17

A vida questiona o Evangelho de Domingo, 19 de fevereiro

Ruínas da sinagoga em Cafarnaúm

Mc. 2,1-12.
Quando Jesus entrou de novo em Cafarnaúm e se soube que  estava em casa, juntou-se tanta gente que nem mesmo à volta da porta havia lugar, e anunciava-lhes a Palavra. 
Vieram, então, trazer-lhe um paralítico, transportado por quatro homens. Como não podiam aproximar-se por causa da multidão, descobriram o tecto no sítio onde Ele estava, fizeram uma abertura e desceram o catre em que jazia o paralítico. Vendo Jesus a fé daqueles homens, disse ao paralítico: «Filho, os teus pecados estão perdoados.»
Ora estavam lá sentados alguns doutores da Lei que discorriam em seus corações: «Porque fala este assim? Blasfema! Quem pode perdoar pecados senão Deus?»
Jesus percebeu logo, em seu íntimo, que eles assim discorriam e disse-lhes: «Porque discorreis assim em vossos corações? Que é mais fácil? Dizer ao paralítico: 'Os teus pecados estão perdoados’, ou dizer: 'Levanta-te, pega no teu catre e anda’? Pois bem, para que saibais que o Filho do Homem tem na terra poder para perdoar os pecados, Eu te ordeno disse ao paralítico: levanta-te, pega no teu catre e vai para tua casa.»
Ele levantou-se e, pegando logo no catre, saiu à vista de todos, de modo que todos se maravilhavam e glorificavam a Deus, dizendo: «Nunca vimos coisa assim!»

2012-02-11

Diálogo com o Evangelho



Diálogo com o Evangelho de Domingo 12 de fevereiro, pelo Frei Eugénio, no programa de rádio "Raízes de Cá".

A vida questiona o Evangelho de Domingo, 12 de Fevereiro

Mc. 1,40-45.
Naquele tempo, veio ter com Jesus um leproso. Caiu de joelhos e suplicou-Lhe: «Se quiseres, podes purificar-me.» Compadecido, Jesus estendeu a mão, tocou-o e disse: «Quero, fica purificado.» Imediatamente a lepra deixou-o, e ficou purificado.
E logo o despediu, dizendo-lhe em tom severo: «Livra-te de falar disto a alguém; vai, antes, mostrar-te ao sacerdote e oferece pela tua purificação o que foi estabelecido por Moisés, a fim de lhes servir de testemunho.»
Ele, porém, assim que se retirou, começou a proclamar e a divulgar o sucedido, a ponto de Jesus não poder entrar abertamente numa cidade; ficava fora, em lugares despovoados. E de todas as partes iam ter com Ele.

2012-02-07

The Villages Group: Cooperation in Israel-Palestine


«Talvez não possamos estabelecer uma paz geral, mas podemos executar ações de paz.» 


 É este o lema deste grupo The villages Group


 Vale a pena ler esta carta de princípios e acompanhar este blog.


«While the responsibility for the top-down political process clearly rests with the formal leaderships, the responsibility for the little-noticed bottom-up process is placed upon the shoulders of each and every one of us, Palestinian and Israeli, at any given moment. This activity, whether or not it is perceived as political, gives clear priority to individual lives and local issues.»

2012-02-05

Síria: o que está em jogo


Esta semana no Jornal de Negócios João Carlos Barradas citava a opinião do Patriarca de Damasco: "Um futuro diferente não nos oferece garantias e, portanto, estamos satisfeitos com este governo." Isto parecerá chocante, tendo em conta a imagem repugnante do regime que fica na mente de qualquer pessoa que acompanhe o conflito pelas notícias. Mas concluía João Carlos Barradas: "Na sinuosa e arrastada luta que culminará em mais uma virada islamista muitos ainda terão de morrer na Síria." 

O futuro pode passar por uma guerra civil e aí terceiros interessados em fomentá-lo não hão-de perder oportunidades e poderá passar por mais um regime islamista. O futuro não se adivinha ainda mas importa ver que há várias questões em jogo na Síria. 

Em primeiro lugar, é dos países do Médio Oriente com minorias religiosas mais importantes. Não há estatísticas inteiramente fiáveis, mas o relatório de uma missão do Senado Francês (ver aqui), em 2007 falava em 10% de Cristãos (Católicos ortodoxos, Ortodoxos Gregos, Ortodoxos Siríacos, Arménios ortodoxos e, por fim, uma minoria de Druzos. A própria comunidade muçulmana está divida em sunitas, xiitas e uma minoria alauíta a que pertence a família do presidente Bashar. Sem nunca ter sido um estado laico, a Síria soube impor uma separação entre Estado e religião (na região será talvez o único Estado que cede terreno para ser construída uma igreja e permite a existência de imprensa escrita cristã) e segundo o citado relatório: "é natural que o modelo sírio em matéria de coexistência de comunidades religiosas assuma uma enorme importância para o mundo árabe e para o Ocidente." 

 Outra questão em jogo é o número impressionante de refugiados iraquianos que alise encontram: 1 200 000. O facto fez com que mesmo altos dignitários americanos (congressistas de ambos os partidos, Nancy Pelosi etc) apesar da política de isolamento tenham mantido contactos e visitas. Não obstante os esforços do Estado sírio para integrar esses refugiados (proporcionado escolaridade às crianças, infra-estruturas etc), muitos deles ficam à mercê de condições de vida hediondas (trabalho infantil; prostituição). Esse é um drama que já corre há muito e de que a opinião pública mundial nunca soube. Seria trágico que os refugiados iraquianos (grande parte dos cristãos iraquianos para ali se deslocou) tivessem fugido de uma guerra e ali encontrassem outra.

Créditos: imagem de W. J. Pilsak

2012-02-04

Diálogo com o Evangelho

Diálogo com o Evangelho de Domingo 5 de fevereiro, pelo Frei Eugénio, no programa de rádio "Raízes de Cá".

A vida questiona o Evangelho de Domingo 5 de Fevereiro

Ruínas da casa de Pedro, em Cafarnaum
Mc. 1,29-39. 
Naquele tempo, Jesus saíu da sinagoga e foi, com Tiago e João, a casa de Simão e André. A sogra de Simão estava de cama com febre, e logo lhe falaram dela. Aproximando-se, tomou-a pela mão e levantou-a. A febre deixou-a e ela começou a servi-los.
À noitinha, depois do sol-pôr, trouxeram-lhe todos os enfermos e possessos, e a cidade inteira estava reunida junto à porta.
Curou muitos enfermos atormentados por toda a espécie de males e expulsou muitos demónios; mas não deixava falar os demónios, porque sabiam quem Ele era.
De madrugada, ainda escuro, levantou-se e saiu; foi para um lugar solitário e ali se pôs em oração.
Simão e os que estavam com Ele seguiram-no.
E, tendo-o encontrado, disseram-lhe: «Todos te procuram.»Mas Ele respondeu-lhes: «Vamos para outra parte, para as aldeias vizinhas, a fim de pregar aí, pois foi para isso que Eu vim.»
E foi por toda a Galileia, pregando nas sinagogas deles e expulsando os demónios.