2006-09-29


Eco do Evangelho de Domingo, 1de Outubro

Mc. 9,38-43.45.47-48.

Disse-lhe João: «Mestre, vimos alguém expulsar demónios em teu nome, alguém que não nos segue, e quisemos impedi-lo porque não nos segue.»
Jesus disse-lhes: «Não o impeçais, porque não há ninguém que faça um milagre em meu nome e vá logo dizer mal de mim.
Quem não é contra nós é por nós. Sim, seja quem for que vos der a beber um copo de água por serdes de Cristo, em verdade vos digo que não perderá a sua recompensa.»
«E se alguém escandalizar um destes pequeninos que crêem em mim, melhor seria para ele atarem-lhe ao pescoço uma dessas mós que são giradas pelos jumentos, e lançarem-no ao mar.
Se a tua mão é para ti ocasião de queda, corta-a; mais vale entrares mutilado na vida, do que, com as duas mãos, ires para a Geena, para o fogo que não se apaga,
Se o teu pé é para ti ocasião de queda, corta-o; mais vale entrares coxo na vida, do que, com os dois pés, seres lançado à Geena,
E se um dos teus olhos é para ti ocasião de queda, arranca-o; mais vale entrares com um só no Reino de Deus, do que, com os dois olhos, seres lançado à Geena, onde o verme não morre e o fogo não se apaga.»

2006-09-27

Tratar da saúde entre os 12 e os 25 anos

Como ir acompanhando e incentivando a crescente autonomia dos nossos filhos, também no cuidado do próprio corpo e da sua saúde?
Será que em Portugal existe algum Serviço de Saúde especialmente orientado para esta idade - quando os pediatras deixam de ter a palavra -, algo parecido com o que existe em França?

O que é nacional é bom: movimento 560


Já pensaram como se pode facilmente identificar os produtos e marcas portugueses?
Vejam o que o Movimento 560 propõe.

2006-09-26

A espada de Maomé

Vale muito a pena ler este artigo do URI AVNER um velho judeu de Israel, autor muito conhecido e activista pela paz entre Israel e a Palestina.
Faz uma descrição histórica, muito interessante das relações entre muçulmanos, judeus e cristãos ao longo dos séculos.
Para mim foi uma boa achega para melhor compeender a evolução das relações destas três religiões, que têm coexistido e se têm combatido.
Esta apresentação histórica ajuda a compreender a conclusão a que o autor
chega de que a conferência do Papa Bento XVI teve como efeito ir ao encontro da "cruzada" e na lógica de Goerge W. Bush. E termina dizendo:"Quem pode prever as consequências?

Em português

O mais famaso discurso de Bento XVI pode ser lido em português aqui.
Obrigado pela "dica".

Porto: espelhamentos

fotografia: Domingas Vasconcelos, 21 Set 2006

Do Evangelho de hoje

Lucas 8,19-21.

«Minha mãe e meus irmãos são aqueles que ouvem a Palavra de Deus e a põem em prática.»

2006-09-25

O diálogo necessário com o Islão

«A raiva de muitos islâmicos às sociedades ocidentais exprime também uma condenação moral, tal como acontecia no comunismo. Por isso é curto explicar o "fascismo islâmico" e o terrorismo que ele promove apenas com razões económicas (exploração dos povos muçulmanos pelos ocidentais) ou políticas (indignação pelas guerras do Iraque, do Líbano, etc.).
Assim, é um erro - e faz o jogo dos radicais - desvalorizar à partida toda e qualquer crítica islâmica à nossa maneira de viver. Há quem tema ser visto como "amigo de terroristas" se não diabolizar o islão. Ora, tal como a ameaça comunista levou a atenuar injustiças no capitalismo, importa dar atenção a algumas críticas islâmicas às nossas sociedades. Estas não são o paraíso nem chegámos ao fim da História.»
Francisco Sarsfield Cabral, ontem no DN.

e o Porto aqui tão perto...

fotografia: Domingas Vasconcelos, 20 Set 2006

2006-09-24

Voltando ao discurso do Papa

É certo que o Papa, como qualquer cidadão, tem o direito de expressar as suas opiniões, em liberdade e sem a ameaça da violência ou condenações sumárias.
Todavia, das duas uma:
- ou Bento XVI queria efectuar uma crítica ao Islão – e então devia ter sido mais claro e mais frontal, assumindo todas as consequências daí decorrentes;
- ou não pretendia criticar em particular o Islão – como aparentemente não queria – e então era exigível que tivesse tido mais cuidado no que disse.
É certo que o fez num contexto académico, mas o Papa não pode ignorar a posição que tem. Nem ignorar a questão essencial do diálogo com o Islão. E o mínimo que se pode dizer é que a sua lição não veio ajudar a estabelecer o diálogo entre religiões.
E se este episódio mostra alguma coisa é que o diálogo com o Islão não é tarefa fácil.
A questão central é:
como estabelecer o diálogo com o Islão?
Nao há respostas simples, mas parece-me que temos que começar por entender a sua lógica e estudar os seus textos.

2006-09-22

Eco do Evangelho de Domingo, 24 de Setembro

Mc. 9,30-37.
Partindo dali, atravessaram a Galileia, e Jesus não queria que ninguém o soubesse, porque ia instruindo os seus discípulos e dizia-lhes: «O Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens que o hão-de matar; mas, três dias depois de ser morto, ressuscitará.» Mas eles não entendiam esta linguagem e tinham receio de o interrogar.
Chegaram a Cafarnaúm e, quando estavam em casa, Jesus perguntou: «Que discutíeis pelo caminho?» Ficaram em silêncio porque, no caminho, tinham discutido uns com os outros sobre qual deles era o maior.
Sentando-se, chamou os Doze e disse-lhes: «Se alguém quiser ser o primeiro, há-de ser o último de todos e o servo de todos.»
E, tomando um menino, colocou-o no meio deles, abraçou-o e disse-lhes: «Quem receber um destes meninos em meu nome é a mim que recebe; e quem me receber, não me recebe a mim mas àquele que me enviou.»

VIII Centenário da Fundação da Ordem dos Pregadores

Dominicanos em Portugal
Este será o tema de um Congresso Internacional a realizar de 14 a 16 de Dezembro de 2006, no Anfiteatro Nobre da Faculdade de Letras da Universidade do Porto (ao Campo Alegre),comemorando o VIII Centenário da Fundação da Ordem dos Pregadores.

S. Mateus, apostólo e evangelista

Ontem celebrámos S. Mateus!

É assim que ele nos conta uma parte decisiva da sua história pessoal - que é parte da nossa História:

Partindo dali, Jesus viu um homem chamado Mateus, sentado no posto de cobrança, e disse-lhe: «Segue-me!» E ele levantou-se e seguiu-o.
Encontrando-se Jesus à mesa em sua casa, numerosos cobradores de impostos e outros pecadores vieram e sentaram-se com Ele e seus discípulos. Os fariseus, vendo isto, diziam aos discípulos: «Porque é que o vosso Mestre come com os cobradores de impostos e os pecadores?»
Jesus ouviu-os e respondeu-lhes: «Não são os que têm saúde que precisam de médico, mas sim os doentes. Ide aprender o que significa: Prefiro a misericórdia ao sacrifício. Porque Eu não vim chamar os justos, mas os pecadores.»
Mt. 9,9-13.

2006-09-21

Um processo a acompanhar com atenção

O Procurador-geral do estado da Califórnia (EUA), Bill Lockyer, em nome dos cidadãos apresentou uma queixa ontem no Tribunal contra os fabricantes de automóveis General Motors, Toyota, Ford, Honda, Chrysler e Nissan, segundo é hoje noticiado.
Estes fabricantes poderão vir a ser obrigados a pagar compensações ao estado norte-americano da Califórnia pelos danos que as suas emissões poluentes causam à economia, à saúde e ao ambiente, numa tomada de posição pioneira na luta contra o sobre-aquecimento global.

O Procurador considera que as emissões dos veículos estão a contribuir de forma significativa para o sobre-aquecimento global e a prejudicar a saúde, a agricultura e o ambiente daquele estado, para além dos milhões de dólares que a Califórnia terá de pagae para aplacar as consequências das alterações do clima.
A petição está aqui.

2006-09-19

Discurso de 12.09.2006, na Universidade de Ratisbonne

Aqui fica o texto integral da lição proferida por Bento XVI, em francês.

Ainda o discurso de Bento XVI

«Muita coisa já foi dita sobre elas. Que foram tiradas do contexto. Que, no essencial, o que o Papa defendeu foi o diálogo entre religiões e, sobretudo, o diálogo entre religião e razão. Que a reacção da chamada "rua árabe" é, em primeiro lugar, o resultado da manipulação dos extremistas radicais, mais do que outra coisa qualquer. Sabemos tudo isto, como sabemos que as nossas sociedades abertas não podem ficar à mercê da chantagem dos seus mais ferozes inimigos.
Mas sabemos também que o Papa não é um académico, nem um jornalista. Como sabemos que, na era da globalização, as palavras e os acontecimentos tornam-se instantaneamente mundiais e que não há filtros nem distâncias que possam atenuar ou interpretar o seu significado.
São estas as regras do jogo, das quais, aliás, João Paulo II tirou sempre o melhor partido, apresentando ao mundo a sua face aberta para os outros e transformando pequenos gestos simbólicos como a visita a uma mesquita de Damasco em mensagens de alcance global.
Bento XVI não é João Paulo II. Mas não poderia ignorar o destino mais do que provável das suas palavras, fosse qual fosse o contexto em que as pronunciou.
É, pois, legítimo perguntar se este Papa quer redefinir os termos do diálogo com o Islão estabelecidos pelo seu antecessor. E isso é tanto mais importante quanto a relação entre cristianismo e islamismo podem ser para o seu pontificado o que foi o confronto ideológico entre democracia e comunismo para o do seu antecessor. O que já sabemos do cardeal Ratzinger é que se pronunciou várias vezes contra a adesão da Turquia, argumentando que a Turquia pertence a uma esfera cultural diferente.
Do Papa sabemos que, na sua aula da Universidade alemã de Ratisbona, voltou a fazer a defesa veemente do cristianismo como "o criador" da Europa e a sua qualidade racional como o fruto da helenização da Europa. O que sabemos também de Bento XVII é que decidiu visitar a Turquia (no próximo mês de Novembro), num gesto até agora inédito mas ao qual as suas palavras de Ratisbona vieram criar um novo e particular contexto.
A Turquia tem lugar na Europa porque o projecto de integração europeia assenta na comunhão dos mesmos valores políticos da democracia, na mesma crença na universalidade dos direitos humanos, na liberdade e na tolerância. Independentemente da religião, ou da etnia ou da nacionalidade. Que lugar lhe vai atribuir o Papa? »
Vale a pena ler este texto de opinião da Teresa de Sousa, no Público de hoje (sem link).

2006-09-15

Eco do Evangelho de Domingo, 17 de Setembro

Mc 8,27-35.


Jesus partiu com os discípulos para as aldeias de Cesareia de Filipe. No caminho, fez aos discípulos esta pergunta:
«Quem dizem os homens que Eu sou?»
Disseram-lhe: «João Baptista; outros, Elias; e outros, que és um dos profetas.»
«E vós, quem dizeis que Eu sou?» perguntou-lhes.
Pedro tomou a palavra, e disse: «Tu és o Messias.»
Ordenou-lhes, então, que não dissessem isto a ninguém. Começou, depois, a ensinar-lhes que o Filho do Homem tinha de sofrer muito e ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e pelos doutores da Lei, e ser morto e ressuscitar depois de três dias. E dizia claramente estas coisas. Pedro, desviando-se com Ele um pouco, começou a repreendê-lo. Mas Jesus, voltando-se e olhando para os discípulos, repreendeu Pedro, dizendo-lhe: «Vai-te da minha frente, Satanás, porque os teus pensamentos não são os de Deus, mas os dos homens.»
Chamando a si a multidão, juntamente com os discípulos, disse-lhes: «Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me. Na verdade, quem quiser salvar a sua vida, há-de perdê-la; mas, quem perder a sua vida por causa de mim e do Evangelho, há-de salvá-la.

2006-09-14

A RAZÃO e a teologia

Do discurso do Papa na Universidade de Ratisbona:
«[...]
The courage to engage the whole breadth of reason, and not the denial of its grandeur – this is the programme with which a theology grounded in Biblical faith enters into the debates of our time. "Not to act reasonably (with 'logos') is contrary to the nature of God", said Manuel II, according to his Christian understanding of God, in response to his Persian interlocutor. It is to this great “logos,” to this breadth of reason, that we invite our partners in the dialogue of cultures. To rediscover it constantly is the great task of the university. [...]»

Exaltação da Santa CRUZ


do Sermão 58
de Jean Tauler (cerca de 1300-1361), dominicano em Estrasburgo

"Ao ser elevado da terra, atrairei tudo a mim" (Jo 12,32)

Hoje é o dia da Exaltação da Santa Cruz, cruz que merece o nosso amor, da qual esteve supenso por amor o Salvador do mundo inteiro. [...]
Esta bela cruz é Cristo crucificado elevado de forma inimaginável, bem acima de todos os santos, de todos os anjos, acima das alegrias, delícias e felicidades todas juntas. E, como a sua verdadeira morada é no mais alto dos céus, ele quer habitar no que há de mais alto em nós, isto é, no nosso amor e nos nossos sentimentos mais elevados, mais íntimos, mais delicados. Quer atrair os aspectos mais simples do nossos espírito e da nossa alma aos aspectos mais eminentes e até ele elevar tudo isso. Se o fizermos, atrair-nos-á também para a sua morada mais elevada e mais íntima... Tanto quanto eu lhe der agora o que me pertence, tanto ele me dará o que lhe pertence a ele.

2006-09-12

De Lucas 6

" Jesus foi para o monte fazer oração e passou a noite a orar a Deus. "

Ensina-nos a orar, obrigado.

Jesus subiu à montanha para REZAR

A propósito do evangelho de hoje, aqui fica um extrato de um texto de Edith Stein [Santa Teresa Benedita da Cruz (1891-1942), carmelita, mártir, co-padroeira da Europa], copiado do "Evangelho Quotidiano".
...
“Jesus subiu à montanha para rezar a Deus”
...
Todas as almas humanas são, em si mesmas, templos de Deus; e este facto abre-nos uma perspectiva vasta e completamente nova. A vida de oração de Jesus é a chave para compreendermos a oração da Igreja. Vemos que Cristo participou no culto divino, na liturgia do seu povo; levou a liturgia da Antiga Aliança a completar-se na da Nova Aliança.
[...]
Retirou-Se para a solidão da montanha para orar antes de escolher os doze apóstolos e de os enviar em missão.
Na hora do Monte das Oliveiras, preparou-Se para subir ao Gólgota. O grito que lançou ao Pai nessa hora, a mais dolorosa da Sua vida, é-nos revelado em breves palavras, que brilham como estrelas nas nossas próprias horas no Monte das Oliveiras: ‘Pai, se quiseres, afasta de Mim este cálice, não se faça, contudo, a Minha vontade, mas a Tua’ (Lc 22, 42). Elas são uma espécie de clarão que ilumina para nós, durante um instante, a vida mais íntima da alma de Jesus, o mistério insondável do Seu ser de homem-Deus e do Seu diálogo com o Pai.
Este diálogo durou certamente toda a vida, sem nunca se interromper.

DOURO: 250 anos da RDD


A 11 de Setembro de 1756 foi criada a Região Demarcada do Douro com a instituição da companhia Geral da Agricultura e das Vinhas do Alto Douro.

2006-09-08

Eco do Evangelho de Domingo, 10 de Setembro

Mc 7,31-37.

Tornando a sair da região de Tiro, veio por Sídon para o mar da Galileia, atravessando o território da Decápole.
Trouxeram-lhe um surdo tartamudo e rogaram-lhe que impusesse as mãos sobre ele. Afastando-se com ele da multidão, Jesus meteu-lhe os dedos nos ouvidos e fez saliva com que lhe tocou a língua. Erguendo depois os olhos ao céu, suspirou dizendo:
«Effathá», que quer dizer «abre-te.»
Logo os ouvidos se lhe abriram, soltou-se a prisão da língua e falava correctamente. Jesus mandou-lhes que a ninguém revelassem o sucedido; mas quanto mais lho recomendava, mais eles o apregoavam. No auge do assombro, diziam:
«Faz tudo bem feito: faz ouvir os surdos e falar os mudos.»

Natividade de Maria


“Maria, da qual nasceu Jesus, que se chama Cristo”
Celebramos hoje o nascimento da bem-aventurada Virgem Mãe, de quem nasceu Aquele que é a vida de todos. Hoje nasceu a Virgem de quem quis nascer a salvação de todos, a fim de dar àqueles que nascem para morrer o poder de renascerem para a vida.
Beato Guerric d'Igny (c. 1080-1157), abade cisterciense, II Sermão para a Natividade de Maria

2006-09-06

Reconciliação: ainda a memória do irmão Roger

Aqui fica o Comunicado da Federação Protestante de França.

Communiqué de la Fédération protestante de France suite à l’article du Monde du 6 septembre :
« Frère Roger, le fondateur de Taizé, était converti au catholicisme »

Paris, le mercredi 6 septembre 2006

Source : site de la Fédération protestante de France

***
Respectons la mémoire de Frère Roger !

Frère Roger a plusieurs fois déclaré, et encore écrit dans son dernier livre, qu’il avait réconcilié en lui-même sans rupture sa foi réformée et la tradition catholique.
Pourrait-on respecter sa démarche et ne pas vouloir récupérer confessionnellement ce qu’il voulait dépasser ?
Des protestants veulent souvent le catholiciser ; des catholiques veulent y voir une conversion (en forme de cocorico) là où lui voyait une réconciliation, une communion sans rupture.
En catégorisant ce qu’il ne voulait pas catégoriser, cela nous évite à bon marché de nous laisser interpeller par une démarche de réconciliation qui nous dérange parce qu’elle nous appelle au déplacement. Nous ferions mieux, pour être évangélique, d’essayer d’entrer dans une telle démarche de guérison des exclusives confessionnelles.
Notre paysage chrétien et nos mentalités limitées sont tels que nous avons du mal à penser la réconciliation des deux : si l’on est catholique, on n’est plus protestant ; et si l’on est protestant, on n’est plus catholique. C’est la réalité institutionnelle et formelle de nos Eglises. C’est aussi leur péché.
Frère Roger était entré dans une démarche post-confessionnelle ou pour le dire autrement, de dépassement de ces clivages confessionnels. Cela nous paraît insolite, cela semble aller au-delà de ce que nous pouvons imaginer, mais telle était sa démarche.
Même si on ne la partage pas, la moindre des choses serait de la respecter.

Pasteur Gill Daudé,
Responsable du service des relations oecuméniques de la Fédération protestante de France

2006-09-04

Dá que pensar: voltámos a 1930

De acordo com a notícia do Público de hoje (sem link), a cidade do Porto vai perdendo população a um ritmo cada vez mais acelerado, enquanto a área metropolitana continua a crescer.
A tal ponto que o Porto em 2005 regista uma população semelhante à da década de 1930.
Só de 1981 para cá foi embora quase um terço da população!