2007-10-29

Mártires da Guerra Civil Espanhola

Sobre a recente e polémica beatificação de mártires da Guerra de Espanha vale a pena ler este artigo publicado no El Pais, da autoria de Quintín García González, sacerdote dominicano, jornalista e escritor.
frei Eugénio

Pernas para o ar

Que belo ícone, Domingas.
Só a imagem tão bem escolhida é já inspiradora para meditarmos esta parábola sobre a oração, que põe tudo ao contrário.Afinal quem é que é ouvido na oração?
As ideias correntes mesmo entre pessoas piedosas é que os "mais" santos e os que são 'profissionais" da oração como as monjas, as freira e os frades são mais ouvidos por Deus do que o comum dos cristãos.
É como se o "ser ouvido e atendido" dependesse da religiosidade ou até da bondade da pessoa. Ora o que Jesus nos vem dizer é que revolucionário no sentido mais forte da palavra: o pecador que o reconhece é mais justificado que o santo convencido.
O Amor gratuito de Deus que concede o que entende aos que se abrem a Ele.Que maravilha!
Não é mesmo uma boa noticia?
Viva Jesus que pôs as ideias religiosas correntes de pernas para o ar !!!
Que queiramos aprender com Ele e procuremos pôr n'Ele a nossa confiança olhando menos para nós próprios.
frei Eugénio

2007-10-27

2 homens subiram ao templo para rezar

imagem disponível em

VIVA o EVANGELHO de Domingo, 28 de Outubro

Lc. 18,9-14.
Disse também a seguinte parábola, a respeito de alguns que confiavam muito em si mesmos, tendo-se por justos e desprezando os demais:
«Dois homens subiram ao templo para orar: um era fariseu e o outro, cobrador de impostos. O fariseu, de pé, fazia interiormente esta oração:
'Ó Deus, dou-te graças por não ser como o resto dos homens, que são ladrões, injustos, adúlteros; nem como este cobrador de impostos. Jejuo duas vezes por semana e pago o dízimo de tudo quanto possuo.'
O cobrador de impostos, mantendo-se à distância, nem sequer ousava levantar os olhos ao céu; mas batia no peito, dizendo:
'Ó Deus, tem piedade de mim, que sou pecador.'
Digo-vos: Este voltou justificado para sua casa, e o outro não.
Porque todo aquele que se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado

2007-10-26

Uma Europa de Valores

Os Bispos da Comissão dos Episcopados da Comunidade Europeia (COMECE) publicaram em Maio de 2005 uma análise teológica do processo de integração europeia, com o título – O futuro da Europa e a responsabilidade dos católicos
Posteriormente, por acasião do 50.º aniversário da assinatura dos Tratados de Roma, solicitaram a um certo número de homens e de mulheres católicos (leigos) um relatório sobre os valores e os princípios que estão na base da União Europeia.
Esse relatório, sob o título «Uma Europa de Valores - A dimensão Ética da União Europeia» está traduzido em português e pode ser lido aqui.

2007-10-21

Como se faz um bispo?

Vale a pena ouvir esta reportagem transmitida hoje pela TSF, da autoria de Manuel Vilas Boas, sobre a escolha dos bispos.

Contém testemunhos pessoais, refere a evolução histórica do método de selecção e conta com comentários críticos de frei Bento e Teresa Toldy.

A daterminada altura é referido que o método de eleição dos bispos não está de acordo com as orientações do Vaticano II. A ser verdade, é toda a Igreja que não está de acordo com o Concílio, pois esta é uma questão central. Ou não é?

2007-10-20

VIVA o EVANGELHO de Domingo, 21 de Outubro

Lc. 18,1-8.
Depois, disse-lhes uma parábola sobre a obrigação de orar sempre, sem desfalecer:
«Em certa cidade, havia um juiz que não temia a Deus nem respeitava os homens. Naquela cidade vivia também uma viúva que ia ter com ele e lhe dizia: 'Faz-me justiça contra o meu adversário.'
Durante muito tempo, o juiz recusou-se a atendê-la; mas, um dia, disse consigo: 'Embora eu não tema a Deus nem respeite os homens, contudo, já que esta viúva me incomoda, vou fazer-lhe justiça, para que me deixe de vez e não volte a importunar-me.'»
E o Senhor continuou: «Reparai no que diz este juiz iníquo. E Deus não fará justiça aos seus eleitos, que a Ele clamam dia e noite, e há-de fazê-los esperar? Eu vos digo que lhes vai fazer justiça prontamente. Mas, quando o Filho do Homem voltar, encontrará a fé sobre a terra?»

Renovação estética

Estimulado pela posta do Paulo sobre renovação estética que a nova basílica promete, creio que vale a pena aprofundar a questão (falo como leigo em todos os sentidos). Fui dar a uma olhada ao site de uma diocese e da respectiva catedral que já visitei em tempos. Interessou-me a música que lá se praticava. Pela página se poderá ver que a Catedral confia o trabalho da preparação a um compositor profissional. Além do órgão sei que em dias mais solenes havia saxofone, cordas e piano para acompanhar. Um repertório que vai de Palestrina e Byrd a Poulenc, Langlais, James MacMillan.
Se a renovação começar pelo edifício muito bem, mas se for apenas a "pulsão de construção civil" dominante (desde políticos a párocos), enfim, é mais obra feita...

Os leigos nas famílias espirituais

"Selon une étude menée auprès des congrégations
82 % des groupes de laïcs sont apparus après 1976 (soit dix ans après Vatican II) ;
parmi eux, 14 % sont nés entre 1976 et 1985,
36 % entre 1986 et 1995 et
50 % après 1996.
Moins de 10 % des instituts de vie consacrée présents en France disent ne pas avoir de laïcs organisés cheminant avec eux."

Ver mais aqui.

2007-10-19

Evangelho do XXIX Domingo

2007.10.21
LITURGIA PAGÃ
Pagão provém do latim pagus = marco de terreno, aldeia,
por oposição à cultura citadina. O radical indo-europeu pak (donde pau) designa a união, estabilidade e a força próprias de Pacto e Paz.
Página também deriva do mesmo étimo, significando originalmente
campo lavrado em esquadria respeitando um marco («pau») bem fixo,
ao que se assemelha uma folha de papel escrita.
Liturgia deriva do grego laos (povo, leigo) e ergon (trabalho),
donde «serviço público».
Liturgia pagã é o esforço de trabalhar com Deus
com a liberdade, consciência e humildade de ser «pagão».
29º Domingo do tempo comum (ano C)
1ª leitura: Livro do Êxodo, 17, 8-13
2ª leitura: 2ª Carta de S. Paulo a Timóteo, 3, 14- 4, 2
Evangelho: S. Lucas, 18, 1-8
Muito custa levantar as mãos!
Não é verdade que as deixamos caídas, demasiadas vezes? Seja por preguiça, seja porque achamos que não vale a pena fazer nada… Outras vezes porque nos sentimos sós, sem alguém que nos anime a levantar os braços.
Também custa dar um sentido aos textos de hoje. Na 1ª leitura, Moisés sobe à montanha para rezar a Deus pela vitória dos Israelitas que combatiam perto do monte. E só enquanto tinha as mãos erguidas, é que os Israelitas venciam. Foi preciso que os companheiros lhe sustentassem os braços. Só assim Israel derrotou os inimigos.
Jesus Cristo conta a história da viúva injustiçada por um juíz iníquo, mas que tanto e tanto importunou o juíz que este, para se ver livre dela, lhe deu um despacho favorável. E Jesus de concluir: se um mau juíz se rende à persistência de uma injustiçada, «Deus não havia de fazer justiça aos seus eleitos que por ele clamam dia e noite?»
Na linha da primeira leitura, é estranho como a humanidade tem levado tanto tempo a deixar de ver em Deus um parceiro das suas políticas de destruição (dos outros, e dos próprios por tabela). Ainda hoje facilmente vestimos Deus com as bandeiras nacionais.
Quanto ao evangelho, não é verdade que Deus parece tão longe das nossas orações, daquelas mais desinteressadas, pela paz, pelo amor entre os homens – como Jesus queria mais que tudo? Não é verdade que nos sentimos oprimidos pelo silêncio de Deus? A última pergunta de Jesus também inquieta: «Mas quando voltar o Filho do homem, encontrará fé sobre a terra?»
Desta vez, é S. Paulo que parece falar mais claro: «Proclama a palavra, insiste a propósito e fora de propósito, argumenta, ameaça e exorta, com toda a paciência e doutrina». As mãos que trabalham são as mãos que rezam, dizer a verdade já é vencer – mas mesmo aqui, não basta o saber, é preciso muita paciência. E só é muito paciente quem tem fé «como um grão de mostarda» (cfr. o domingo passado), tão pequenino mas com tanta energia que produz um arbusto frondoso.
A oração é o acto humano mais presente na espiritualidade de todos os tempos e religiões. É aquele que mais pode dignificar o ser humano, proporcionando a união com Deus.
A oração é de tal maneira tema central na Bíblia, que esta perde o seu sentido se não é lida com espírito de oração. Com efeito, toda a Bíblia é a oração de um povo que tanto foge como procura o Deus de todas as horas, sem saber como levar uma vida humana à mistura com uma experiência do divino – uma experiência difícil de ser pensada, e ainda mais difícil de traduzir na nossa vida em que se misturam guerras, crimes, amores e poesia. «As Escrituras podem dar-te sabedoria», diz S. Paulo na 2ª leitura: «podem», não dão automaticamente, porque é preciso lê-las com vontade de um encontro com Deus. Lendo hoje os passos estranhos do Antigo Testamento, lemos a nossa própria história, de cada um de nós e de toda a humanidade: como é que nos temos havido com o Deus que se quer juntar a nós, sem violentar a nossa liberdade e jogando com todo o tipo das nossas limitações?
Justamente, uma das grandes limitações é o cansaço, que nos faz perder a esperança. Talvez seja esse o sentido da pergunta de Jesus: será que nós mantemos a nossa fé, apesar do silêncio de Deus, por muito que Ele prometa que nos ouve? Quantas gerações inteiras morrem sem gozar, aparentemente, da experiência da paz e da justiça? Onde está a resposta de Deus? Será mesmo verdade que «Deus dá o frio conforme a roupa»?
Não sou eu quem se atreve a responder. Mas não posso deixar de pensar que esse Jesus do evangelho é o mesmo que morreu sem sequer sentir a lealdade dos apóstolos; e na cruz, no meio da dor e do ódio dos seus inimigos, não gritou ele: «Meu Deus, meu Deus, porque me abandonaste?»
É a mesma pessoa que nos fala de um Pai que nos quer bem como nenhum pai consegue querer; e que Lhe devemos pedir a justiça e tudo o que é bom, sem nos cansarmos de pedir.
Quando já não temos forças para levantar as mãos, temos o estímulo e o apoio dos nossos irmãos. Mesmo a nível político, ambiental, afectivo, há muito que fazer para nos sentirmos bem e mais saudáveis, justamente porque saímos da rotina que nos impede a dimensão divina, a dimensão da nossa «salvação» de todo o stress e maldade.
Talvez seja uma lição de Moisés: também há «técnicas» para nos mantermos atentos a uma visão do mundo menos parcelar ou egoísta e mais capaz de englobar a incómoda diversidade das posições humanas. A «Liturgia das Horas» refere esta dimensão ecuménica: em todo o momento, em todo o mundo, há sempre alguém a levantar as mãos para Deus, «tendo esperança contra toda a esperança». Sobretudo nos grandes momentos da vida, a oração, mesmo só do ponto de vista psicológico, concentra toda a energia espiritual, aumentando a própria resistência corporal. Mas, mais do que isso, dá-nos um pouco da perspectiva divina, só ela capaz de dar sentido ao que parece sem sentido. Só ela capaz de nos fazer sentir «filhos», por muito que o Pai pareça ausente.
Até gostaria de terminar com o meu «Padre Nosso aldrabado:
Acreditamos que és nosso Pai, e por isso te louvamos, reconhecendo que só tu és perfeitamente bom, e lutamos para que reines sobre a terra, não à nossa maneira, mas à tua maneira, embora frequentemente não percebamos o que isso quer dizer; ajuda o nosso trabalho para viver esta vida que nos deste, em que tentamos ser bons para todos (sem pôr de lado a justiça, embora imperfeita, e cientes de que temos muito a perdoar uns aos outros); anima-nos a lutar para que não falte a ninguém o essencial para subsistir e se poder lançar na vida; quando a gente se distrai, não te escondas muito e aumenta a nossa sagacidade e coragem para escolher o bem.
MANUEL ALTE DA VEIGA
m.alteveiga@netcabo.pt

2007-10-17

S. Lucas

Um médico que se tornou o "escriba da misericórdia divina de Cristo" (séc. I)

História
Médico grego, Lucas cuida dos seus doentes de quem conhece a sua fraqueza e frequentemente a sua miséria.
Até ao dia em que ouve S. Paulo falar de Jesus, que vem trazer a salvação e a ressurreição. Durante 18 anos não deixa o apóstolo das nações. Segue-o até ao seu martírio em Roma, no ano de 67.

É o autor de um evangelho e do Livro dos Actos dos Apóstolos.
Utiliza termos médicos para falar das doenças dos que se dirigem a Jesus. Desejoso de autenticidade, estudou as fontes, como médico escuta o seu paciente para melhor lhe fazer o diagnóstico. Modesto e compassivo, manifesta mais que os outros evangelitas o que destaca a bondade do Salvador: o filho pródigo, o bom samaritano, a ovelha perdida, a prostituta perdoada, o bom ladrão.
Dante disse dele: "Ele é o escriba da misericórdia de Cristo".

Como reconhecê-lo?
S. Lucas é frequentemente representado pintando a Virgem Maria. Um boi, seu principal atributo, pode estar também sentado sabiamente a seus pés.

(http://www.croire.com)

2007-10-16

Inês em Santo Domingo

La Zaura, Sto Domingo

A Inês foi a mais nova participante no Encontro de Fé e Oração que deu origem ao Regador.
Falei com a Inês pelo telefone (lá são menos 5 horas que em Portugal) que me disse que podia divulgar este primeiro mail de noticias que de lá mandou a 5 de Outubro.
É uma "honra" para nós termos a Inês a fazer esse trabalho fantástico e com tanto entusiasmo
Não deixem de lhe enviar os SMS de que ela gosta e claro... de rezar por ela e pela missão das irmãs dominicanas com quem está a viver.
Um abraço do frei Eugénio


Olá a todos!!!

Aqui estão as primeiras noticias da Republica Dominicana:

Fui muitissimo bem acolhida pelas duas comunidades onde vou viver estes 3 meses! Vou dividir o tempo entre La Zurza e Sabana Perdida, duas comunidades muito diferentes.

La Zurza fica mesmo na cidade de Santo Domingo. E um bairro cheio de casas/barracas tão próximas e encavalitadas umas nas outras, que o ambiente se torna muito claustrofobico. Não há espaço! Juntem muita sujidade, calor, droga, musica e violencia e ficam com uma ideia…


Aquí vivem varios refugiados do haiti, que se encontram numa situaçao complicada. Para serem legalizados precisam de muito tempo e dinheiro. Maior parte sao extremamente trabalhadores, mas mesmo assim mal conseguem ter dinheiro para comer e muito menos juntar para se legalizarem…


Nesta comunidade estou a ajudar na legalizaçao e a dar aulas aos filhos dos refugiados que podem ir para as escolas publicas, porque os pais nao estao legalizados!

Quando não estou a viver em La Zurza, mudo-me de mochila as costas (os trasportes sao mesmo engraçados! Taxis mesmo velhos e amassados que levam 7 pessoas ao mesmo tempo) para Sabana Perdida.


Sabana Perdida fica nos arredores de Santo Domingo. Ha mais espaço para respirar, mas a comunidade e mais pobre. Faltam condicoes basicas. Nunca ha agua e luz o dia todos, ha imensas crianças desnutridas, analfabetos, droga e violencia.


Estou a ajudar no centro de saude, a dar aulas e a dar apoio as varias familias de uma forma geral. O que e bom e se ve em Sabana Perdida, e que ha um grande espirito de comunidade! Quem esta com este projecto ja criou varias redes e delegou tarefas importantes nas pessoas do bairro que as cumprem com diligencia!

Estar no meio desta realidade foi como uma estalada na cara! Estou muito revoltada com as situaçoes injustas (todos os dias novas) com que me deparo! Apesar das dificuladades, todas as pessoas com quem me cruzo me convidam a entrar em sua casa, oferecem-me o que tem para comer e conversam comigo animadas!

Estou muito feliz de estar aquí e neste momento nao me imagino em mais nenhum sitio do planeta!

Nao posso ir com facilidade a Internet e por isso nao vou dar noticias regularmente…Mas escrevam-me muito para matar saudades!


Beijos e beijos para todos,
Inês!

2007-10-14

Santíssima Trindade

Foi inaugurada em Fátima a Igreja da Santíssima Trindade.
É importante pelas marcas que deixa no Santuário: centrar na Trindade (para não andar tudo só à volta do culto mariano) e pela beleza e linguagem estética que introduz em Fátima (e que bem precisa de levar uma volta).
Quanto à histeria que se gera à volta da possível visita de Bento XVI subscrevemos o que Funes
escreve e que vale a pena ler.

2007-10-13

DEO GRATIAS!

www.evangile-et-peinture.org
© Bernadette Lopez

VIVA o EVANGELHO de Domingo, 14 de Setembro

Lc. 17,11-19.
Quando caminhava para Jerusalém, Jesus passou através da Samaria e da Galileia.
Ao entrar numa aldeia, dez homens leprosos vieram ao seu encontro; mantendo-se à distância,
gritaram, dizendo:
«Jesus, Mestre, tem misericórdia de nós!»

Ao vê-los, disse-lhes: «Ide e mostrai-vos aos sacerdotes.» Ora, enquanto iam a caminho, ficaram purificados.
Um deles, vendo-se curado, voltou, glorificando a Deus em voz alta;
caiu aos pés de Jesus com a face em terra e agradeceu-lhe. Era um samaritano.
Tomando a palavra, Jesus disse: «Não foram dez os que ficaram purificados? Onde estão os outros nove?
Não houve quem voltasse para dar glória a Deus, senão este estrangeiro?»
E disse-lhe:
«Levanta-te e segue o teu caminho. A tua fé te salvou.»

2007-10-10

Ainda a Oração de S. Francisco

Num dos links a que fui parar a partir do comentário do Armando encontrei este texto - sobre o livro de Christian RENOUX, La prière pour la paix attribuée à saint François, une énigme à résoudre, Paris, Editions franciscaines, Paris, 2001 - que me pareceu muito interessante:

"No seu prefácio ao livro, Pe. Willibrord van Dijk, capuchinho, observa que esta oração tão breve, objetiva, não sentimental, impressionou também os budistas do Japão e os monges do Tibet e mereceu ser pronunciada solenemente por João Paulo II no dia 27.10.1986, na famosa jornada inter-religiosa de Assis. Nela não se encontra diretamente nenhuma alusão evangélica ou bíblica e nenhum dos pedidos formulados é especificamente franciscano ou cristão. Seu conteúdo universalmente humano é que a faz despertar ressonâncias profundas em todo coração sincero, mesmo se a-religioso ou racionalista. Isto, porém, não contradiz – afirma Pe. Willibrord – a atribuição (gratuita) ao Santo de Assis. “Embora ele não a tenha escrito, nem em latim nem em úmbrio, a oração lhe foi atribuída porque se parece com ele” (p. 7). "

2007-10-04

a montanha obedecer-vos-ia, se a vossa fé fosse grande como um grão de mostarda


VIVA o EVANGELHO de Domingo, 7 de Outubro

Lc. 17,5-10.
Os Apóstolos disseram ao Senhor:
«Aumenta a nossa fé.»
O Senhor respondeu:
«Se tivésseis fé como um grão de mostarda, diríeis a essa amoreira: 'Arranca-te daí e planta-te no mar', e ela havia de obedecer-vos.»
«Qual de vós, tendo um servo a lavrar ou a apascentar gado, lhe dirá, quando ele regressar do campo: 'Vem cá depressa e senta-te à mesa'? Não lhe dirá antes: 'Prepara-me o jantar e cinge-te para me servires, enquanto eu como e bebo; depois, comerás e beberás tu'? Deve estar grato ao servo por ter feito o que lhe mandou? Assim, também vós, quando tiverdes feito tudo o que vos foi ordenado, dizei: 'Somos servos inúteis; fizemos o que devíamos fazer.

RICO ou POBRE?

Senhor, fazei de mim um instrumento da vossa PAZ...

E não é que a festa de S. Francisco de Assis - o poverelo - é hoje?