2006-07-31

FÉRIAS !

Então, aí estão os feriados e as férias, que não existem como intervalos no trabalho para recuperar forças e voltar a trabalhar.
Valem por si e têm a sua finalidade em si mesmos.
Porque o Homem é constitutivamente um ser festivo.
Existem para que o Homem frua, sem narcisismo, o milagre de existir - e é mesmo um milagre existir, estar cá, pois mais beijo menos beijo e fomos nós e não outro, e estamos cá pela primeira e última vez e nunca houve nem haverá alguém como nós.
Anselmo Borges, no DN de ontem, que vale a pena ler.

2006-07-28

Evangelho de Domingo, 30 de Julho

S. João 6,1-15.
Jesus subiu ao monte e sentou-se ali com os seus discípulos. Estava a aproximar-se a Páscoa, a festa dos judeus.
Erguendo o olhar e reparando que uma grande multidão viera ter com Ele, Jesus disse então a Filipe: «Onde havemos de comprar pão para esta gente comer?» Dizia isto para o pôr à prova, pois Ele bem sabia o que ia fazer. Filipe respondeu-lhe: «Duzentos denários de pão não chegam para cada um comer um bocadinho.»
Disse-lhe um dos seus discípulos, André, irmão de Simão Pedro: «Há aqui um rapazito que tem cinco pães de cevada e dois peixes. Mas que é isso para tanta gente?» Jesus disse: «Fazei sentar as pessoas.»
Ora, havia muita erva no local. Os homens sentaram-se, pois, em número de uns cinco mil. Então, Jesus tomou os pães e, tendo dado graças, distribuiu-os pelos que estavam sentados, tal como os peixes, e eles comeram quanto quiseram.
Quando se saciaram, disse aos seus discípulos: «Recolhei os pedaços que sobraram, para que nada se perca». Recolheram-nos, então, e encheram doze cestos de pedaços dos cinco pães de cevada que sobejaram aos que tinham estado a comer.
Aquela gente, ao ver o sinal milagroso que Jesus tinha feito, dizia: «Este é realmente o Profeta que devia vir ao mundo!» Por isso, Jesus, sabendo que viriam arrebatá-lo para o fazerem rei, retirou-se de novo, sozinho, para o monte.

Ver e Ler: Cais de Julho/Agosto

TEMPO é o tema desta revista.
Vale a pena!

2006-07-25

Militante pela Paz

Meus caros
Uri Avnery é um judeu que foi dos primeiros a criar o novo Israel.

É um velho militante pela paz.
Vale a pena ler este artigo seu.

fr. Eugénio

S. Tiago, apóstolo

Santiago
um bom destino para uns dias de férias.
E com caminhos já batidos há séculos!

2006-07-21

Eco do Evangelho de Domingo, 23 de Julho

Mc. 6,30-34.
Os Apóstolos reuniram-se a Jesus e contaram-lhe tudo o que tinham feito e ensinado.
Disse-lhes, então:
«Vinde, retiremo-nos para um lugar deserto e descansai um pouco
Porque eram tantos os que iam e vinham, que nem tinham tempo para comer. Foram, pois, no barco, para um lugar isolado, sem mais ninguém. Ao vê-los afastar, muitos perceberam para onde iam; e de todas as cidades acorreram, a pé, àquele lugar, e chegaram primeiro que eles.
Ao desembarcar, Jesus viu uma grande multidão e teve compaixão deles, porque eram como ovelhas sem pastor. Começou, então, a ensinar-lhes muitas coisas.

Bronzear a Alma

Em França há propostas de muito género para "trabalhar para o bronze" da alma durante as férias.

2006-07-20

do Evangelho de Hoje

Mt. 11,28-30.
Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, que Eu hei-de aliviar-vos. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração e encontrareis descanso para o vosso espírito.

Brincadeiras de Menino (Júlio Pires, 2006)

Júlio Pires
2006, Acrílico sobre tela, 90x80 cm

2006-07-19

tempo de férias, tempo de repouso

Tempo de férias, tempo de repouso. A Biblía fala-nos do trabalho da Criação e fala-nos também de «descanso».

do Evangelho de Hoje

Mt. 11,25-27
Naquela ocasião, Jesus tomou a palavra e disse:
«Bendigo-te, ó Pai, Senhor do Céu e da Terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e aos entendidos e as revelaste aos pequeninos.»

2006-07-14

Eco do Evangelho de Domingo, 16 de Julho

Mc. 6,7-13.
Chamou os Doze, começou a enviá-los dois a dois
e deu-lhes poder sobre os espíritos malignos.
Ordenou-lhes que nada levassem para o caminho, a não ser um cajado: nem pão, nem alforge, nem dinheiro no cinto;
que fossem calçados com sandálias e não levassem duas túnicas.
E disse-lhes também:
«Em qualquer casa em que entrardes, ficai nela até partirdes dali. E se não fordes recebidos numa localidade, se os seus habitantes não vos ouvirem, ao sair de lá, sacudi o pó dos vossos pés, em testemunho contra eles.»
Eles partiram e pregavam o arrependimento, expulsavam numerosos demónios, ungiam com óleo muitos doentes e curavam-nos.

2006-07-11

São Bento de Núrsia

detalhe de fresco de Fra Angelico em San Marco, Florença, c. 1400-1455

Orar e trabalhar - hoje é dia de S. Bento

São Bento nasceu em Núrsia, na Úmbria, por volta do ano 480 e morreu em 547.
É o fundador do célebre mosteiro do Monte Cassino e considerado o pai do monaquismo no Ocidente.
"Orar e trabalhar, contemplar e agir" é a síntese da Regra Beneditina.
Com S. Cirilo e S. Metódio, S. Bento foi declarado patrono da Europa.
Ver mais aqui.
Conceber boas regras (leis) de vida em sociedade, seja em que âmbito for, é um serviço extraordinário ao bem comum. Que a inpiração de S. Bento ajude a União Europeia a criar uma regra de vida em comum dos europeus (Constituição Europeia), com sabedoria e sentido prático.

DO EVANGELHO DE HOJE

" RECEBERÁ CEM VEZES MAIS E TERÁ POR HERANÇA A VIDA ETERNA "

2006-07-07

Eco do Evangelho de Domingo, 9 de Julho

Mc.6,1-6.
E partiu dali. Foi para a sua terra, e os discípulos seguiam-no.
Chegado o sábado, começou a ensinar na sinagoga. Os numerosos ouvintes enchiam-se de espanto e diziam:
«De onde é que isto lhe vem e que sabedoria é esta que lhe foi dada? Como se operam tão grandes milagres por suas mãos?
Não é Ele o carpinteiro, o filho de Maria e irmão de Tiago, de José, de Judas e de Simão? E as suas irmãs não estão aqui entre nós?»
E isto parecia-lhes escandaloso.
Jesus disse-lhes: «Um profeta só é desprezado na sua pátria, entre os seus parentes e em sua casa.»
E não pôde fazer ali milagre algum. Apenas curou alguns enfermos, impondo-lhes as mãos.
Estava admirado com a falta de fé daquela gente. Jesus percorria as aldeias vizinhas a ensinar.

DO EVANGELHO DE HOJE

<< Prefiro a misericórdia ao sacrifício. Porque Eunão vim chamar os justos, mas os pecadores.»

2006-07-05

Experimentar novos caminhos

Novos ventos que vêm da Catedral de Milão:
Instalações de video, música electrónica, arte abstracta.
Reflexões quaresmais com leituiras de Oscar Wilde e Jack Kerouac.
Pregações confiadas a não crentes.
Vale a pena conhecer e estar atento a estas experiências de abertura aos novos tempos por ali passam.

2006-07-04

Rainha Santa, festa em Coimbra

Santa Isabel de Portugal assistindo uma doente.
1798/1800, Francisco Goya,
Museu Lázaro Galdiano, Madrid, Espanha.
imagem do «portal da história» (www.arqnet.pt)

do Evangelho de Hoje

Mt. 8,23-27.

... e continua o apelo à Fé:

«Porque temeis, homens de pouca fé?»

2006-07-02

Explosivos de esperança!

«[As] assembleias litúrgicas, se forem tomadas a sério, podem acontecer coisas absolutamente extraordinárias. Os cristãos reúnem-se porque não podem conformar-se com este mundo assente na injustiça. É preciso preparar explosivos para rebentar com ela. Esses explosivos são fabricados com poemas, contos, provérbios, parábolas, música, pintura, arquitectura, etc. «Só a arte e a poesia nos libertam. Porque dizem "não, não e não" ao necessário, ao despotismo do facto e dos balanços. Um poema é o mais forte dos agentes secretos».
Embora os poemas sejam «grandes explosivos de esperança», não bastam para desenvolver um processo contínuo de dizer "não" ao que estraga a vida e "sim" àquilo que faz dela um caminho para a alegria. A liturgia cristã, e sobretudo a Eucaristia, para a qual os cristãos são convidados, Domingo após Domingo, é não só um acontecimento para os olhos, para os ouvidos, para todos os sentidos, mas um acontecimento de transformação da mente e do coração, um acontecimento da graça divina. Por outro lado, o que aí se passa não é para ficar entre muros. Uma Missa, que não seja uma rotina ou um concentrado de mau gosto, está cheia da semana anterior e abre um novo espaço de transformação: «a luta continua... todos para a rua». Este velho slogan esquerdista devia ser a palavra de ordem da Eucaristia. »

Frei Bento Domingues, hoje, no Público

2006-06-29

Evangelho de Domingo, 2 de Julho

S. Marcos 5,21-24.35-43.
Depois de Jesus ter atravessado, no barco, para a outra margem, reuniu-se uma grande multidão junto dele, que continuava à beira-mar.
Chegou, então, um dos chefes da sinagoga, de nome Jairo, e, ao vê-lo, prostrou-se a seus pés e suplicou instantemente: «A minha filha está a morrer; vem impor-lhe as mãos para que se salve e viva.»
Jesus partiu com ele, seguido por numerosa multidão, que o apertava. Ainda Ele estava a falar, quando, da casa do chefe da sinagoga, vieram dizer: «A tua filha morreu; de que serve agora incomodares o Mestre?»
Mas Jesus, que surpreendera as palavras proferidas, disse ao chefe da sinagoga: «Não tenhas receio; crê somente.» E não deixou que ninguém o acompanhasse, a não ser Pedro, Tiago e João, irmão de Tiago.
Ao chegar a casa do chefe da sinagoga, encontrou grande alvoroço e gente a chorar e a gritar. Entrando, disse-lhes: «Porquê todo este alarido e tantas lamentações? A menina não morreu, está a dormir.» Mas faziam troça dele. Jesus pôs fora aquela gente e, levando consigo apenas o pai, a mãe da menina e os que vinham com Ele, entrou onde ela jazia.
Tomando-lhe a mão, disse: «Talitha qûm!», isto é, «Menina, sou Eu que te digo: levanta-te!» E logo a menina se ergueu e começou a andar, pois tinha doze anos. Todos ficaram assombrados. Recomendou-lhes vivamente que ninguém soubesse do sucedido e mandou dar de comer à menina.

2006-06-28

Do evangelho de hoje


Toda a árvore boa dá bons frutos e
toda a árvore má dá maus frutos.

2006-06-27

do Evangelho de Hoje

Mt. 7,6.12-14.
«Portanto, o que quiserdes que vos façam os homens, fazei-o também a eles, porque isto é a Lei e os Profetas.»

2006-06-26

O essencial

Vale a pena ler o artigo de João César das Neves, no DN:

«Vivemos numa daquelas raras épocas que não sabe bem o que pensar acerca do Céu e do Inferno. A confusão nesta questão, de longe a mais decisiva de todas, é estranha porque, nos seus aspectos básicos, as coisas são realmente muito simples.
Primeiro, a eternidade não é, como tanta gente pensa, uma infinidade de tempo. Pelo contrário, a eternidade é a ausência do tempo, o "fim dos tempos". Isso significa que nessa situação perderemos este nosso terrível defeito de viver apenas um momento de cada vez e teremos a vida em pleno. Visto de outra forma, na eternidade as nossas opções tornam-se definitivas, consagradas acima do tempo, como a cerâmica ao sair do forno. Na eternidade cada um de nós viverá em integridade a opção básica a que decidiu entregar a sua vida.
O segundo elemento desta questão é que Deus nos ama apaixonadamente, a todos e a cada um, porque "Deus é amor" (1 Jo 4, 8 e 16). Assim, na Sua própria natureza, Deus quer a total felicidade para qualquer pessoa. Isso significa que Deus não condena ninguém. Ele leva sempre todos para o Céu.»

2006-06-24

Eco do Evangelho de DOMINGO, 25 Junho

Marcos 4,35-41.
Naquele dia, ao entardecer, disse: «Passemos para a outra margem.»
Afastando-se da multidão, levaram-no consigo, no barco onde estava; e havia outras embarcações com Ele.
Desencadeou-se, então, um grande turbilhão de vento, e as ondas arrojavam-se contra o barco, de forma que este já estava quase cheio de água. Jesus, à popa, dormia sobre uma almofada.
Acordaram-no e disseram-lhe: «Mestre, não te importas que pereçamos?»
Ele, despertando, falou imperiosamente ao vento e disse ao mar: «Cala-te, acalma-te!»
O vento serenou e fez-se grande calma.
Depois disse-lhes: «Porque sois tão medrosos? Ainda não tendes fé?»
E sentiram um grande temor e diziam uns aos outros: «Quem é este, a quem até o vento e o mar obedecem?»

2006-06-23

Nem só no Porto é S. João

A noite de S. João [em Arraiolos], Dordio Gomes, 1927
Para saber mais sobre S. João clique aqui (sugestão de umamigo)

logo já é SÃO JOÃO

evangelho para amanhã: Lucas 1,57-66.80.
Entretanto, chegou o dia em que Isabel devia dar à luz e teve um filho. Os seus vizinhos e parentes, sabendo que o Senhor manifestara nela a sua misericórdia, rejubilaram com ela. Ao oitavo dia, foram circuncidar o menino e queriam dar-lhe o nome do pai, Zacarias. Mas, tomando a palavra, a mãe disse: «Não; há-de chamar se João.» Disseram-lhe: «Não há ninguém na tua família que tenha esse nome.» Então, por sinais, perguntaram ao pai como queria que ele se chamasse. Pedindo uma placa, o pai escreveu: «O seu nome é João.» E todos se admiraram. Imediatamente a sua boca abriu-se, a língua desprendeu-se-lhe e começou a falar, bendizendo a Deus. O temor apoderou-se de todos os seus vizinhos, e por toda a montanha da Judeia se divulgaram aqueles factos. Quantos os ouviam retinham-nos na memória e diziam para si próprios: «Quem virá a ser este menino?» Na verdade, a mão do Senhor estava com ele. Entretanto, o menino crescia, o seu espírito robustecia-se, e vivia em lugares desertos, até ao dia da sua apresentação a Israel.

2006-06-22

do Evangelho de Hoje

Mateus 6,7-15
«Rezai, pois, assim:
'Pai nosso, que estás no Céu, santificado seja o teu nome, venha o teu Reino; faça-se a tua vontade, como no Céu, assim também na terra.
Dá-nos hoje o nosso pão de cada dia; perdoa as nossas ofensas, como nós perdoámos a quem nos tem ofendido; e não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do Mal.’
Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também o vosso Pai celeste vos perdoará a vós. Se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também o vosso Pai vos não perdoará as vossas.»