Mostrar mensagens com a etiqueta União Europeia. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta União Europeia. Mostrar todas as mensagens

2012-10-16

Nobel da Paz


Os 500 milhões de cidadãos da U.E. receberam o Prémio Nobel da Paz

Houve um francês, político e chefe militar genial, que quis com os seus exércitos “unificar” a Europa sob a bandeira francesa.
E falhou! Foi Napoleão Bonaparte.
Houve um alemão orador sem igual, que no seu combate pela “unificação” da Europa sob a bandeira germânica, a devastou com o seu poder militar.
E falhou! Foi Adolfo Hitler.

Houve um francês, que propôs que as fontes de energia essenciais para as indústrias da Alemanha e da França, o carvão e o aço, ficassem dependentes de uma Alta Autoridade comum e aberta à participação de outros países europeus. E do outro lado da fronteira um alemão aceitou o projecto.
O francês era Robert Schuman e o alemão Konrad Adenauer.
E conseguiram a reconciliação franco-alemã essencial para a reconciliação europeia!

Assim nasceu a 9 de Maio de 1950 a Comunidade Europeia do Carvão e do Aço, que esteve na origem da União Europeia.
E já passaram 62 anos de paz e sem guerra entre grandes nações da Europa, o que nunca tinha acontecido até então.

A quem vai a História dar razão?
Ao poder das armas que destrói para dominar?
Ou à fraqueza da reconciliação, que quer viver na solidariedade?

Esta construção europeia que agora recebeu o prémio Nobel da Paz assenta sobre estes pilares: a paz, a liberdade, a solidariedade, a aproximação dos povos, a democracia e a tolerância.

Se o Robert Schuman e  o Konrad Adenauer estivessem vivos hoje,  certamente diriam:”O prémio Nobel não é para nós dois, mas sim para cada um dos 500 milhões de cidadãos europeus que querem viver em paz!”

 frei Eugénio Boléo op

 Bruxelas, 15 de Outubro de 2012

2010-10-18

Ainda as declarações de Angela Merkel...

Concordo que não é uma boa notícia para a Europa, se ficarmos apenas nas sondagens e na constatação dos factos, sem se querer ver o porquê e como melhorar a situação.
A meu ver a questão não tem a ver principalmente com a religião, mas sim com a cultura, os costumes as relações familiares e a ligação com o pais de origem, a Turquia (neste caso da Alemanha).

Pelo que eu vou vendo por estas bandas, o que interessava aos países receptores de imigrantes era a força de trabalho e muito pouco se fez, que eu saiba, para que esses imigrantes pudessem "dar um salto cultural" sobretudo as mulheres que estão na base de muitas sociedades inclusive a turca.

Não tenho estatísticas, mas bastantes jovens trabalhadores turcos vão casar com raparigas turcas da Turquia que depois nos países de imigração em elevada percentagem se ocupam dos filhos em casa e assim conhecem mal a língua, as instituições e a cultura do pais onde vivem: Podem viver de manhã à noite dentro do meio turco.
A situação é diferente entre os turcos e turcas que estudam para lá do mínimo obrigatório e que se casam entre si. São os “turco-descendentes” como os “luso-descendentes ou os “ítalo-descendentes” e outros, que se vão distanciando dos costumes das terras de origem dos pais.
A meu ver é a boa altura de nos preocuparmos esta questão da língua e culturas dos países de acolhimento e paralelamente se criar interesse pelas culturas e costumes dos países de emigração.

Algo de semelhante se passa dentro das Igrejas com a chegada de fiéis de origem estrangeira. Os católicos de Portugal, das Filipinas, da Itália, etc., no Reino Unido, os evangélicos em Portugal, os ortodoxos ucranianos nos países do continente americano, etc.

Seria bom que houvesse quem se interessasse por estas questões, que são bem importantes e que não se podem deixar ao Deus-dará.

frei Eugénio em Bruxelas, com imigrantes portugueses.

PS - Já agora sugiro que consultem o blog que é indicado aqui ao lado: www.raizesdaca.blogspot.com que é uma pequenina voz dos portugueses que vivem na Bélgica.

2009-12-01

No dia em que o Tratado de Lisboa entra em vigor

Herman Van Rompuy, o Primeiro Presidente do Conselho Europeu, faz férias de autocaravana e escreve versos em japonês.
E os católicos ferrenhos podem Dar graças a Deus pois o Sr. Van Rompuy também é católico praticante!

Para o cargo de Alta Representante da União para a Política Externa e de Segurança de carácter permanente foi nomeada Catherine Margaret Ashton, política trabalhista britânica, que foi líder da Câmara dos Lordes e Lord Presidente do Conselho.

Aqui fica a notícia:

A UE escolhe desconhecidos para novos cargos de topo

EUOBSERVER / BRUSSELS – Os líderes da UE escolheram o Primeiro Ministro belga Herman Van Rompuy para primeiro presidente do Concelho Europeu, enquanto a comissária de comércio inglesa Catherine Ashton será a chefe de política estrangeira do bloco.

Van Rompuy, da família política do centro-direita é um experiente economista e escreve Haiku (verso japonês) e é conhecido pelo seu estilo moderado, que inclui um humor autodeprecatório e férias de campismo.

A decisão presidencial – nomeando uma pessoa de um pequeno país sem perfil internacional – confirma a especulação das recentes semanas de que a maioria dos estados membros quiseram escolher alguém cujo papel principal será mais o de um estabilizador interno do que o de um abridor de portas em Washington e Moscovo.

Ele mencionou a importância dos estados membros e da sua diversidade e afirmou que iria “fazer avançar as posições que o concelho aprovar” nos encontros internacionais sem passar por cima do presidente da Comissão Europeia.

Sendo o presidente da UE um homem, de um pequeno país e do centro-direita, a senhora Ashton faz o equilíbrio em termos de sexo, sendo da esquerda e de um país grande..

O equilíbrio destes critérios faz parte de qualquer grande decisão da UE, com os conservadores reclamando o lugar de presidente no início do jogo e a esquerda dizendo que o topo da diplomacia tinha de ser um dos seus.

De: News from EUobserver.com (traduzido pelo António Alte da Veiga)