2009-05-02

A Vida questiona o Evangelho no 4.º domingo da PÁSCOA

Jo. 10,11-18.
Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a sua vida pelas ovelhas.
O mercenário, e o que não é pastor, a quem não pertencem as ovelhas, vê vir o lobo e abandona as ovelhas e foge e o lobo arrebata-as e espanta-as, porque é mercenário e não lhe importam as ovelhas.
Eu sou o bom pastor; conheço as minhas ovelhas e as minhas ovelhas conhecem-me, assim como o Pai me conhece e Eu conheço o Pai;
e ofereço a minha vida pelas ovelhas
.

Tenho ainda outras ovelhas que não são deste redil. Também estas Eu preciso de as trazer e hão-de ouvir a minha voz; e haverá um só rebanho e um só pastor.
É por isto que meu Pai me tem amor: por Eu oferecer a minha vida, para a retomar depois.
Ninguém ma tira, mas sou Eu que a ofereço livremente. Tenho poder de a oferecer e poder de a retomar. Tal é o encargo que recebi de meu Pai.»

1 comentário:

  1. Comentário ao Evangelho do dia feito por
    Santo António de Lisboa (c. 1195-1231), franciscano, Doutor da Igreja
    Sermões para os domingos e as festas dos santos (trad. Bayart, Eds. franciscanas 1944, p. 140)

    na página do «Evangelho Quotidiano»:

    ««Eu sou o bom pastor». Cristo pode dizer com propriedade «Eu sou». Para Ele nada pertence ao passado nem ao futuro: tudo Nele é presente. É o que Ele diz de Si mesmo no Apocalipse: «Eu sou o Alfa e o Ómega, Aquele que é, que era e que há-de vir, o Todo-Poderoso» (Ap 1, 8). [...]
    Lemos ainda em Isaías: «É como um pastor que apascenta o rebanho [...], leva os cordeiros ao colo e faz repousar as ovelhas que têm crias» (Is 40, 11). [...] Com efeito, ao conduzir o seu rebanho à pastagem, ou ao regressar de lá, o bom pastor reúne todos os cordeirinhos que ainda não conseguem andar; toma-os nos braços e leva-os junto ao peito; leva também as ovelhas que vão dar à luz e as que acabaram de ter os filhos. Assim faz Jesus Cristo: dia após dia alimenta-nos com os ensinamentos do Evangelho e os sacramentos da Igreja. Reúne-nos nos Seus braços, estendidos sobre a cruz, «para congregar na unidade os filhos de Deus que estavam dispersos» (Jo 11, 52). Aconchega-nos no seio da Sua misericórdia, como uma mãe aconchega o seu filho.»»

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